Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O Ultra Europe, a versão do velho continente do Ultra Music Festival, vai decorrer nos próximos dias 10, 11 e 12 de julho, em Split, na Croácia, com grandes nomes da música eletrónica internacional.
 
Afrojack, Alesso, Andy C, Armin van Buuren, Axwell /\ Ingrosso, Blasterjaxx, Carl Cox, Dash BErlin, David Guetta, DVBBS, Galantis, Hardwell, Jamie Jones, Knife Party, Nicky Romero, Paul van Dyk, Steve Angello, Tiesto e Zedd são alguns dos artistas confirmados para o Ultra Europe deste ano, em vários palcos.
 
 
O conceito do palco Resistance, que se estreou no Ultra Music Festival de Miami, é uma das novidades deste ano, para os amantes da música eletrónica alternativa. O Ultra Europe está inserido no Destination Ultra Croatia Music Week, composto ainda por uma festa de abertura no Giraffe Palm Beach House (9 de julho), Yacht Regatta na Ilha de Brac Zlatni Rat em Bol (13 de julho), o Ultra Beach, na ilha de Hvar no hotel Amfora Grande Beach Resorte (14 de julho) e pela festa de encerramento na ilha de Vis, em Fort George (15 de julho).
 
O Portal 100% DJ esteve à conversa com alguns portugueses que vão embarcar em direção à Croácia, para vivenciar a experiência única do Ultra Europe. Fábio Lindeza, Marc Matos e Pedro Lino são três amigos do Fundão e contaram-nos alguns pormenores da sua viagem.
 
“Esta será a minha primeira vez no Ultra Europe e as minhas expetativas são altíssimas, com a ansiedade à mistura, sinto-me capaz de dizer que ir a um Ultra é a realização de um sonho”, confessou Fábio Lindeza, de 25 anos. A escolha deste festival foi devido a “todas as emoções” que o mesmo proporciona e “ao facto da realização de outras festas, como o Ultra Beach e a Boat Party”, além de que o português é “fã incondicional de tudo o que seja Ultra Music Festival”.
 
Na sua mala leva “a bandeira do glorioso” e “uma pitada de felicidade misturada com excitação”, pois vai ser “o festival mais importante” da sua vida. Galantis, Steve Angello, Axwell /\ Ingrosso e o “mítico” Carl Cox são os artistas que não quer perder nem um minuto.
 
“Em Portugal seria interessante ver um festival desta dimensão, mas na minha opinião nunca será possível, pois não reunimos condições financeiras para tal”, afirmou Fábio ao Portal 100% DJ, dias antes de embarcar no avião para a Croácia. O adepto de música eletrónica deixou ainda um conselho aos leitores “que trabalhem e juntem dinheiro e vão para fora, pois aí é que a electronic dance music é grande. Para não falar do ambiente vivido lá fora, onde se pode experienciar mais de 100 nacionalidades diferentes”.
 
Marc Matos, de 23 anos, estreia-se também este ano no Ultra Europe, que considera como o “melhor festival da Europa” devido às festas que lhe estão associadas. Na bagagem leva calções, toalha, uma câmara GoPro e uma bandeira de Portugal, a representar a nação. Para ir ao Ultra Europe teve de “poupar bastante” e considera que “Portugal poderia ter um festival deste género, apesar de ter um evento muito bom como a EDP Beach Party”. Axwell /\ Ingrosso são, sem dúvida, os artistas que mais quer ver em palco do Ultra Europe.
 
As expectativas de Pedro Lino, de 24 anos, são “as melhores” para a sua primeira vez no Ultra Music Festival da Croácia. É “uma grande panóplia de DJs excecionais e um multiculturalismo humano” que Pedro tem “muito interesse em conhecer e assistir”. Para ir a este festival, o português aconselha a “comprar os bilhetes com antecedência” e, principalmente em relação à viagem de avião. Na sua mala leva o cachecol do Sport Lisboa e Benfica e a bandeira nacional, para marcar presença nas atuações de Afrojack, Martin Garrix e Galantis, os artistas que mais deseja ver no Ultra Europe. Pedro Lino considera ainda que Portugal tem falta de um festival deste género, mas “cada vez temos mais festas que atraem um bom número de DJs com qualidade”.

 

Publicado em Reportagens
A noite em Portugal está a poucas semanas de ficar mais pobre. As conhecidas discotecas Europa, Jamaica e Tokyo vão encerrar no próximo dia 14 de abril, para dar lugar a projetos hoteleiros.
 
Os espaços de diversão noturna localizados no Cais do Sodré pagam rendas baixas, de valor inferior a 1000 euros o conjunto das três discotecas. A Jamaica será a única que irá reabrir, com novas condições, renda atualizada e a desistência dos processos que decorrem em tribunal contra os senhorios.
 
Em 2010 um colapso no prédio obrigou aos proprietários das discotecas a realizar obras de recuperação e o processo em tribunal é um pedido de indemnização de 400 mil euros aos senhorios pelos danos causados enquanto os espaços estiveram de portas fechadas durante aquele período.
 
Os arrendatários dos três espaços afirmaram à agência Lusa que este caso trata-se de especulação imobiliária e que a nova lei do arrendamento não defende o património cultural. Já foram entregues à Câmara Municipal de Lisboa vários relatórios assinados por peritos que defendem que a obra pode começar sem obrigar ao encerramento das discotecas.
 
A notícia foi avançada pela SIC e muitos são os clientes das discotecas que já se demonstraram descontentes nas redes sociais por esta situação que apanhou todos de surpresa. Pela internet já decorre uma petição pública, assinada até ao momento por mais de mil pessoas.
 
Lisboa perde assim três locais de eleição para os noctívagos da capital portuguesa, de uma só vez.
Publicado em Nightlife
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