Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O Electric Daisy Carnival comemora 20 anos e, como é óbvio, há festivaleiros portugueses presentes em Las Vegas preparados para a festa de aniversário do evento que vai decorrer entre os dias 17 e 19 de junho.
 
Este ano, o cartaz conta com a presença de Julian Jordan, Doctor P, Andy C, Richie Hawtin, Loco Dice, Eric Prydz, Kaskade, Deorro, Martin Garrix, Armin van Buuren e muitos mais, que animarão os três dias de festival.
 
A organização do EDC Las Vegas, vai disponibilizar um livestream, através das páginas oficiais de Facebook e de Youtube do festival, onde vais poder acompanhar as atuações dos teus artistas preferidos.
 
O festival EDC já passou por outros locais dos Estados Unidos da América e também por países como o Reino Unido, Brasil e Japão.
 

ESPÍRITO DE AVENTURA E BOA PREPARAÇÃO FÍSICA E MONETÁRIA SÃO INGREDIENTES NECESSÁRIOS

 
Cristina Lima, de 32 anos, vai para Las Vegas diretamente da cidade do Porto. Já experiente em festivais deste género, a portuguesa está ansiosa pelo mainstage, uma vez que “de acordo com o anunciado, será maior do que o habitual” e também pelo espetáculo de pirotecnia. “Tenho expectativas elevadas, pois ao contrário de muitos festivais, é um evento que dura até às 05h30 da madrugada”, revelou em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
A portuense, já assistiu às atuações de quase todos os artistas do Top 100 da revista DJ Mag, no entanto, “há sempre clássicos a não perder como o Tiesto. Nesta edição estará o Armin Van Buuren a apresentar-se como Gaia (State Of Trance) no Circuit Stage e ainda Ferry Corsten e Astrix. No techno, sem dúvida não perder Pan-Pot no Neon Garden Stage”.
 
A escolha deste evento não foi feita em vão, uma vez que o mesmo está presente no Top 5 dos melhores festivais do mundo e “o facto de decorrer a EDC Week, onde há inúmeras festas pelos vários hotéis e clubs da cidade. Existem muitos EDC, mas o berço é Las Vegas e os 20 anos do festival são este ano!”, confessou Cristina Lima.
 
Para quem pretende ir ao EDC Las Vegas, a portuense aconselha a “fazer um planeamento bastante rigoroso e ir comprando a viagem, hotel e complementos no decorrer do ano, para não ser tudo na mesma altura. Este festival é bastante mais caro do que o Ultra Music Festival de Miami ou o Tomorrowland”.
 
“Sendo realizado em pleno deserto de Nevada, este festival tem de tudo o que é diferente em relação a outros mundialmente conhecidos, desde logo a realização de casamentos e como o próprio nome diz, aliando à festa o próprio carnaval”, são os destaques do festival para Filipe Pereira, de 28 anos, residente em Oliveira de Azeméis.
 
O português afirmou em exclusivo ao Portal 100% DJ que não quer perder a atuação de Gaia, Armin Van Buuren, Above & Beyond e “outros fantásticos DJs”. Na sua opinião, o EDC Las Vegas é “um dos melhores festivais do mundo de electronic dance music, ao lado do Tomorrowland ou Ultra Music Festival”, onde também já esteve presente. Para quem quer concretizar o sonho de vir até este festival, Filipe aconselha “uma carteira bem recheada”.
 
Linda Pinto tem 27 anos e também é natural de Oliveira de Azeméis. Para si, o EDC Las Vegas é “um festival de grande dimensões, com a particularidade de ser realizado no deserto e dá um enorme destaque ao carnaval e à realização de casamentos”, revelou em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
Dash Berlin, Gaia, Aly & Fila e Above & Beyond são os artistas que não vai perder durante o festival, para onde vai com um “espírito aventureiro e amor à música eletrónica”, destacando também a “envolvência da cidade”.
 
Em modo de conselho para quem se quer dirigir no futuro ao EDC Las Vegas, Linda Pinto aconselha os festivaleiros a levarem consigo um “espírito de aventura e uma boa preparação, tanto a nível físico como a nível monetário”.

 

{youtube}rp7MoMuxaJQ{/youtube}

 

 
Publicado em Reportagens
O Ultra Music Festival (UMF) regressa à baixa de Miami pela 18ª vez consecutiva nos próximos dias 18, 19 e 20 de março. É um dos festivais de música eletrónica mais famosos, reconhecidos e desejados a nível internacional, com um cartaz de luxo e repleto de novidades a cada ano que passa.
 
Este ano o cartaz é composto por nomes como Blasterjaxx, Don Diablo, Alok, Dyro, Julian Jordan, Afrojack, Carl Cox, Dash Berlin, deadmau5, Kygo e o português Diego Miranda que se estreia no UMF no Stage7.
 
Para quem não tem oportunidade de se deslocar, existem as habituais transmissões em direto através da internet, que deixam os fãs do evento literalmente colados ao ecrã durante várias horas. O livestream da edição deste ano já foi anunciado, através de um video que tem como protagonista Hardwell e o seu cão Jager van de Corput. A transmissão em direto vai ter início a 18 de março e prolonga-se durante os dois dias seguintes.
 
 
A exemplo do ano passado, o Portal 100% DJ esteve à conversa com vários amantes da música eletrónica que já embarcaram no avião com destino a Miami, para viver e experienciar toda a magia do UMF e da Miami Music Week.
 
João Santos é natural de Sintra, tem 22 anos e vai pela primeira vez ao festival. Com expectativas “muito elevadas”, pretende ver bem de perto artistas como The Prodigy, Yellow Claw, Andrew Rayel, e deadmau5. “Para mim existem dois festivais de música eletrónica no mundo: Tomorrowland (Bélgica) e UMF (Miami). O resto é cópia. Uma vez que já fui ao Tomorrowland, falta-me o UMF para cumprir o meu sonho. Não podia estar mais feliz!”, confessa o jovem ao Portal 100% DJ. As suas preferências recaem sobre Pete Tha Zouk e Massivedrum, quando questionado sobre os artistas nacionais que gostaria de ver no "UMF". Na mala de viagem leva a bandeira de Portugal, t-shirt da "Tomorrowland Crew Portugal", protetor solar e calçado confortável. Na opinião do português, no nosso país falta um festival “grandioso”, uma vez que estão reunidas todas as condições tais como “espaço, sol e cerveja”. “Bastava um espaço cuidado e um cartaz competitivo! As pessoas vinham de todo o lado. Vejam o exemplo do Tomorrowland”, diz. Uma vez que ir ao "UMF" não é um investimento barato, o jovem admite que “não foi nada fácil arranjar todo o dinheiro necessário” e teve de “fazer uma espécie de contrato” consigo mesmo: todos os meses, levantava uma quantia certa de dinheiro. O bilhete e os voos foram planeados com alguma antecedência “para garantir os melhores preços”.
 
 
Uma das representantes do sexo feminino português é Susana Coelho, de 35 anos, que partiu diretamente de Boliqueime para Miami pela primeira vez. Apesar de já ter estado presente em alguns festivais, “as expectativas são as mais altas possíveis” e nem as consegue exprimir por palavras. Em Portugal, Susana afirma que existem “excelentes profissionais e pessoas super talentosas” que poderiam subir a um dos palcos do "UMF", como vai acontecer com Diego Miranda. Sapatos e roupa confortável “para dançar e pular todos os segundos do festival”, máquina fotográfica “para poder reviver em Portugal os grandes momentos” e a bandeira nacional são alguns dos objetos que leva na bagagem. Para viajar até Miami, a algarvia realizou algumas poupanças mas afirma que “com algum esforço todos os meses, 'grão a grão' consegue-se. Quando colocamos metas e objetivos, tudo se consegue!”. Um dos conselhos que deixa a quem pretende ir ao "UMF" no futuro é comprar as viagens e bilhetes bastante tempo antes, uma vez que o preço é mais acessível e “não custa tanto, porque os pagamentos são faseados ao longo do ano”.
Hardwell, Armin van Buuren e Steve Angello são os artistas que deseja ver com mais atenção em Miami. “Já que temos tanto turismo, praia e clima fantásticos, porque não sermos conhecidos também por festivais brutais e controlados”, que ao mesmo tempo atraem “mais pessoas a virem conhecer o nosso país?”, questiona Susana deixando a sugestão para a realização de um grande festival em Portugal.
 
 
Tiago Rodrigues tem 27 anos e vive em Issy-les-Moulineaux, em França, de onde partiu em direção ao Ultra Music Festival pela primeira vez. O português não vive de ilusões e vai para Miami com o objetivo de “ver para crer”, toda a grandiosidade do festival de música eletrónica. Apesar de não estar presente atualmente em Portugal, Tiago não foge às suas origens e destaca Pete Tha Zouk como o artista nacional que gostaria de ver num palco do Ultra Music Festival. Na sua mala de viagem, além de todos os objetos essenciais, o português garante que não se vai esquecer da sua garrafa de whisky. Relativamente a Portugal, Tiago afirma que “a nível de festivais, não estamos mal servidos” e que não tem “razão de queixa” quando questionado a respeito do investimento feito para viajar até ao Ultra. Nos seus planos, a atuação de Martin Garrix será imperdível.
 
 
Residente em Leiria, Zé Manel leva as suas expectativas para Miami “muito altas, visto que o line-up está muito bom”. Em Portugal, considera que existem ótimos DJs como o Kura, afirmando que seria “muito bom” vê-lo atuar neste Festival. A câmara GoPro, carteira, bilhete do festival, bandeira de Portugal e da marca Armin van Buuren Intense são alguns dos objetos que irão consigo para Miami. “Infelizmente Portugal precisa de um festival a sério”, afirma Zé Manel ao Portal 100% DJ, poucos dias antes de embarcar no avião com destino aos Estados Unidos da América. Para esta viagem, o português admite que é fácil: “Basta querer. Lutei para ir, pois é complicado devido aos salários baixos que se recebe em Portugal”. Entre os artistas que pretende assistir estão deadmau5, Armin van Buuren e Tiesto.
 
 
Daniel Reis tem 28 anos e vive na Cordinhã (Coimbra). Esta vai ser a sua estreia no Ultra, juntamente com o seu irmão. As suas expectativas são “muito grandes” e consigo leva a bandeira de Portugal, uma “peça fundamental”, tal como o bilhete pois “sem ele não há festa”. Pete Tha Zouk seria a sua escolha nacional para estar presente no cartaz do UMF, se o português fizesse parte da equipa de organização do festival. A atuação dos The Prodigy é uma das mais esperadas por Daniel, que certamente irá assistir bem de perto, uma vez que para realizar esta “viagem de sonho para um festival único” teve “dois anos a juntar dinheiro”. Em relação ao facto de Portugal vir a receber no futuro um evento como o Ultra Music Festival, o jovem confessa que o território lusitano “não tem condições nem logística para um festival deste género”.
 
 
{youtube}F0xoBUDUYyo{/youtube}
 
Publicado em Reportagens
Pág. 2 de 2

Newsletter

Recebe novidades e conteúdos exclusivos no teu e-mail.