Durante o ano de 2012, foram consumidos quase 924 milhões de litros de bebidas alcoólicas em Portugal. Ou seja, por dia, os portugueses beberam 2,5 milhões de litros, um valor que está em queda em relação aos anos anteriores. A cerveja reúne as preferências dos consumidores, com 483 milhões de litros, logo seguida do vinho, com quase 415 milhões.
 
Segundo dados do Internacional Wine and Spirit Research (IWSR), instituto internacional que analisa dados de consumo em 115 países, Portugal está em 34º lugar da lista dos países onde o consumo é maior, ranking liderado pela China, com 65,9 mil milhões de litros de bebidas alcoólicas consumidas. Em segundo lugar estão os EUA, com 29,4 mil milhões de litros e em terceiro o Brasil, com 14 mil milhões.
 
Quanto ao consumo per capita, Portugal está em 35º lugar do ranking com 103,5 litros em 2012. Ressalve-se que estes valores referem-se aos litros de bebidas alcoólicas na forma em que são consumidas, não sendo contabilizados os litros de álcool puro, o que faz com que muitos dos países do top 10 sejam consumidores de cerveja, bebida em que o volume consumido é alto.
 
Mário Moniz Barreto, secretário-geral da Associação Nacional das Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), explica que esta descida moderada se deve a três fatores: mudança de hábitos de consumo, o aumento de impostos em algumas bebidas e claro, também à atual recessão económica. 
 
Com a crise, é também comum haver "transferência de consumos, devido ao preço", salienta. E isto mesmo mostra os dados do IWSR, que fazem uma projeção para 2018 do mercado português: é que embora o consumo registe uma ligeira subida - 1,1% para 984 milhões de litros, haverá uma transferência do vinho para a cerveja, já que o primeiro registará uma pequena queda 0,1% e o segundo uma subida de 2,1%. Já as bebidas espirituosas perdem também 0,1%.
 
Fonte: Dinheiro Vivo.
 
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Cerca de 40% dos portugueses com idades entre os 20 e os 39 anos considera a música um dos principais fatores que influenciam a escolha do seu destino de férias, revela o Relatório Global de Tendências de Consumo sobre Música e Viagens da eDreams, a maior agência de viagens online da Europa.

Este novo relatório indica que 25% dos portugueses com idades entre os 20 e os 29 anos tem na música um dos fatores que mais pesa na escolha do destino para férias, situação que influencia também 15% dos utilizadores com idades entre os 30 e os 39 anos e em 14% dos cidadãos portugueses entre os 40 e os 49 anos.

Já entre os chamados Baby Boomers (com idades dos 50 aos 59 anos) apenas 10% dos inquiridos admitiram ser influenciados pela música na hora de escolher o destino de férias.

Em média, a música é um fator de influência na escolha do destino de férias para 16,3% dos portugueses, com as cidades de Beja e de Viseu a surgirem no topo dos locais com mais preocupações a este nível - 33% e 29%, respetivamente.

O estudo da eDreams indica que os portugueses demonstram gostar de viajar para assistir a concertos ou festivais. Cerca de 15% já viajou para outro país especialmente para assistir a um concerto da sua banda/artista preferidos, enquanto 40% dos inquiridos - a maior percentagem entre todos os cidadãos dos países europeus que participaram neste estudo – admitiu que viajaria para um país diferente para assistir a um concerto da sua artista/ banda preferida caso o preço dos bilhetes, dos voos e do hotel tivessem valores semelhantes aos praticados no seu próprio país ou cidade.

Música local serve de inspiração
Questionados sobre o estilo de música que mais os inspira a viajar, os portugueses elegem claramente o Samba (38%), o Reggae da Jamaica (36%) e o Jazz de Nova Orleães (33%) como principais referências musicais, estilos que agradam a todos os escalões etários em diferentes doses.

O Samba recolhe a maioria das preferências nos maiores de 60 anos (53%) e nos portugueses entre os 40-49 anos (38%), enquanto o Reggae é o estilo preferido por 43% dos inquiridos com mais de 60 anos e por 38% dos portugueses entre os 40 e os 49 anos; o Jazz cativa sobretudo as faixas etárias entre os 30-39 anos (36%) e os portugueses com mais de 60 anos (38%).

O estudo analisou também os hábitos de consumo musical dos portugueses quando estão em férias, concluindo que 53% dos inquiridos consome o mesmo tipo de música em férias daquela que ouve em casa no resto do ano.

No entanto, 33% gostam de ouvir música e artistas locais quando estão de férias e sempre que possível procuram conhecer a música dos locais para onde vão viajar (10%) ou, em alternativa, guardam músicas locais para ouvir depois das férias (17%).

Neste contexto 27% dos portugueses tem tendência para ouvir música mais calma/relaxante quando está de férias, comparando com o tipo de música que ouve durante o resto do ano.
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quarta, 06 novembro 2013 21:13

Eventbrite divulga estudo sobre EDM

A "EDM" (Electronic Dance Music) ou música de dança eletrónica continua a comandar o mundo a uma velocidade estonteante. Para melhor compreender o movimento e envolvimento da cultura eletrónica, a Eventbrite - plataforma online líder de mercado na venda de bilhetes, e que em 2013, vendendo ingressos em 28 países, quadruplicou a venda de ingressos na categoria "EDM", conduziu um detalhado estudo online sobre consumidores de música e eventos.
 
O estudo foi realizado no passado mês de maio a 1.019 adultos norte-americanos e abrangeu diferentes factores-chave de comportamentos entre fãs de música "EDM" e fãs de outros estilos musicais.
 
Confere o gráfico em baixo e dá a tua opinião.
 
 
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Segundo um estudo de duas universidades austríacas, a de Viena e a de Innsbruck, ouvir música provoca uma dilatação nas pupilas. Segundo o Daily Mail, a conclusão surgiu depois de um grupo de investigadores ter analisado a reação ocular de um conjunto de participantes por via de um dipositivo a laser.
 
Para os investigadores, o conteúdo da música e a emoção que provoca é capaz de influenciar a dilatação das pupilas, sendo que esta é mais intensa quando a música é a preferida ou tem um papel importante na vida da pessoa, isto é, quando está relacionada com um determinado momento, como o nascimento de um filho, um pedido de casamento, uma viagem ou até mesmo um óbito. 
 
Para este estudo foram convidados 30 voluntários que avaliaram 80 excertos de piano com base no seu estado emocional, enquanto outros 30 voluntários, a quem não foi revelado o intuito do estudo, foram desafiados a ouvir as mesmas peças musicais com um dispositivo a laser a avaliar os seus olhos. No final, estes últimos participantes tiveram que descrever a sua relação com a música.
 
Bruno Gingras, um dos autores, revelou que este estudo percebeu que a música não só consegue interferir diretamente com o estado do olho, como a medição da pupila pode ser uma “ferramenta promissora” para analisar reações emocionais à música.
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Um estudo realizado por profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte e que foi apresentado esta quinta-feira no congresso da Sociedade Portuguesa de Alcoologia, no Porto, concluiu que o confinamento imposto pela pandemia mudou os padrões de consumo de álcool em três de cada quatro utentes que estavam a ser seguidos na consulta de etilo-risco do Hospital de Santa Maria.
 
"Primeiro, as pessoas não tinham como comprar álcool, depois, começou a ser levado a casa pelas empresas de take-away. Mas, até aí, alguns doentes tiveram sintomas de privação e alguns necessitaram mesmo de internamento e apoio nas consultas para a privação que estavam a sentir, relativamente a esta [álcool] e outras dependências", explicou à Agência Lusa, Fátima Ismail, uma das coordenadoras do estudo, acrescentando que seria essencial que se fizesse um estudo ao consumo de álcool na população em geral.
 
"Se os dados indicam um aumento na venda de bebidas alcoólicas, alguém as está a consumir. Provavelmente, é a população a consumir em excesso e isso era importante perceber, pois pode trazer mais tarde problemas de saúde pública que se poderiam prevenir", acrescentou.
 
Este estudo avaliou 154 doentes e terá uma segunda parte para apurar se existiram alterações aos dados já apresentados.
 
À Lusa, Maria João Gonçalves, outra das coordenadoras do estudo, considerou que a área das dependências é "um pouco abandonada" e defende mais investigação.
 
"Há pouca gente a investir nas dependências e a considerar que é uma doença. As pessoas não consomem porque querem, há uma vulnerabilidade e isto precisa de ser abordado numa consulta especializada. Há muita carência de investigação na área das dependências em geral", afirmou Maria João Gonçalves, que é médica interna de formação específica de psiquiatria.
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Segundo novos dados divulgados, durante o salto de pára-quedas, Baumgartner atingiu 843,6 milhas por hora (cerca de 1357 km/h), o que corresponde a «Mach 1,25», ou 1,25 vezes a velocidade do som. Este número é 16 km/h mais rápido do que inicialmente se pensava.
 
Outro número que também inspirou alguns enganos foi a altitude a que saltou. Felix partiu para o salto de uma altura 75 metros mais alta do que as estimativas iniciais. "Ele saltou de uma altura um pouco mais elevada, mas na realidade ele também atingiu velocidades um pouco mais altas, o que é muito excitante", disse Art Thompson, director técnico do projecto patrocinado pela Red Bull.
 
Os dados da experiência também mostraram que, com o equipamento certo e treino apropriado, há a «possibilidade remota» de uma equipa de astronautas sobreviver a uma queda daquela altura, mesmo sob as condições em que morreram sete profissionais do Espaço durante o desastre de Columbia.
 
Recorde-se que Baumgartner tornou-se no primeiro ser humano a atingir a barreira da velocidade do som com apenas o seu corpo, saltando de uma cápsula suspensa por um balão aerodinâmico sobre o Novo México, em Outubro.
Durante meio minuto, o skydiver caiu em velocidades supersónicas com um fato pressurizado, mantendo os batimentos cardíacos abaixo dos 185 por minuto, sendo que a sua respiração também se manteve «estável».
 
Para Brian Utley, oficial que mediu os valores para determinar o recorde, o «achado» de Baumgartner foi «bastante notável».
Utley explicou que pôde concluir, segundo os dados fornecidos pelo fato de Baumgartner, que Felix atingiu o pico de velocidade quando estava a 27,8 km, já com 50 segundos de salto, e deixou «o campo da velocidade supersónica» aos 23 km, numa altura em que já ia com 64 segundos de salto.
Note-se que o salto, do início ao fim, durou quatro minutos e 20 segundos, e o pára-quedas foi aberto para cumprir os últimos 1.500 metros de queda.
 
Durante o período em que caía a velocidades supersónicas, Felix entrou em rotação «de parafuso» durante cerca de 13 segundos, girando sobre si aproximadamente 60 vezes por minuto.
Baumgartner rodou 14 a 16 vezes antes de usar o corpo para retomar o controlo da queda. O cérebro do skydiver sofreu pressões de 2G, ou seja, duas vezes a força da gravidade.
 
Cerca de 52 milhões de pessoas acompanharam o salto através do Youtube.
 
Baumgartner comentou que a equipa de engenheiros e técnicos que o acompanharam no projecto "quebraram barreiras nas suas áreas", tanto como ele “quebrou a barreira do som”.
 
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domingo, 24 maio 2015 16:15

Tequila emagrece e combate a diabetes

 

Tequila, sal e limão: são os ingredientes necessários para beber um shot desta bebida mexicana, que é benéfica para a saúde. Um novo estudo realizado pelo investigador Mercedes G. López confirmou recentemente que a tequila contém açúcares que diminuem os níveis de glucose no sangue, em pessoas com diabetes tipo 2 e pode ainda contribuir para a perda de peso em pessoas obesas.
 
O açúcar natural que é encontrado na planta agave-azul, de onde é feita a tequila, age como uma fibra dietética que ajuda as pessoas obesas a sentirem a barriga cheia. O investigador deste estudo descobriu também que este ingrediente aumenta a quantidade de insulina.
 
Para confirmar a veracidade destes resultados, os cientistas usaram o açúcar natural da agave-azul na água de ratos, que se sentiram menos atraídos à comida e os níveis de glucose reduziram.
 
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Um estudo publicado no site da organização Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revela que não gostar de música pode resultar da atividade reduzida em certas áreas do cérebro.
 
Utilizando a técnica de Imagem por Ressonância Magnética, um grupo de investigadores descobriu que as pessoas que não gostam de música tinham menor fluxo de sangue nas redes de recompensa do cérebro quando expostas a uma melodia, sugerindo que podem ter menos ligação funcional entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
 
Conforme indica o Daily Mail, para este estudo os investigadores analisaram a atividade cerebral de três grupos de 15 participantes, sendo que cada grupo representava uma atitude diferente em relação à música. Para o primeiro grupo a música era indiferente, o segundo tinha uma relação ‘normal’ com a música e no terceiro grupo os participantes retiravam muito prazer da música.
 
O grupo com uma resposta “acima da média” à música mostrou ter uma ligação melhorada entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
 
Segundo os autores, "o estudo fornece provas diretas que apoiam o modelo de recompensa-interação do córtex auditivo pelo prazer musical subjacente: as pessoas que não sentem esse prazer têm respostas seletivamente reduzidas nesse sistema. As pessoas que são especialmente sensíveis à recompensa musical, inversamente, parecem mostrar uma interação aprimorada".
 
Fonte: Notícias ao Minuto.
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A música é capaz de provocar as mais fortes sensações e uma das mais fascinantes é descrita por algumas pessoas como um "orgasmo da pele". Escreve a BBC que esse "orgasmo" carateriza-se por arrepios ou formigueiros que percorrem o corpo e são provocados por algumas músicas.
 
Psyche Loui, violinista e pianista, além de ser psicóloga e investigadora de neurologia, conta à estação britânica que teve esta sensação quando ouviu o Concerto No. 2 para piano de Rachmaninov. No entanto, existem uma série de outras músicas com as quais isso pode acontecer.
 
Normalmente o nosso corpo apenas reage de forma tão intensa em situações que possam garantir ou ameaçar a nossa sobrevivência - a comida pode fazê-lo, bem como o ato sexual. Ou até um assustador passeio numa montanha russa. Mas o ato de ouvir música não parece encaixar em nenhuma dessas categorias.
 
Tal como aconteceu com Loui, muitas pessoas são capazes de distinguir o que lhes provoca essas sensações. Assim, através desses relatos, a psicóloga e violinista foi capaz de perceber quais são as caraterísticas das músicas que mais facilmente podem desencadear estas sensações. Por exemplo, mudanças na harmonia, saltos dinâmicos na melodia e notas dissonantes que chocam com a melodia principal estão entre os "culpados".
 
No youtube existe uma playlist com músicas que podem criar "orgasmos da pele". Entre outros, encontram-se músicas de Adele, Céline Dion e Oasis.
 
A investigadora acredita que um dos principais responsáveis por esta sensação é a forma como o nosso cérebro lida com as expetativas. Se a música for muito convencional não vai captar a nossa atenção, mas se for um registo muito fora do comum, o cérebro interpretará o som como ruído. Por isso, uma música que nos cause um "orgasmo" deve estar algures entre a familiaridade e o incomum.
 
A antecipação e a resolução das nossas expetativas provoca a liberação de dopamina, um neurotransmissor, que age em duas regiões-chave do cérebro pouco antes e logo após o "orgasmo". Este é o mesmo químico que é libertado no corpo quando uma pessoa está sob o efeito de drogas ou quando tem relações sexuais.
 
Esta investigação pode assim ajudar a explicar o facto de considerarmos algumas músicas "viciantes". Quando mais familiarizados estamos com uma música mais intensas podem ser as sensações de orgasmo, uma vez que ultrapassado a surpresa acabamos por condicionar a emoção que obtivemos com aquela música.
 
"As nossas experiências autobiográficas interagem com os dispositivos musicais para que todos encontremos uma diferente parte da música recompensadora", afirmou a artista à BBC.
 
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A vida de artista nem sempre é fácil. Segundo um estudo feito pela Help Musicians UK, uma associação de caridade, mais de 60% dos músicos já esteve em depressão ou sofreu alguns problemas psicológicos. Cerca de 71% dos artistas questionados afirmaram que as digressões causam muito stress.
 
O produtor Mat Zo, em entrevista ao jornal The Guardian, confessou que “99% de andar em digressão é: aeroportos, hotéis (...). Para as pessoas com ansiedade, os quartos de hotel são como celas de prisão”. Segundo os especialistas que realizaram o estudo, a grande oscilação entre os estados de euforia, em palco, e de maior tranquilidade no regresso a casa, explica também a causa das depressões e doenças psicológicas.
 
Para evitar este problema de saúde, os músicos devem ter um grande apoio por parte da família e amigos, domir horas suficientes, evitar o consumo de drogas e beber álcool com moderação.
 
 
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