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O Tágide Wine & Tapas Bar, situado em pleno Chiado, em Lisboa, apresenta a sua nova Carta de Cocktails em que o gin é rei e que combina ingredientes como o pepino, pétalas de rosa, tomilho, manjericão, alecrim, azeitonas, morangos, maçã, citrinos e elementos botânicos.

"Ninfa do Tejo", criado em homenagem aos amantes de Lisboa, é apresentado como a estrela desta carta, que inclui cocktails para todos os gostos. Para acompanhar a vasta seleção de tapas/petiscos, tipicamente portugueses, com o toque gourmet do chef Luís Santos.

O Tágide Wine & Tapas Bar está aberto de segunda-feira a sábado, das 12 às 15 horas e das 20 às 24 horas. À sexta-feira, das 19:30 às 23:30 horas, há jazz. O bar encerra ao domingo.
 
 
Publicado em Nightlife
segunda, 06 janeiro 2014 21:23

Boiler Room regressa a Lisboa

A 17 de janeiro, na semana de arranque da fase de candidaturas para a edição da Red Bull Music Academy de 2014 - que vai levar um grupo de cientistas do futuro sónico até Tóquio para partilhar skills e visão - a Academia traz de volta à cidade de Lisboa um evento lendário. E não poderia fazer mais sentido celebrar a capital Japonesa, não fosse em Tóquio que acontece o Club Domune, um dos pioneiros e líder de audiência de live streaming em formato clubbing.

 
Este, define-se como um conceito inovador, abraçado desde a primeira hora pela Red Bull Music Academy. Heróis do subsolo da música eletrónica invadem locais secretos em capitais icónicas do planeta - Londres, Berlim, Nova Iorque, Los Angeles... - e, na companhia de um número limitado de convidados, transmitem em live streaming para o globo inteiro uma celebração musical sem regras, levada a cabo com ferramentas como decks, synths, drum machines, microfones e laptops.
 
Depois de um primeiro Boiler Room em Lisboa que superou todas expetativas em intensidade e em adesão, a fasquia continua alta, e nem o céu é o limite, juntando de novo um leque improvável de artistas nacionais como BRANKO (Buraka Som Sistema/Enchufada), Moullinex & Xinobi, Trikk, Octa Push, Rita Maia, DJ Marfox, Throes + The Shine e Twofold.
 
Há muitos motivos para celebrar, ou não fosse a antecipação a Tóquio 2014 um monumento em si - de olhos postos no futuro da música. Cada computador será um sound system - basta apontar os browsers no dia 17 de janeiro entre as 19 e as 00:15 horas para o site do evento.
 
Publicado em Eventos
terça, 15 fevereiro 2011 14:00

Lesboa Party em contagem decrescente

A festa de Carnaval da LESBOA PARTY já tem data marcada, local designado, artistas devidamente selecionados – aguarda apenas os foliões. Realiza-se no sábado, dia 5 de março, a partir das 23h30, no Museu da Carris, em Lisboa. Na cabine, o destaque vai para o espanhol Marc Galindo e para o DJ convidado: o italiano Enrico Arghentini, figura incontornável do circuito gay internacional.

Sem residência fixa, o local escolhido para a LESBOA PARTY foi, como já é tradição das festas Lesboa, criteriosamente selecionado. Desta vez, o Museu da Carris, em Lisboa, prepara-se para receber a edição de Carnaval daquela que é, desde 2006, a mais importante e concorrida festa LGBT e heterofriendly do país e uma das principais label parties da Europa, tendo sido recentemente eleita pelo jornal Folha de São Paulo como um dos eventos internacionais a não perder em 2011.

Independentemente da fantasia escolhida pelos foliões, a LESBOA PARTY de Carnaval será musicalmente irrepreensível. Atendendo a gostos variados, a música será a receita para uma noite de celebração e folia, à base de sonoridades sexys, eletrizantes e fisicamente irresistíveis, entre batidas de house/dance music e sons de toada eletrónica. Nos ecrãs, visuals com a assinatura dos residentes Razor Collective; na animação, go-go dancers internacionais [from Ibiza].
 
Habituada a enchentes, a LESBOA PARTY afirma-se pela sua aposta na música eletrónica, pela escolha de locais sempre imprevisíveis e pelo seu público-alvo [LGBT / heterofriendly], tendo feito de Lisboa um local melhor para se estar. A festa de Carnaval continuará a senda de sucesso de um evento de referência, sem mais do mesmo, ao qual é impossível resistir. O dress code não é obrigatório, um convite para dar asas à imaginação de cada um.

Bilhetes em pré-venda na bilheteira online Gaypartix [www.gaypartix.com/] e em Lisboa, na Magic Mushroom, Favela Chik, Bairru's Bodega, Pop Out Galeria/Bar e Aurélio Ramos.

Depois da edição de Carnaval, a LESBOA PARTY só regressa no início de OUTUBRO para a sua muito aguardada, e sempre tão falada, Festa de Aniversário.

Para mais informações:  www.lesboa.blogspot.com / www.twitter.com/lesboaparty.
 

 

Publicado em Eventos
O novo espaço jovem, dinâmico e especial que alia o design ao carácter cosmopolita da marca, está a surpreender todos os visitantes, desde a sua abertura no final do ano passado.
 
Resultante de uma parceria entre a marca Heineken e o Grupo Moiagest, o Heineken Grandcafé apresenta uma oferta diversificada de iguarias gastronómicas, desde o sushi fresquíssimo aos pequenos-almoços, aos snacks e, claro, sem faltar a cerveja que lhe dá o nome - Heineken. Este é um conceito já presente em outros aeroportos a nível global, como Amesterdão, Dubai e Miami.
 
Para quem todos os minutos contam, o serviço de take-away é a opção ideal, que conta com uma caixa de pagamento prioritária, para que ninguém perca o seu avião.
 
O Heineken Grandcafé está aberto todos os dias, das 6 às 22 horas, e será um espaço convívio para todos os que queiram desfrutar de um café e/ou de uma cerveja Heineken.
 
Publicado em Marcas
A agência Pepper foi a escolhida para levar a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa à edição deste ano do Rock in Rio. Esta é a primeira vez que a instituição participa num festival deste tipo, sob o lema "Por tua causa", em que vai ficar encarregue de acompanhar os festivaleiros da entrada até à saída do evento.

Em representação de todas as instituições da Santa Casa da Misericórdia, a ativação vai ter como pontos principais o stand central, a aposta nos valores nacionais presentes no palco Sunset e na nova montanha russa Jet Star.

A pensar na folia do público, a Santa Casa vai também marcar presença com um rastreio de alcoolemia. Outra iniciativa é a raspadinha Rock in Rio, uma aposta habitual, mas agora com a presença da Santa Casa.

A Pepper vai ter ainda a seu cargo diversas animações durante todo o festival, nos intervalos dos concertos e na zona VIP.
 
Publicado em Rock in Rio
quinta, 24 maio 2012 00:48

Palco Mundo: ensaio de luz e som

Imagens captadas há momentos atrás do ensaio de som e luz do Palco Mundo com a participação especial dos Sepultura e os Tambours du Bronx, na Cidade do Rock.
 
 
 
Publicado em Rock in Rio
A organização do maior evento de música e entretenimento do mundo apresentou, na tarde de ontem, a mais recente novidade do Rock in Rio: a Street Dance, um novo espaço cenográfico inspirado em Nova Iorque que pretende levar os diversos estilos de dança urbana à Cidade do Rock. Breakdancing, Hip-Hop e Funk Dance… o Parque da Bela Vista vai estar ao rubro!

Durante a apresentação, Roberta Medina, Vice-Presidente Executiva do Rock in Rio, referiu que “a Street Dance demonstra o empenho da organização em surpreender o público a cada edição. Este novo espaço inspirado em Nova Iorque vai trazer todo o espírito alegre e ritmado da dança urbana à Cidade do Rock. Lisboa vai ser a primeira a ver esta novidade, que depois segue para Madrid e, em 2013, para o Rio de Janeiro e Buenos Aires. Acreditamos que vai ser um verdadeiro sucesso”.   
 
Das 16H30 às 23H30 a dança urbana invade a Street Dance com diversas animações para o público, protagonizadas por um DJ e um MC e uma dance crew residente. Este novo espaço conta com Marina Frangioia como Diretora Artística. Bailarina, professora de dança e coreógrafa reconhecida, ganhou protagonismo junto do grande público quando fez parte do júri do concurso da SIC “Achas Que Sabes Dançar?”. A terminar o Mestrado em Criação Coreográfica Contemporânea na Escola Superior de Dança de Lisboa, Marina Frangioia trabalha regularmente com bailarinos e atores. Entre outros trabalhos, destaque para a Fábrica (work in progress), que criou para o Festival de Cinema de Animação de Lisboa.
 
“A street dance tem vindo a ganhar o seu espaço em Portugal e hoje as academias e escolas de dança contam com centenas de alunos entusiastas. Os media, a moda e a música foram um meio facilitador na promoção deste estilo de dança. O Rock in Rio vai agora procurar os melhores dançarinos de street dance do país”, referiu Marina Frangioia, Diretora Artística deste novo espaço.

O Jukebox Project será a dance crew residente da edição de Lisboa. Fundado em 2008 pelo jovem mas consagrado bailarino Vasco Alves, tem sido uma plataforma de criação para alguns dos melhores street dancers em Portugal, representando o país em campeonatos mundiais. As atuações do Jukebox Project vão acontecer durante os intervalos do Palco Sunset, às 17H50, às 19H30 e às 21H00 e prometem pôr toda a Cidade do Rock a dançar! Depois do Jukebox Project, é a vez dos cinco semi-finalistas do Casting Street Dance Portugal atuarem para os milhares de pessoas que se encontram no Parque da Bela Vista. Cada semifinalista atuará num dos dias do evento.

A festa da Street Dance começou já ontem na Praça Luís de Camões, onde foi montada toda a cenografia para a apresentação deste novo espaço, numa iniciativa conjunta com a Câmara Municipal de Lisboa. Em Portugal, a Street Dance é um projeto desenvolvido em parceria com a SIC Radical e a Mega Hits, e conta com o apoio do portal SAPO, responsável pela gestão técnica dos vídeos de inscrição e votos do público.
 
O Rock in Rio-Lisboa volta ao Parque da Bela Vista nos dias 25, 26 de maio e 1, 2 e 3 de junho de 2012 e já estão confirmadas as presenças de Metallica, Evanescence, Mastodon e Sepultura com os Tambours du Bronx no dia 25 de maio; Smashing Pumpkins, Linkin Park, The Offspring e Limp Bizkit no dia 26 de maio; Lenny Kravitz, Maroon 5, Ivete Sangalo e Expensive Soul no dia 1 de junho; Stevie Wonder, Bryan Adams, Joss Stone e The Gift no dia 2 de junho; e Bruce Springsteen & The E Street Band, Xutos & Pontapés, James e Kaiser Chiefs no dia 3 de junho.
 
Publicado em Rock in Rio
terça, 20 outubro 2009 17:14

Rock In Rio lança nova campanha - 'Voltei'

O Rock in Rio-Lisboa volta para a sua quarta edição em Portugal, em Maio de 2010, mas a promoção do maior evento de música e entretenimento do mundo começa a dar que falar hoje, dia 21 de Outubro, com o arranque da campanha “VOLTEI”, a primeira fase de divulgação do projecto que já emocionou mais de 1 milhão de portugueses.


“Desde a primeira edição do Rock in Rio, em 1985, que a marca “EU VOU” esteve sempre presente nas peças que compõem a campanha publicitária do evento e na voz do seu público. É uma expressão repetida nas ruas, em diferentes idiomas, conforme os países onde o Rock in Rio acontece.

“VOLTEI” foi uma consequência natural dessa linha de expressões verbais curtas, fortes e afirmativas”, explica Agatha Arêas, Directora de Marketing do Rock in Rio.

Para marcar o regresso do maior evento de música e entretenimento do mundo a Lisboa, a linha criativa da campanha “VOLTEI”, criada pela Artplan, empresa de publicidade do evento, assenta numa homenagem a Lisboa, mostrando imagens da capital portuguesa e tem como objectivo informar toda a população que o Rock in Rio regressa ao Parque da Bela Vista em 2010!

A campanha “VOLTEI” estará no ar de 21 de Outubro a 8 de Novembro e é constituída por suportes de imprensa, televisão, rádio, cinema, internet, rede de mupis e de televisão nas estações do metropolitano de Lisboa.

Estima-se que, a exemplo do ocorrido na edição de 2008, as campanhas de comunicação para divulgação do Rock in Rio-Lisboa 2010 desenvolvidas pela organização do evento e os seus patrocinadores até à realização do evento representarão um investimento total superior a 19 milhões de euros.

O maior evento de música e entretenimento do mundo regressa ao Parque da Bela Vista nos dias 21, 22, 27, 28 e 29 de Maio de 2010.
Publicado em Rock in Rio
 
A Feira do Vinil, organizada pelo LX Market, realiza-se no próximo domingo na LX Factory, em Lisboa, e pretende trazer à capital novas experiências que apelem aos cinco sentidos. "Ouvir músicas em vinil apela aos cinco sentidos e destina-se às pessoas que procuram novas vivências. No suporte digital só é ativada a audição", referiu a Agência Lusa a responsável pela comunicação do LX Market, Teresa Lacerda.
 
A mesma responsável explicou que, tal como lhe disse um convidado, no caso dos discos de vinil, para além da audição, é estimulado o olfato e a visão com as capas e com que está dentro das mesmas, assim como o tato.
 
A ideia para a criação deste mercado surgiu devido à necessidade demonstrada pelos visitantes do LX Market. "Fomo-nos apercebendo que houve um aumento no número de pessoas que procura discos de vinil", justificou Teresa Lacerda, acrescentando que "nunca tinha sido feito um grande evento sobre este tema".
 
De acordo com a fonte, "este mercado vai ter tudo relacionado com os discos de vinil, desde equipamentos, ao merchandising e aos próprios discos. Vai ter também raridades e peças de coleção". Os visitantes poderão, além de comprar discos de vinil, assistir à exibição dos DJ Edgar Raposo e Maria P, ver exposições de capas e de discos remodelados e ainda fotografias promocionais de bandas e artistas como Morrissey, Iggy Pop, The Who, Beach Boys, Bob Dylan entre outros.
 
Apesar de este evento ser destinado a quem pretenda reviver os anos 60, 70, 80 e 90, será também dirigido aos mais jovens, que, segundo a responsável, procuram cada vez mais os discos de vinil devido à qualidade do som. "Daqui a uns anos voltamos ao contrário: usamos o suporte digital para transportar no dia-a-dia, mas depois em casa temos os discos de vinil", exemplificou Teresa Lacerda, salientando que "esta nova tendência está em expansão pelo mundo inteiro".
 
A "Feira do Vinil" é realizada em parceria com a editora 'Record a Day' e visa agregar no mesmo espaço vendedores e editoras independentes que queiram divulgar o seu trabalho. A iniciativa decorre entre as 11h00 e as 19h00 do próximo domingo, dia 23, no Pavilhão Brasil da LX Factory, em Alcântara, enquanto na rua principal decorre o LX Market.
 
Publicado em Eventos
Decorreu este fim-de-semana em Lisboa o primeiro Congresso Profissional de Música Electrónica onde tive o prazer de estar presente e onde fui convidado para partilhar um pouco da minha experiência na conferência sobre "Carreiras e Agenciamento". Se é de saudar esta iniciativa, terei também de partilhar convosco o meu ponto de vista onde todos temos errado nesta indústria. 
 
Existem uma série de questões relacionadas com esta indústria que terão de ser resolvidas e este primeiro passo foi extremamente importante, no entanto, não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes. Não sei se foi por falta de informação, se teriam estado todos a trabalhar num fim-de-semana à tarde ou se é o que eu penso e cada um só pensa no seu "umbigo" ou se fica com o "orgulho" ferido por não ter recebido um convite formal para estar presente. 
 
Neste Congresso, a conferência mais aguardada era a que iria colocar todos os presentes em "confronto/debate" com os representantes do IGAC, SPA e PASSMÚSICA.
A meu ver, nada do que se pretendia foi alcançado (apesar da abertura para debater os mais variados assuntos por parte das diferentes entidades). 
Esta Conferência e os assuntos relacionados com a mesma deveriam ter tido uma duração muito superior à que teve e onde houve muita gente que não teve oportunidade de colocar as suas questões e ver esclarecidas as suas dúvidas. Mais importante que isso, foi o facto de tudo o que ali foi falado, não adiantou em nada. Ficou por resolver (ou agendar/planear como e onde o resolver) a profissionalização da profissão de DJ, não ficou resolvida nenhuma questão relacionada com as plataformas musicais e apenas ouvimos mais do mesmo... FACTURAS E PAGAMENTOS. Possivelmente as melhores informações vieram da parte de onde menos se esperava (Passmúsica e IGAC) no que diz respeito às fiscalizações, onde as intervenções dos dois elementos ligados à fiscalização mostraram a abertura possível e explicaram que apenas exercem o que a lei (ou ausência dela) exige e o que os artistas/DJs deverão fazer e facilitar no caso de serem fiscalizados. 
 

(...) não consigo perceber o porquê de muitos dos interessados não terem estado presentes.

 
Um primeiro passo foi dado... há abertura por parte das entidades para ouvir os DJs, produtores e os seus representantes, no entanto nada disto irá acontecer porque continuamos nesta indústria a "assobiar para o lado" e ficamos à espera que haja alguém que a resolva em vez de haver uma união e que, em conjunto, seja exercida a devida pressão necessária, deixando "brechas" para que haja uns "iluminados" que abrem associações ilegais, sem estatutos e que não representam ninguém e onde apenas vivem para aumentar a sua conta bancária pessoal e o seu ego (falo directamente e abertamente da APDJs e do seu representante). 
 
Existem apenas 2 passos que podem ser tomados. A abertura LEGAL de uma associação e um sindicato para os DJs e Produtores de música electrónica (o que é praticamente impossível) porque terá de ser provado junto do Governo que a profissão é necessária e tem de ser legislada sendo de interesse público ou teremos de em conjunto com as entidades supracitadas (IGAC, SPA e Passmúsica) conseguir que as mesmas façam chegar essa informação a quem poderá efectuar a legislação devida para a "nossa" profissionalização. 
 
Existe algo que podemos usar como "trunfo" ou forma de conseguir ser ouvidos. A SPA é regida pelas normas "associativas", assim sendo, a única forma que temos disponível para que a nossa voz seja ouvida é termos voz activa dentro da SPA. Não podemos tentar lutar "de fora" e a única forma de fazer algo é estarmos dentro das Associações. Se os milhares de DJs e produtores de música electrónica formarem uma lista associativa (onde todos terão de estar inscritos como associados da SPA) e concorram com essa lista de elementos na próxima Assembleia Geral para a eleição dos órgãos sociais da SPA, com toda a certeza que seremos "olhados" de outra forma por parte de todas as entidades. Se conseguirmos fazer parte da solução e não do problema e conseguirmos ter voz DENTRO de quem realmente consegue ter voz e poderá ajudar, todos irão sair a ganhar com este processo. Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos, que resolva o problema da nossa indústria onde o que se pretende é uma profissionalização e que não sejam os DJs e Produtores a pagar, entregar dividendos a autores e produtores que não fazem nada à uma série de anos, que não representam nada (actualmente) na indústria discográfica, dos espectáculos ou entretenimento e que principalmente as entidades percebam que a realidade da reprodução/produção e venda da musica já não é a mesma de à uns anos atrás. 
 

Temos de ser nós a dar o passo e não estar à espera que haja alguém que não tem ou não sabe o que pretendemos(...)

 
Não vamos conseguir explicar que as verbas terão de vir de uma taxa sobre quem fornece o serviço de Internet (operadoras) e que não pode ser imputada uma responsabilidade a quem pretende oferecer a sua música, seja ela para execução pública ou privada. Não vamos conseguir explicar que um "Remix" é uma obra nova (apesar de quando é editado a SPA já o considerar como tal), não vamos conseguir explicar que não temos documentos nem facturas quando uma "promo" ou uma faixa é disponibilizada para "free download" e que não podemos pedir (nem nenhum produtor o fará) um documento escrito com a identificação a quem foi "dada" uma determinada obra (imaginem o que seria se os U2 ou o Bono tivesse de passar um documento a todos os que descarregaram o último trabalho gratuito pelo iTunes). 
 
Só de dentro para fora poderemos ser escutados e se, de uma vez por todas, unirmos os esforços e assumirmos o compromisso que queremos ver legislada a "nossa" profissão e a forma como a desempenhamos bem como os meios que são utilizados. Esta é uma profissão e uma indústria que devidamente trabalhada é do interesse público, gera receitas e fontes de rendimento e inerentemente poderá trazer ao nosso País uma fonte de rendimento acrescida e contribuir directa e indirectamente para o seu crescimento.
 
Ricardo Silva
DWM Management
 
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