Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
 
As autoridades locais de Miami estão a pedir o fim do Ultra Music Festival após uma guarda de segurança ter sido gravemente ferida durante um acidente que envolveu uma multidão de pessoas que a atropelaram no primeiro dia de evento - sexta-feira. O festival de música eletrónica decorreu no passado fim-de-semana em Bayfront Park, no centro de Miami.
 
A segurança Erica Mack de 28 anos, que trabalhava para a empresa CSC (Contemporary Services Corporation), foi levada para o Jackson Memorial Hospital depois de uma multidão ter derrubado uma vedação ao tentar entrar no festival sem ingressos. Ainda que estável, Erica deu entrada no hospital em estado crítico apresentando lesões cerebrais graves e uma perna partida.
 
Entretanto o Presidente de Miami, Tomas Regalado já se pronunciou sobre o sucedido: "O que aconteceu neste fim-de-semana foi uma situação que poderia ter sido evitada. A organização do Ultra não seguiu a ordem policial que aconselhava o reforço das barreiras de segurança do evento, mesmo sabendo que este e no ano anterior, alguns jovens tentaram correr sobre as vedações.
 
De acordo com a CBS4 Miami, a organização do Ultra Music Festival foi obrigada a reforçar o muro na área onde a segurança ficou ferida, mas não cumpriu.
 
"Isto não foi um acidente " continua o Presidente Regaldo. "Isto é algo que poderia ter sido evitado. Assim, nas próximas semanas iremos ter uma discussão a nível da comissão da cidade a fim de negar as autorizações para a realização do evento no próximo ano aqui na cidade".
 
Em resposta, no domingo, a produção o evento emitiu um comunicado onde lamentava o sucedido e partilhava o desejo de uma recuperação rápida e completa da vítima. A produção explicou ainda que existe uma investigação em andamento e que não poderão fornecer comentários adicionais. "Os coordenadores do evento estão a cooperar plenamente com as autoridades de investigação" lê-se no comunicado.
 
Recorde-se que durante sexta e sábado, cerca de 55 festivaleiros foram detidos pela polícia de Miami por acusações que vão desde o saltar da vedação ao uso de drogas.
 
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A dupla portuguesa do momento está de volta ao Ultra Music Festival, em Miami, no próximo dia 24 de março, depois de subirem ao palco principal na edição do ano passado.
 
Desta vez, a dupla vai atuar no palco The Arrival no sábado e promete marcar pela diferença num dos maiores festivais de música eletrónica a nível internacional, com a bandeira portuguesa aos ombros.
 
O Ultra Music Festival regressa a Miami entre os dias 23 e 25 de março e poderás assistir às melhores atuações em direto a partir do UMFTV, disponível em breve. Kura é o outro artista português que também irá marcar presença no festival.
 
Recorde-se que os KEVU ficaram colocados em 4º lugar no TOP 30 de 2017 do Portal 100% DJ.
 
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É um dos maiores e mais desejados festivais de música eletrónica a nível internacional e está de regresso a Miami, entre os dias 23 e 25 de março. O Ultra Music Festival comemora 20 anos e a organização já prometeu muitas surpresas que vão deixar tudo e todos boquiabertos.

O festival norte-americano, inserido na Miami Music Week, conta este ano com a presença dos portugueses Kura e Kevu, mas também de artistas internacionais como Laidback Luke, Andy C, Pete Tong, Armin van Buuren, Carl Cox, Axwell /\ Ingrosso, entre outros.

Como já vem sendo um hábito, o Portal 100% DJ entrevistou em exclusivo quatro festivaleiros portugueses que se preparam para viver a melhor semana das suas vidas, em Miami, com a melhor música eletrónica do mundo.
 
 
Aos 24 anos, o português Dylan Silva parte de Paris diretamente para Miami, para assistir pela primeira vez ao Ultra Music Festival. "Como é o 20.º aniversário espero que surpreendam!", confessou em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
Segundo Dylan, essas surpresas podiam ser "nomes que não estão no line-up" já divulgado, como é o caso de Alesso, Martin Garrix e também de Swedish House Mafia "que muito se fala".
 
No festival de música eletrónica, o português não quer perder os espetáculos de Armin van Buuren, Hardwell, The Chainsmokers e Eric Prydz. Na bagagem levou roupa, dinheiro e, claro, "umas garrafinhas de vinho português para animar a malta!", concluiu.
 

Apesar de já ter estado presente em grandes festivais de música eletrónica um pouco por todo o mundo, Laëtitia Esteves decidiu "este ano conhecer o Ultra", uma vez que desde o ano 2013 a sua escolha "sempre foi o Tomorrowland".
As suas expectativas são altas "pelo facto do Ultra prometer várias surpresas devido à comemoração do seu 20.º aniversário". Apesar de estar "um pouco desiludida com o cartaz" da edição deste ano, Laëtitia garante que só vai ser realmente surpreendida "com o regresso dos Swedish House Mafia", há muito esperado por todos os fãs de música eletrónica.
 
Habituada a percorrer todos os palcos de vários festivais, a portuguesa de 32 anos, natural de Guimarães, quer estar na frontline das atuações de Kaskade, Armin van Buuren, Axwell /\ Ingrosso e dos portugueses KEVU.
 
Como "Miami é sinónimo de calor e praia", Laëtitia leva consigo protetor solar, óculos de sol, bikini, a câmara GoPro e as bandeiras de Portugal e do seu grupo Tomorrowland Crew Portugal.
 
Para os interessados em fazer uma viagem deste género, Laëtitia aconselha a "comprar tudo com antecedência, principalmente os voos e estadia". Este ano, o seu grupo preferiu reservar um apartamento, para assim "poupar nas refeições".
 
 
Desde Lousada e também pela primeira vez no Ultra Music Festival, estreia-se Márcia Pinto, de 23 anos. "Como este é o 20º aniversário, espero que haja surpresas", como já referiu a própria organização do festival.
 
Durante o festival, Márcia não quer perder nem um segundo de Armin van Buuren, Carl Cox, Tiësto, KSHMR e da dupla Sunnery James & Ryan Marciano. Na sua bagagem transporta o essencial, "roupa e calçado bem confortável" e tudo preparado para o calor porque tudo aponta para as "temperaturas estarem altas na altura do festival", referiu ao Portal 100% DJ.
 
 
Lilita Menezes, de 47 anos, vai estrear-se no Ultra Music Festival em Miami, com um plano bem definido, para que "seja um festival memorável". A festivaleira natural de Porto Santo pretende ver Carl Cox, Armin van Buuren, Alesso, Tiësto, "entre tantos outros", durante os dias em que vai estar presente no Ultra.
 
Nas suas malas, além da roupa, leva também bandeiras "alusivas ao festival", equipamento para captar foto e vídeo e o seu telemóvel.
 
Na preparação de toda esta aventura, Lilita aconselha todos a "planear bem a viagem, de maneira a que possamos desfrutar desde as festas a sítios a visitar, por preços mais acessíveis" e que possam também "aproveitar o máximo o Ultra, e não só!", afirmou em entrevista ao Portal 100% DJ.
 
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O Ultra Music Festival vai comemorar o seu 20º aniversário com um cartaz de fazer inveja, entre os dias 23 e 25 de março do próximo ano, no Bayfront Park, em Miami (EUA).
 
Afrojack, Armin van Buuren, Axwell /\ Ingrosso, Carl Cox, Eric Prydz, Hardwell, Jamie Jones, Marshmello, Steve Aoki e Tiesto são alguns dos artistas que já confirmaram a presença.
 
A organização promete novidades para breve, incluindo o restante line-up, e adianta que irão existir atuações especiais de aniversário. Podes consultar todos os artistas confirmados no site oficial do Ultra Music Festival.
 
Os bilhetes para o tão desejado festival já estão disponíveis no website no evento.
 
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Dia 3:
 
Acordámos e o tempo convida, mais uma vez, uma ida até à praia. Depois do almoço, dirigimo-nos a um dos clubes mais emblemáticos de Miami: o Nikki Beach. Está calor e o ambiente é convidativo para uma boa tarde a dançar.
 
Ouvimos o DJ Abel Ramos e de seguida a Sophie Francis. Toda a gente está de forma descontraída a ouvir a música enquanto se bebem uns cocktails. Uns deitados nas espreguiçadeiras, outros no bar, outros a dançar... Pelo meio, encontrámos o DJ português Steven Rod.
 
No fim da tarde regressámos até casa. Resolvemos não sair hoje porque amanhã aguarda-nos um dia muito preenchido: a pool Party da Axtone com Axwell, Matisse & Sadko, Bob Sinclar, entre outros, e à noite uma ida até uma das maiores discotecas de Miami, a Liv onde vamos poder ouvir Matisse & Sadko e Cedric Gervais.
 
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O Ultra Music Festival (UMF) regressa à baixa de Miami pela 18ª vez consecutiva nos próximos dias 18, 19 e 20 de março. É um dos festivais de música eletrónica mais famosos, reconhecidos e desejados a nível internacional, com um cartaz de luxo e repleto de novidades a cada ano que passa.
 
Este ano o cartaz é composto por nomes como Blasterjaxx, Don Diablo, Alok, Dyro, Julian Jordan, Afrojack, Carl Cox, Dash Berlin, deadmau5, Kygo e o português Diego Miranda que se estreia no UMF no Stage7.
 
Para quem não tem oportunidade de se deslocar, existem as habituais transmissões em direto através da internet, que deixam os fãs do evento literalmente colados ao ecrã durante várias horas. O livestream da edição deste ano já foi anunciado, através de um video que tem como protagonista Hardwell e o seu cão Jager van de Corput. A transmissão em direto vai ter início a 18 de março e prolonga-se durante os dois dias seguintes.
 
 
A exemplo do ano passado, o Portal 100% DJ esteve à conversa com vários amantes da música eletrónica que já embarcaram no avião com destino a Miami, para viver e experienciar toda a magia do UMF e da Miami Music Week.
 
João Santos é natural de Sintra, tem 22 anos e vai pela primeira vez ao festival. Com expectativas “muito elevadas”, pretende ver bem de perto artistas como The Prodigy, Yellow Claw, Andrew Rayel, e deadmau5. “Para mim existem dois festivais de música eletrónica no mundo: Tomorrowland (Bélgica) e UMF (Miami). O resto é cópia. Uma vez que já fui ao Tomorrowland, falta-me o UMF para cumprir o meu sonho. Não podia estar mais feliz!”, confessa o jovem ao Portal 100% DJ. As suas preferências recaem sobre Pete Tha Zouk e Massivedrum, quando questionado sobre os artistas nacionais que gostaria de ver no "UMF". Na mala de viagem leva a bandeira de Portugal, t-shirt da "Tomorrowland Crew Portugal", protetor solar e calçado confortável. Na opinião do português, no nosso país falta um festival “grandioso”, uma vez que estão reunidas todas as condições tais como “espaço, sol e cerveja”. “Bastava um espaço cuidado e um cartaz competitivo! As pessoas vinham de todo o lado. Vejam o exemplo do Tomorrowland”, diz. Uma vez que ir ao "UMF" não é um investimento barato, o jovem admite que “não foi nada fácil arranjar todo o dinheiro necessário” e teve de “fazer uma espécie de contrato” consigo mesmo: todos os meses, levantava uma quantia certa de dinheiro. O bilhete e os voos foram planeados com alguma antecedência “para garantir os melhores preços”.
 
 
Uma das representantes do sexo feminino português é Susana Coelho, de 35 anos, que partiu diretamente de Boliqueime para Miami pela primeira vez. Apesar de já ter estado presente em alguns festivais, “as expectativas são as mais altas possíveis” e nem as consegue exprimir por palavras. Em Portugal, Susana afirma que existem “excelentes profissionais e pessoas super talentosas” que poderiam subir a um dos palcos do "UMF", como vai acontecer com Diego Miranda. Sapatos e roupa confortável “para dançar e pular todos os segundos do festival”, máquina fotográfica “para poder reviver em Portugal os grandes momentos” e a bandeira nacional são alguns dos objetos que leva na bagagem. Para viajar até Miami, a algarvia realizou algumas poupanças mas afirma que “com algum esforço todos os meses, 'grão a grão' consegue-se. Quando colocamos metas e objetivos, tudo se consegue!”. Um dos conselhos que deixa a quem pretende ir ao "UMF" no futuro é comprar as viagens e bilhetes bastante tempo antes, uma vez que o preço é mais acessível e “não custa tanto, porque os pagamentos são faseados ao longo do ano”.
Hardwell, Armin van Buuren e Steve Angello são os artistas que deseja ver com mais atenção em Miami. “Já que temos tanto turismo, praia e clima fantásticos, porque não sermos conhecidos também por festivais brutais e controlados”, que ao mesmo tempo atraem “mais pessoas a virem conhecer o nosso país?”, questiona Susana deixando a sugestão para a realização de um grande festival em Portugal.
 
 
Tiago Rodrigues tem 27 anos e vive em Issy-les-Moulineaux, em França, de onde partiu em direção ao Ultra Music Festival pela primeira vez. O português não vive de ilusões e vai para Miami com o objetivo de “ver para crer”, toda a grandiosidade do festival de música eletrónica. Apesar de não estar presente atualmente em Portugal, Tiago não foge às suas origens e destaca Pete Tha Zouk como o artista nacional que gostaria de ver num palco do Ultra Music Festival. Na sua mala de viagem, além de todos os objetos essenciais, o português garante que não se vai esquecer da sua garrafa de whisky. Relativamente a Portugal, Tiago afirma que “a nível de festivais, não estamos mal servidos” e que não tem “razão de queixa” quando questionado a respeito do investimento feito para viajar até ao Ultra. Nos seus planos, a atuação de Martin Garrix será imperdível.
 
 
Residente em Leiria, Zé Manel leva as suas expectativas para Miami “muito altas, visto que o line-up está muito bom”. Em Portugal, considera que existem ótimos DJs como o Kura, afirmando que seria “muito bom” vê-lo atuar neste Festival. A câmara GoPro, carteira, bilhete do festival, bandeira de Portugal e da marca Armin van Buuren Intense são alguns dos objetos que irão consigo para Miami. “Infelizmente Portugal precisa de um festival a sério”, afirma Zé Manel ao Portal 100% DJ, poucos dias antes de embarcar no avião com destino aos Estados Unidos da América. Para esta viagem, o português admite que é fácil: “Basta querer. Lutei para ir, pois é complicado devido aos salários baixos que se recebe em Portugal”. Entre os artistas que pretende assistir estão deadmau5, Armin van Buuren e Tiesto.
 
 
Daniel Reis tem 28 anos e vive na Cordinhã (Coimbra). Esta vai ser a sua estreia no Ultra, juntamente com o seu irmão. As suas expectativas são “muito grandes” e consigo leva a bandeira de Portugal, uma “peça fundamental”, tal como o bilhete pois “sem ele não há festa”. Pete Tha Zouk seria a sua escolha nacional para estar presente no cartaz do UMF, se o português fizesse parte da equipa de organização do festival. A atuação dos The Prodigy é uma das mais esperadas por Daniel, que certamente irá assistir bem de perto, uma vez que para realizar esta “viagem de sonho para um festival único” teve “dois anos a juntar dinheiro”. Em relação ao facto de Portugal vir a receber no futuro um evento como o Ultra Music Festival, o jovem confessa que o território lusitano “não tem condições nem logística para um festival deste género”.
 
 
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O DJ e produtor português Steven Rod, depois de ter visitado Miami pela primeira vez no ano passado e ter atuado durante a Miami Music Week, está de volta ao território americano na próxima semana.
 
Após a sua excelente prestação em 2014, Steven foi agora convidado a subir à cabine de vários eventos, onde um deles será no Vedado Social Club, em Miami, no dia 27 de março.
 
“Miami é mesmo isto. Para além de ser uma enorme reunião de artistas e amigos, serve também para mostrares a toda a gente o teu trabalho”, referiu o DJ ao Portal 100% DJ. Desta vez, a viagem para Miami tem novos objetivos: “temos imensos promotores a querer conhecer mais acerca do nosso trabalho, mas também apresentar novos projetos que tenho vindo a realizar ao longo do ano”, salientou.
 
Em relação à sua carreira, Steve Rod tem-se “dedicado imenso no estúdio, produzindo alguns temas” e vai ter a oportunidade de apresentá-los em Miami. “Os feedback’s que tenho recebido são muito positivos e espero que em breve os meus seguidores possam dançar ao som de alguns originais meus”, promete o produtor português.
 
O futuro também é um dos temas que está no pensamento de Steve Rod, que vai em direção a Miami “também com o interesse de conhecer as novas modas, o que está para acontecer nos próximos tempos, qual será o futuro da música eletrónica” e “estar sempre um passo à frente para evoluir cada vez mais”.
 
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terça, 01 setembro 2020 20:53

Erick Morillo encontrado morto em Miami

O DJ e produtor Erick Morillo morreu aos 49 anos de idade. Adianta o site de entretenimento TMZ que o corpo do dono da Subliminal Records foi encontrado esta manhã em Miami Beach.

As circunstâncias do seu falecimento ainda são desconhecidas, no entanto as autoridades revelaram que receberam uma chamada de emergência do local por volta das 10h42. 

A morte do DJ surge poucas semanas depois de ter sido detido na sequência de acusações de abuso sexual.
 
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Disse aos amigos, que no Ultra Music Festival, não se importava de tocar em qualquer lado, nem mesmo na roulotte das bifanas. Este ano, João Rosário, membro da dupla KEVU, estreou-se no cartaz do evento e atuou, não na roulotte, mas no palco The Arrival, que embora pequeno em tamanho, tem um significado gigante na sua carreira. Uns metros ao lado e pela segunda vez consecutiva, o jovem português, em conjunto com Mykris subiu à cabine do palco principal para apresentar o seu novo remix para Sean Paul. Além dessa experiência, nesta entrevista exclusiva realizada em Miami, quisemos também saber que oportunidades tem tido nos vários eventos internacionais por onde tem passado e que novidades tem na sua carreira.

Pelo segundo ano consecutivo subiste ao palco principal do Ultra Music Festival. Conta-nos como foi essa experiência.
Tanto este como no ano passado fui ao mainstage com o Mykris. O Ultra para mim é o melhor festival do mundo, além do Tomorrowland. Prefiro o Ultra porque gosto muito de Miami. Subir ao palco foi uma experiência incrível. Começámos a ver o livestream há 4 anos, ainda não eramos DJs e estarmos a ver na televisão é uma coisa e depois pisar o palco é um pouco surreal. Foi uma experiência espetacular que também me ajudou a nível de credibilidade da marca KEVU. Foi inesperado para muita gente e ajudou-nos também no nosso país. A experiência em si é surreal. 

Que expectativas tinhas para a edição deste ano?
A representar os KEVU, fui tocar num palco novo, pequenino, mas que já é um palco do Ultra. Eu disse aos meus amigos, que no Ultra, nem que fosse na roulotte das bifanas, eu não me importava de tocar. Toquei num palco bastante interessante, o The Arrival, penso que é para aqueles DJs que estão agora a entrar no Ultra. Quem sabe, para o ano, não tocamos no mainstage, não é impossível. Se há 4 anos eu nem sequer era DJ e agora estou aqui… tudo pode acontecer.

Qual é a sensação de representarem Portugal na Miami Music Week e também no Ultra Music Festival?
Portugal é um dos países mais fortes, senão o mais forte a nível de público e paixão pela música. Tivemos a oportunidade de estar na EDP Beach Party no ano passado e conseguir ver isso. É um orgulho imenso mas a vontade é cada vez chegar mais longe, para podermos continuar a crescer como marca e colocar o nosso país no mapa, porque há mesmo muito talento em Portugal.

Certamente que este tipo de eventos internacionais dá-vos a oportunidade de conhecer artistas e personalidades do meio da música eletrónica. Consideras que são importantes para a vossa carreira? Já vos abriram algumas portas?
Sim, quer seja o Ultra, a Miami Music Week ou o Amesterdam Dance Event na Holanda, são eventos onde está presente todo o negócio. Já conheci nestes dias muita gente, conversei com várias pessoas no backstage e depois surgem colaborações, troca de ideias e números de telefone. Ou seja, em casa não se conseguia fazer isto. Aqui há uma facilidade muito maior de se chegar a outros DJs de renome, a outras labels e fazer contactos com pessoas de outros países, como do México ou do continente asiático. São esse tipo de coisas que vamos falando no backstage e que vai ajudar-nos na carreira certamente.

Que novidades podem desvendar sobre o futuro dos KEVU?
Felizmente temos uma agenda muito preenchida daqui para a frente. Temos também quatro ou cinco músicas já assinadas em grandes labels mundiais, colaborações com Blasterjaxx a sair agora, com o MOTi também. 
 

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O cenário urbano do Bayfront Park, em Miami, que caracteriza o Ultra Music Festival pode estar prestes a mudar. Na passada quinta-feira foi realizada uma reunião com a comissão de Miami, que recusou a realização do evento no Bayfront Park.
 
Além dessa decisão unânime, o valor do aluguer do espaço foi aumentado e a próxima edição do festival pode estar em risco. O Ultra Music Festival tem datas marcadas para os dias 29, 30 e 31 de março do próximo ano.
 
Segundo o Miami Herald, a organização do festival está com esperança de chegar a um acordo com os moradores daquela zona, que têm feito várias queixas ao longo dos anos em relação ao barulho, à confusão e o facto do parque ficar fechado ao público durante muito tempo.
 
Recorde-se que o Ultra Music Festival chegou a decorrer no Bicentennial Park, em Miami, entre 2005 e 2011.
 
Publicado em Ultra Music Festival
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