Imaginem um metaleiro a tratar dos teus gigs de DJ de house... não liga pois não?!
(...) esta questão é tal e qual como numa relação amorosa, pode ser um pau de dois bicos: Ou uma prisão e foco de tensão, ou um descanso e sensação de companheirismo e foco.
O "Top 100" da revista inglesa continua a ser a sua principal fonte de receitas, quer através da publicidade no formato físico, quer na sua página web e tornou-se numa das principais referências de quem contrata artistas para grandes eventos e festivais.
Há no entanto algumas diferenças entre os artistas de topo sobre a maneira como encaram a sua posição neste "Top 100". Enquanto alguns (como Dimitri Vegas & Like Mike, entre outros) gastam verdadeiras fortunas em campanhas online a pedir o voto e em publicidade, há outros que referem que "nunca pediram, nem vão pedir o voto para este tipo de votações". Ainda recentemente Martin Garrix o disse numa entrevista, apesar de ter sido o número um, três anos consecutivamente, 2016, 2017 e 2018.
Mas a realidade é mesmo essa, o "Top 100" da revista britânica há muito que não é um "Top 100 DJs" (apesar do nome) mas sim uma tabela de popularidade dos artistas!
Obviamente a popularidade dos artistas também vem do seu bom trabalho, dos seus bons sets nos grande eventos/clubes, do sucesso dos seus temas na rádio, nas listas de vendas, etc. Pelo menos deveriam ser esses os factores mais importantes, na minha opinião, para a popularidade do artista. Mas o certo é que se todo esse bom trabalho que o artista faz, nas várias vertentes, não for bem divulgado, à escala global, este não atinge a popularidade que necessita para um dia poder entrar numa lista como o "Top 100 DJs". Por isso, na minha opinião, há muitos anos que este "Top 100 DJs" é um concurso de popularidade e é assim que o devemos ver. (Os meus parabéns ao Kura e ao meu amigo Diego Miranda pelas posições #40 e #55).
Carlos Manaça
DJ e Produtor
www.facebook.com/djcarlosmanaca
(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)
É Verão, "Silly Season" e a melhor altura de trabalho, com mais mercado para os DJs, com mais público na rua, com mais dinheiro para gastar.
Um simples DJ acaba por ser como uma banda de covers, nunca toca as suas músicas mas sim os sucessos das outras bandas.
Há muita gente que não consegue perceber que uma agência ou agente não é um centro de emprego, não é uma organização sem fins lucrativos...
Um artista tem de olhar para si como um produto. Produto esse que tem de ser constantemente promovido/divulgado e que seja "apetecível" a sua aquisição.
Do outro lado da barricada, com a mesma irada tinta, imprimem-se notas para pagar um cachet que se acredita milionário.
João Casaleiro
CEO Agência DO HITS
O lugar que ocupa na DJ MAG representa mais ou menos concertos ao longo do ano e ainda um aumento ou diminuição de cachet.
Infelizmente (ou talvez não) não sou dos produtores que demoram 4 horas a fazer uma música.
Não há nada melhor que levarmos o nosso tema novo a “testar” a um club/evento.
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