Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Deixou a carreira de professor de educação física e moral para se dedicar de corpo e alma ao djing e à produção musical. Quando se fala de Yves V, é inevitável referir o festival Tomorrowland, uma vez que o artista belga é considerado o DJ residente. Graças ao impacto das suas atuações transmitidas para todo o planeta, hoje em dia cumpre um dos seus maiores sonhos: viajar por todo o mundo acompanhado da sua música e dos seus fãs. O Portal 100% DJ teve a oportunidade de conversar com o produtor belga, sobre temas como a sua carreira atual, o nosso país e, claro, o festival que é a sua segunda casa.
 
 
És o DJ residente do Tomorrowland. Como te sentes ao fazer parte do maior festival do mundo?
É ótimo. Todas as pessoas me perguntam isso. Eu estou lá quase desde o início por isso eu vi toda a evolução. Agora tenho o meu próprio palco e atuei também no Main Stage, na edição do Brasil e dos Estados Unidos da América. Estou muito feliz por continuar lá e posso chamar-me de ‘DJ residente’ daquele festival, porque às vezes as pessoas não sabem onde é a Bélgica, a minha terra natal, mas sabem onde é o Tomorrowland.
 
Qual é a tua opinião sobre a expansão do Tomorrowland para outros países como o Brasil ou os Estados Unidos da América?
É muito bom, penso eu. Especialmente o Brasil, na minha opinião, é um grande mercado para mim. O público brasileiro e o Tomorrowland são uma combinação muito boa. A primeira edição ficou esgotada em duas horas e a edição americana também vendeu bem. Acho bem que não o façam em todos os países, mas sim em todos os continentes. É positivo expandir a marca.
 
Já atuaste várias vezes no nosso país. O que tens a dizer sobre Portugal e o nosso público?
Fantástico! Amo o clima, porque é muito diferente da Bélgica e o público tem sempre muita energia. Todos estão felizes e sabem as músicas, é uma das coisas que se consegue ver. A última vez que cá estive, havia pessoas no público com uma bandeira com o nome de uma faixa minha que ainda não tinha sido lançada, foi muito bom. 
 
Conheces algum DJ português?
Sim, o Kura. Que outros DJs portugueses me aconselham?
 
E para quando uma colaboração com um DJ português?
Atualmente estou a planear com o Kura para fazermos alguma coisa. Até agora não tenho nenhuma produção com um artista português mas nunca se sabe o que o futuro possa trazer.
 

(…) o meu maior objetivo: viajar pelo mundo e partilhar a minha música.

 
Qual é a tua colaboração de sonho?
É difícil dizer um só nome, mas se pudesse escolher seria alguém fora da música de dança. Alguém de uma banda de rock, de música clássica, ou um cantor. Algo totalmente diferente e que as pessoas não estejam à espera.
 
Como por exemplo?
Há muitos bons cantores, como por exemplo a Birdy. Ela tem uma voz muito boa que desperta muitas emoções. Iria ser uma excelente combinação. Mas há muitos outros bons nomes que seriam uma boa hipótese. 
 
Qual foi o melhor momento da tua carreira?
É óbvio que tenho de referir novamente o Tomorrowland. O mundo inteiro está a ver o Main Stage e aquilo que tu estás a reproduzir naquele momento. Cada vez que atuo lá, consigo ver as reações nas redes sociais. O Tomorrowland é sempre um momento alto na minha carreira.
 
Na tua opinião, quem merece a primeira posição do Top 100 DJs da DJ Mag?
É uma pergunta muito difícil. Mas acho que a resposta é Dimitri Vegas & Like Mike. São os meus irmãos da Bélgica. Na minha opinião é muito difícil dizer quem possa ser o melhor DJ do mundo, porque existem muitos bons artistas.
 
Que novidades podes desvendar acerca do futuro da tua carreira?
Tenho muitas novas produções a chegar. Espero que tudo corra bem. Vou estar em digressão e esse é o meu maior objetivo: viajar pelo mundo e partilhar a minha música.
 
Que mensagem gostarias de deixar aos seguidores e leitores do Portal 100% DJ?
Quero agradecer a todos que têm ido às minhas atuações e se nunca o fizeram, espero conhecê-los em breve num dos meus próximos shows. Continuem a apoiar a música eletrónica!
 
Publicado em Entrevistas
Dimitri Vegas & Like Mike acabam de anunciar o lançamento do tão esperado hino oficial do Festival Tomorrowland 2012.
'Tomorrow Changed Today' é lançado amanhã pela editora Le7els, a poucas horas da abertura das portas do evento que decorre até Domingo na Bélgica.

A música que sintetiza a atmosfera alucinante daquele que é amplamente considerado como o espetáculo mais original e inspirador da música de dança do planeta, estará disponível em exclusivo na loja digital - beatport.com - apenas e por enquanto em formato instrumental. Em breve a música será vendida com os magníficos vocais da artista internacional - Kelis.

Segundo a dulpa, a ideia de produzir uma música que transmitisse a magia e o estado de espírito do que é o Festival em apenas 6 minutos, não é tarefa fácil. No entanto, isso não foi problema para Dimitri Vegas & Like Mike.

Em 2011 o Hino do Festival com o título 'The Way We See The World' foi também produzido por Dimitri Vegas & Like Mike, Afrojack e pelas duas irmãs australianas NERVO.
 
Ouve o preview aqui o preview de 'Tomorrow Changed Today' e dá a tua avaliação nas estrelas.
 
 
Publicado em Tomorrowland
O canal televisivo MTV vai transmitir uma compilação com os melhores momentos do festival Tomorrowland que decorreu no passado mês de maio (1, 2 e 3) em Itu, São Paulo.
 
Durante os próximos dois fins-de-semana, a rúbrica MTV World Stage vai ter em destaque inúmeros planos captados no festival de música eletrónica que esgotou 180 mil bilhetes em apenas três horas.
 
A estreia do evento por terras de Vera Cruz foi de tal maneira um sucesso absoluto que a organização não hesitou e confirmou a presença do evento no Brasil por mais cinco anos, ou seja até 2020. No próximo ano decorre entre os dias 21 e 23 de abril.
 
Pelo segundo ano consecutivo a MTV é a televisão oficial do Tomorrowland que este ano acontece nos dias 24, 25 e 26 de julho em Boom, na Bélgica. O cartaz artístico já se encontra fechado e dele fazem parte vários artistas da música eletrónica como é o caso de Afrojack, Oliver Heldens, Steve Aoki, Dyro, Romeo Blanco, Ummet Ozcan e The Martinez Brothers.
 
Recorde-se que no ano passado esta estação televisiva já tinha transmitido dois MTV World Stage exclusivos e um documentário que retratava os 10 anos de existência do festival.
 
Confere agora o horário da transmissão portuguesa do MTV World Stage:
  • Sexta-feira (19 junho) - 00:15 horas
  • Sábado (20 junho) - 10:00 horas 
  • Domingo (21 junho) - 00:45 horas
  •  
  • Sexta-feira (26 junho) - 00:15 horas
  • Sábado (27 junho) - 10:00 horas 
  • Domingo (28 junho) - 00:45 horas
Publicado em Tomorrowland
Último dia! Passou tão rápido. Queríamos tanto que chegasse julho para cá vir e, de repente, está quase terminado. O ambiente é sempre o mesmo: alegria, mas já com um toque de nostalgia.
 
O calor intenso não nos deixou dormir. Avizinha-se um dia muito quente. Bem, em 4 anos, é a primeira vez que não chove durante o dia.
 
Alguns começam a preparar as malas porque o voo de regresso é cedo. Pouco tempo teremos para descansar.
 
Entrámos cedo para o recinto. Depois do almoço, reunimo-nos no bar dos gins e ali estivemos parte da tarde a conviver. Oliver Heldens subia ao palco às 18 horas e todos fomos ver o ‘miúdo’. É o último dia e é para aproveitar ao máximo. O grupo está super animado. Sucedem-se os vídeos, as fotografias e os cânticos de modo a elevar bem alto o nome de Portugal.
 
Após o jantar, temos Steve Aoki no Mainstage e o grande Steve Angello com, na minha opinião, um dos melhores sets desta edição do Tomorrowland. Estávamos na varanda onde pendurámos algumas bandeiras da Tomorrowland Crew Portugal e do Portal 100% DJ nas grades e por ali ficámos, até que alguns decidiram ir para a frontline de modo a aparecermos no livestream. Que luta para lá chegar, mas após alguma insistência, lá conseguimos. Rapidamente fizemos novas amizades. Não nos conhecíamos de lado nenhum mas rapidamente pegávamo-nos uns aos outros nos ombros ou até mesmo em pé! Que loucura!
 
Steve Angello ia apontando, sorrindo cada vez que um de nós se destacava naquela multidão. Segue-se Martin Garrix e a animação era tanta que decidimos continuar bem lá na frente. Íamos aparecendo no livestream. Os nossos amigos que não puderam vir estavam atentos ao livestream e iam-nos enviando as fotos. Ainda mais vontade tínhamos de elevar bem alto as cores de Portugal! A produção durante o set de Garrix foi simplesmente indiscritível. Afinal, estávamos quase no fim dos 3 melhores dias das nossas vidas.
 
Dimitri Vegas & Like Mike encerram o Mainstage com um set em vinyl. Estávamos no fim, mesmo no fim. Ainda não queríamos acreditar que tudo acabava ali.
 
 
Após o encerramento, ficámos todos juntos a desfrutar dos últimos momentos. Entre sorrisos e abraços, haviam muitas lágrimas. Lágrimas de felicidade extrema mas também de tristeza por voltar à realidade. Lágrimas que demonstravam o quanto estes últimos dias foram especiais.
 
Foram dias que as palavras não conseguem descrever o que sentimos e vivemos. Este grupo foi sem dúvida dos mais unidos nos últimos anos. Todos tínhamos algo em comum: divertirmo-nos ao máximo.
 
No meio de tanto terrorismo, os festivaleiros do Tomorrowland mostraram que o espírito de união existe, sem guerras nem maldade. A música uniu cultura, países e religiões.
 
Por último, só tenho de agradecer a todos os portugueses que se juntaram a mim desde o primeiro dia nesta mega aventura. Obrigada pelo vosso espírito de união e diversão. Obrigada por terem tanto orgulho em serem portugueses. Obrigada por me ajudarem no grupo a esclarecer todas as dúvidas nestes últimos meses. Sem vocês, nada disto seria possível. Fico com a certeza que tenho amigos verdadeiros para a vida e espero viver muitas mais aventuras ao vosso lado.
 
Um obrigada especial ao meu amigo Pete Tha Zouk por ter-se juntado a nós para viver esta experiência única. Espero que tenhas gostado, assim como adorámos ter-te connosco.  Obrigada a todos os nossos seguidores. Tentámos transmitir o que é o espírito do Tomorrowland e penso que foi tarefa conseguida.
 
Por fim, não sei como agradecer ao Portal 100% DJ por todo o trabalho desenvolvido. Fica aqui um ‘mega’ agradecimento de toda a Crew. Esperamos ter-vos connosco no próximo ano!
 
Fica a promessa de voltarmos à terra dos sonhos já no próximo ano porque é impossível não ir!
 
Deixo aqui um apelo: gostava que este grupo voltasse, juntando os elementos dos anos anteriores (2013, 2014 e 2015) e claro, que venham novos elementos com este espírito de aventura.
 
"Live today... Love Tomorrow... Unite Forever..."
 
Laetitia Esteves (Tomorrowland Crew Portugal)

 

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O português Ewave é um artistas dos confirmados para a edição deste ano do Tomorrowland Winter, que decorre entre os dias 14 e 21 de março, em Aple d’Huez, em França.
 
O DJ e produtor torna-se assim no primeiro português a estar presente na edição de inverno do Tomorrowland, com atuações marcadas para os dias 15 e 16 de março.
 
“Quando comecei a produzir música há 6 anos, o meu sonho era atuar um dia neste festival mágico e agora está a acontecer”, referiu Ewave na sua página oficial de Facebook, concluindo que está a “viver um sonho” e não tem palavras para descrever a felicidade que sente neste momento.
 
Este ano, o festival, que se localiza a 2 mil metros de altitude, tem o tema “The Book Of Wisdom – The Frozen Chapter” e conta com Lucas & Steve, LOVRA, Lost Frequencies, Quintino e Bassjackers.
 
Em 2016 foi o responsável por abrir o festival RFM Somnii – O Maior Sunset de Sempre, na Figueira da Foz. 
 
Durante a sua carreira já teve o apoio de grandes artistas internacionais como Don Diablo, Oliver Heldens, Afrojack, Sam Feldt, Lucas & Steve, R3hab, Sick Individuals e Yves V.
 
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Têm nacionalidade portuguesa e vão embarcar numa viagem de sonho rumo a Boom, na Bélgica. Destino: Tomorrowland.
 
Por estes dias que antecedem a viagem, o frenesim dispara e são mais que muitas as borboletas presentes no estômago dos nossos seis convidados. São oriundos de Vialonga, Tavira, Vila Nova de Gaia, Portimão, Queluz e Braga. Apesar de terem idades diferentes, partilham todos o mesmo desejo: embarcar numa viagem de sonho.
 
 
NÃO SE EXPLICA, SENTE-SE
 
É a primeira vez que Olga Jerónimo vai ao Tomorrowland, no entanto, o desejo de ir ao evento belga já vem quase desde a primeira edição. Tem 30 anos e é de Vialonga. Conta-nos que este ano os seus melhores amigos lançaram-lhe o desafio e que foi "impossível resistir". Vai com as expectativas "altíssimas" e confessa que viaja 
exatamente com as pessoas que gostaria de ir.
 
O Gustavo Cavaco tem 22 anos, é de Tavira e também será a sua primeira vez no evento. Revela-nos que quer comprovar com os seus próprios olhos "os cenários, os palcos, a loucura do pessoal e a quantidade de pessoas." 
 
De Queluz e com 20 anos vai o Tiago Castro. Poder ver todos os seus DJs favoritos num único local, foi um facto  que pesou na decisão de embarcar até à Bélgica. Já teve esta viagem programada o ano passado, mas entretanto teve outras prioridades. Vai ao Tomorrowland com os seus melhores amigos de infância e o que o desperta mais à atenção no evento, é mesmo "o cartaz e a qualidade de produção do evento." 
 
Pelo segundo ano consecutivo e a representar Braga, vai o Pedro Freitas. Admite que não estava nos seus planos voltar a Boom este ano, porque pretendia ir ao DEFQON 1. "Gostei tanto do ano passado e fiz um grupo de amigos excelente e como muitos deles conseguiram bilhete, não pensei noutra opção a não ser voltar este ano lá", revelou. Questionado sobre a sua experiência anterior, Pedro não teve dúvidas: "O Tomorrowland é sempre uma surpresa em tudo, nenhum dos três dias de festival é igual ao anterior."
 
Em 2012, Nuno Machado não teve sorte e falhou a data de compra dos bilhetes, mas este ano antecipou-se e conseguiu. É de Portimão e confessa que não resistiu 'à chamada': "Tanto a quantidade de palcos como a qualidade do espectáculo durante os três dias e ainda a festa da Dreamville chamam qualquer um a Boom." A música e o ambiente criado à volta do evento e tudo o que se vive neste curto espaço de tempo são os aspectos que lhe despertam mais atenção.
 
Também pela segunda vez vai Tiago Cunha. Com 24 anos e natural de Vila Nova de Gaia, este amante da música electrónica ficou de tal maneira 'maravilhado', que não teve dúvidas quanto ao seu regresso à 'terra do amanhã'. Parte com expectativas elevadas relativamente ao 'Mainstage' deste ano e admite que gostaria de levar consigo os seus amigos mais próximos.
 
 
DE OLHOS POSTOS NO PALCO
 
A oferta é variada e adapta-se facilmente a todos os gostos. Perguntámos aos nossos seis convidados, quais os principais artistas que vão querer ver ao vivo no Tomorrowland, e a opinião surge unânime em alguns nomes da electrónica mundial, como é o caso de Carl Cox, Dimitri Vegas & Like Mike, Hardwell, Tiësto, Nicky Romero, Headhunterz e Armin van Buuren.
 
Além de Pete Tong, Jeff Milles - entre muitos outros - Olga também não quer perder a atuação de Sebastian Ingrosso. Já Gustavo promete ficar na linha da frente, durante as atuações de alguns dos seus artistas favoritos como é o caso de Pryda, Arty, Axwell e Zedd. Tiago Castro nomeia Carl Cox, Headhunterz, Hardwell e Fedde Le Grand como os seus ídolos. Pedro, considera que a pergunta tem uma resposta complicada e ainda não sabe quem vai ver ao vivo, é um caso que irá decidir no momento, principalmente porque alguns artistas atuam à mesma hora em palcos opostos do recinto. "Provavelmente vou ter de optar" refere mencionando Headhunterz, NERVO, Dave Till, Frontliner, Wildstylez, Isaac, Kai Tracid, Coone , Brennan Heart e Yves V como os seus favoritos.
 
Armin van Buuren aparece na primeira posição da ordem de preferências de Nuno - e em seguida outros nomes que crescem de ano para ano como Nicky Romero, W&W até mesmo Krewella. Este festivaleiro se conseguir, pretende ainda passar por todos os palcos, "para aproveitar tudo". Tiago Cunha este ano não tem dúvidas e na sua agenda tem Afrojack, Avicii, Sander Van Doorn, R3hab, Otto Knows entre outros.
 
 
NA MALA, O SÍMBOLO DA NAÇÃO
 
De um modo geral, as malas dos nossos seis convidados, vão carregadas apenas com o essencial. Roupa confortável e produtos de higiene são a preocupação principal, mas obviamente que há espaço para 'extras'. Olga diz-nos que vai levar uma segunda mala cheia de "boa disposição e uma vontade gigante de diversão." O Gustavo é adepto das novas tecnologias e transportará consigo a sua camara GoPro, para captar grandes momentos que jamais irá esquecer. Tiago Castro em tom de brincadeira refere que levará tenda, mas que nem a irá usar. Já o bragantino Pedro opta por levar um sofá insuflável, a mascote 'Jurema', tampões para os ouvidos comprados o ano passado no festival, e uma mão cheia pilhas que facilmente são carregadas com a energia que existe no Tomorrowland. Nuno levará o menos possível na mala e o Tiago Cunha que já é repetente na viagem, não tem dúvidas naquilo que vai levar e até já conhece 'os cantos à casa'.
 
Mas o bom português que se preze, sempre que sai da fronteira, carrega consigo o símbolo máximo da nação e os nossos convidados não são excepção. Todos eles vão transportar com muita estima - e sempre direita - até à Bélgica, a Bandeira Nacional.
 
 
A CRISE TAMBÉM 'PESA' NA CARTEIRA
 
Em tempos de crise, Olga admite que foi difícil criar condições para ir ao evento mas que "com grandes amigos tudo é possível". Para Gustavo a compra não se revelou difícil, salientando que apareceu no momento certo: "Foi numa altura em que tinha bastante trabalho." Tiago Castro refere que "é sempre um custo elevado", mas por outro lado salienta que com "espírito de poupança e cinto apertado tudo se consegue, se se quiser muito."
 
No ano passado, Pedro optou pelo travel pack de avião e, de um modo geral, ficou mais caro do que aquilo que pagou este ano. Apesar de ter economizado alguns euros, o repetente no Tomorrowland considera ter sido difícil criar condições para voltar a Boom, visto que a crise não lhe passou ao lado. Pedro conta-nos que o seu plano de poupança começou logo a 1 de agosto de 2012: "Quando voltei do Tomorrowland e decidi que lá queria voltar, comecei a juntar um euro por dia, e fui desafiando várias pessoas a fazer o mesmo." O habitante da cidade dos Arcebispos salienta que "apesar do dinheiro que juntava todos os dias não chegar para a totalidade do bilhete, serviu para tornar a situação mais fácil." Pedro acrescenta que "independentemente da crise, se temos algo como objetivo, conseguimos realizá-lo, basta poupar noutros tipos de gastos diários que são dispensáveis." Para este jovem de 31 anos tudo não passa de prioridades: "Trocar as férias lá fora ou no Algarve por uma ida ao Tomorrowland, são prioridades, cada um tem as suas, mas depois não se pode queixar."
 
Nuno considera que hoje em dia "é sempre difícil fazerem-se apostas destas" e que também teve de recorrer a um plano de poupança: "Foi um ano inteiro a poupar para que pudesse conseguir estes dias." À semelhança do Gustavo, também Tiago Cunha revela que não foi difícil arranjar condições que o permitissem ir ao evento. No entanto, o jovem de Vila Nova de Gaia admite ter muitos amigos que estão desempregados e que não têm possibilidade de realizar o sonho de ir ao Festival.
 
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Diego Miranda e Paranormal Attack são os primeiros portugueses a pisar o palco do Tomorrowland brasileiro. A confirmação foi feita hoje pela organização do evento, que decorre entre os dias 21 e 23 de abril, em São Paulo.
 
O Brasil não é um território desconhecido para Diego Miranda, uma vez que tem atuado nos últimos meses em vários Happy Holis, as festas das cores que têm invadido os países da América Latina e também Portugal.
 
Paranormal Attack é natural de Lisboa e o seu verdadeiro nome é Rui Oliveira. Durante a sua carreira já atuou em vários festivais como Planeta Atlântida, Xxxperience Festival e Playground Festival. “A bandeira de Portugal no Tomorrowland! Não aguentava mais guardar este segredo! Não imaginava o que era esta emoção ao ver o meu nome nesse line-up!”, afirmou Paranomal Attack na sua página oficial de Facebook.
 
O tema deste ano do Tomorrowland Brasil é “The Key to Hapiness”, já utilizado na edição belga no passado. Os bilhetes para o festival encontram-se à venda no site oficial do evento.
 
No mesmo cartaz constam nomes como Axwell /\ Ingrosso, Alok, Ferry Corsten, Laidback Luke, Gui Boratto e Yves V. Confere abaixo o cartaz completo. 
 
 

 
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À mesma hora a que, nesta quinta-feira, António Costa falava ao país, também a primeira-ministra belga, Sophie Wilmès, anunciava medidas para toda a Bélgica, como forma de travar a propagação do novo coronavírus. 

Além de fechar escolas, cafés, restaurantes e discotecas, Sophie Wilmès ordenou o cancelamento de todos os eventos públicos e privados, sejam eles culturais ou desportivos. 

As medidas entram em vigor a partir da meia noite desta sexta feira e prolongam-se até dia 3 de abril, véspera de férias escolares de Páscoa na Bélgica. 

Apesar de ainda faltarem 125 dias para o maior festival do mundo de música eletrónica, realizado na Bélgica, o Tomorrowland, é certo que a sua realização pode estar comprometida, caso se prolonguem as medidas tomadas pelo governo belga. Tudo dependerá do desenvolvimento desta nova pandemia que já fez inúmeras vítimas e assusta todo o mundo.

Anualmente, o festival Tomorrowland realiza-se em Boom, na Bélgica e acolhe mais de um milhão de festivaleiros oriundos dos mais variados cantos do mundo, onde também se inclui um grande e expressivo grupo de portugueses. 

A próxima edição reparte-se nos dois fins de semana de 19 a 21 e 26 a 28 de julho e o tema será "The Reflection of Love". Para já, a organização não emitiu nenhum comunicado oficial, mas nas redes sociais do festival já existe alguma preocupação pela realização da sua 16.ª edição. 

Recorde-se que a edição de inverno do Tomorrowland foi cancelada pelo governo francês também devido à propagação do COVID-19. O evento ia decorrer nos Alpes franceses entre os dias 14 e 21 de março.
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O DJ e produtor Diego Miranda será o primeiro artista português a pisar o palco principal do festival Tomorrowland na Bélgica. A atuação no Mainstage realiza-se no dia 19 de julho, domingo. Esta será a quinta vez consecutiva que Diego representa Portugal naquele que é apelidado como o maior evento de música eletrónica do mundo. Recorde-se que no ano passado atuou no palco Generation Smash partilhando a cabine com Bassjackers, Chuckie e ainda a dupla Wolfpack.

Esta confirmação representa um passo importante na carreira de Diego Miranda, que nos últimos meses tem oferecido a sua sonoridade em território asiático.  A conquista do TOP 100 da revista britânica DJ Mag também é uma realidade. O fundador da editora Less Is More ocupa agora a 55.ª posição nesta listagem internacional e a posição número 2 no TOP 30 nacional, levado a cabo pelo Portal 100% DJ.

O Festival Tomorrowland regressa a Boom, na Bélgica, entre os dias 17 e 19 de julho e novamente de 24 a 26 de julho, sob o tema "The Reflection Of Love". Para esta edição estão confirmados inúmeros palcos que recebem a curadoria de diversas editoras de renome como A State of Trance, Afterlife, Axtone, The Masquerade, Cocoon, Glitterbox e Q-Dance.
 
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Boom, na Bélgica, é uma cidade com menos de 20 mil habitantes. Durante os próximos dias 24, 25 e 26 de julho, a localidade vai receber milhares de festivaleiros unidos por um objetivo: a música eletrónica, vivida nos vários palcos do festival Tomorrowland.
 
A edição deste ano conta com nomes como Alesso, Avicii, David Guetta, Dyro, Nicky Romero, Oliver Heldens, Steve Aoki, Ummet Ozcan, W&W, Armin van Buuren, Axwell /\ Ingrosso, Blasterjaxx, Deorro, Martin Garrix e muitos outros.
 
Pelo segundo ano consecutivo, o Portal 100% DJ foi ao encontro de alguns portugueses que vão embarcar na experiência Tomorrowland e que têm uma única paixão: a música eletrónica.
 

“NÃO É UM FESTIVAL, É UMA RELIGIÃO!”

 
Já tentei explicar a centenas de pessoas. É mais do que um festival, é uma religião! Não se explica, sente-se. Uma vez ‘Tomorrowlander, Tomorrowlander’ até à morte! Estranho? Depois de lá irem vão entender”, são as palavras de João Santos, de 48 anos e natural de Sintra, que parte para o festival belga pela terceira vez. Na sua mala de viagem constam produtos de higiene e roupa prática para ver alguns dos seus artistas favoritos como Coone e Brennan Heart.
 
Em relação às expetativas para a edição deste ano, João afirma que “as lágrimas ameaçam quando começo a pensar só de entrar no avião e ouvir aquela mensagem arrepiante do comandante: ‘flight to Tomorrowland’”. O sintrense considera ainda que “este festival é muito caro, mas é um facto que as pessoas como eu, que adoram electronic dance music (EDM) e apesar da minha idade e de já ter ido duas vezes... ainda vou uma terceira. Isto tem a ver com um facto: o Tomorrowland não é um festival, é uma religião!”.
 
Apesar de achar que Portugal tem falta um evento deste género, João Santos não acredita “que fosse possível um espírito igual ao da Bélgica”.
 

“TENTO NÃO CRIAR EXPETATIVAS”

 
Bruno Alves tem 31 anos e vai ao festival pela primeira vez, diretamente de Vizela. “Tento não criar muitas expetativas para poder ser completamente surpreendido por tudo! Mas como é lógico, são elevadíssimas”, confessou o festivaleiro em exclusivo ao Portal 100% DJ. Na sua mala, além da bandeira nacional, leva a GoPro, telemóvel, óculos de sol e a camisola do seu ídolo: Francesco Totti (jogador do Roma).
 
No festival pretende assistir às atuações de Axwell /\ Ingrosso e Oliver Heldens, e destaca “o ambiente, os palcos que são mágicos, as pessoas e claro, a música”. Em relação a Portugal, Bruno considera que o público não se pode queixar com o que já tem, visto que já existem “eventos que vão decorrendo ao longo do ano e onde podemos ver os melhores DJs do mundo”.
 

“VALE TODOS OS CÊNTIMOS GASTOS”

 

Com 33 anos, Marco Reis parte da Trofa em direção à Bélgica pela segunda vez consecutiva. “Tudo no Tomorrowland é especial. É o festival que promove a magia e o amor. Isso nota-se a cada passo que damos: existe magia no ar e é tudo feito ao pormenor. Não se consegue exprimir em palavras o que é o Tomorrowland”, salientou Marco.
 
As suas expetativas “são sempre elevadas”, principalmente para “ver como será o palco Main Stage”. Na bagagem leva “o essencial”, como a máquina fotográfica e telemóvel “para registar todos os momentos e mais tarde recordar”, comida, bebida, um impermeável e objetos de higiene.
 
“É um festival caríssimo. Temos de poupar um ano inteiro para termos três dias de loucura inesquecível. Mas vale todos os cêntimos gastos. É talvez a maior e melhor memória que teremos para o resto das nossas vidas”, destaca Bruno.
 
O português garante que Portugal não necessita de um festival desta envergadura, pois existe o MEO Sudoeste e outras festas com grandes nomes da música eletrónica, porém, atesta que “o país em si, não inspira confiança para um festival do género”.
 

“É O MAIOR FESTIVAL DO MUNDO”

 
Rui Sá, natural de Braga, tem 22 anos e também é estreante no Tomorrowland, prometendo que vai “aproveitar ao máximo aquele que é o maior festival do mundo. Sentir o ambiente proporcionado pelos artistas e que entusiasma o público e, acima de tudo, conhecer malta que, tal como eu, ‘vive’ a música eletrónica!”.
 
A bandeira portuguesa e a camisola de Steve Angello, o seu “artista de eleição” que não quer perder, vão bem guardadas na mala de viagem. Para conseguir ir à Bélgica, Rui confessa que quem “tem o sonho de ir ao Tomorrowland, que nunca desista desse objetivo, pois mais cedo ou mais tarde, há-de conseguir”, apesar de não ser fácil economicamente.
 

“UM SONHO DO QUAL QUEREMOS FAZER PARTE”

 
Depois de viajar até ao Ultra Music Festival de Miami e Ultra Europe na Croácia, Cristina Lima parte agora para o Tomorrowland pela segunda vez. A portuguesa de 31 anos e natural do Porto confessou estar “bastante ansiosa por ver o Main Stage” e afirma que os organizadores do evento “vendem um sonho do qual queremos fazer parte”.
 
Dois pares de sapatilhas e uma câmara fotográfica “para captar os melhores momentos” são os objetos essenciais que destacou em exclusivo ao Portal 100% DJ. Após ver Tiesto no Ultra Europe, Cristina está “curiosa por vê-lo no Tomorrowland”.
 
“Em Portugal fazem-se festivais à medida das mentalidades. Neste momento temos bons festivais, com bons cabeças de cartaz de EDM”, respondeu a portuense quando questionada sobre a falta de um festival do género no nosso país. Para viajar até Boom, “desejar apenas não chega, é preciso querer. Quando se quer algo temos de fazer opções, ir menos vezes ao café, despender menos dinheiro na noite... para quando chegar a hora temos tudo a postos para comprar o sonho!” confessou Cristina Lima.
 

“É A DISNEYLAND PARA ADULTOS!”

 
Laëtitia Esteves, de 29 anos e natural de Guimarães, viaja pela terceira vez consecutiva até Boom e espera voltar a “ser surpreendida com a magia que se respira durante aqueles três dias”, destacando ainda “um dos momentos marcantes e mais emocionantes” de cada ano como “a descoberta do Main stage”.
 
“Na realidade, tudo é especial. Eu costumo dizer que não se consegue descrever, é preciso vivê-lo e toda a gente deveria de lá ir pelo menos uma vez na vida. Tudo é pensado ao pormenor de forma a marcar as nossas vidas para sempre. E marca mesmo!”, confessou Laëtitia.
 
A amante de EDM destaca ainda que “a música é sem dúvida o ponto alto do festival com os seus inúmeros artistas de renome internacional. Mas a decoração, a organização, o ambiente que se vive... é a Disneyland para adultos! São mais de 200 mil pessoas vindas dos quatro cantos do mundo com a mesma paixão. Não interessa a cor, raça, idade, sexo e nacionalidade, porque no fundo a música une-nos”.
 
Na mala de viagem não vai poder faltar a bandeira nacional, roupas leves, calçado confortável, óculos de sol, protetor solar e a camisola do seu ídolo, Alesso. Quando questionada sobre que atuações mais deseja assistir, Laëtitia salienta Alesso, Armin van Buuren, Steve Angello e Axwell /\ Ingrosso, deixando ainda uma sugestão à organização: “um dia gostava de ver Pete Tha Zouk no Tomorrowland. É o meu ídolo nacional”.
 
Relativamente aos seus gostos musicais, a vimaranense considera que Portugal tem falta de um festival como o Tomorrowland, mas tem dúvidas em relação à adesão das pessoas. E porquê? “A entrada para o Tomorrowland é cerca de três vezes mais cara do que a de um MEO Sudoeste” e “neste momento está enraizada uma ‘onda’ de Kizomba no nosso país. As casas foram praticamente obrigadas a apostarem nessa ‘onda’ porque é o que se vende”.
 
O investimento para uma aventura como estas não é “nada fácil”. “Termina um Tomorrowland e já estamos a poupar para o próximo, porque os bilhetes são vendidos cerca de seis meses antes da realização do festival. Fica caro pelo facto de serem apenas três dias, mas vale cada cêntimo investido”, confessou Laëtitia Esteves ao Portal 100% DJ.

 

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