Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal

Chama-se "Os melhores do ano" mas ficaram conhecidos como "Os Óscares do Vinho em Portugal". A 17ª edição desta iniciativa, organizada pela Revista de Vinhos, terá lugar no dia 14 de fevereiro, no Campo Pequeno, em Lisboa.

 
Para além de toda a equipa da Revista de Vinhos, estarão presentes os principais agentes da fileira do vinho e gastronomia: produtores, enólogos, técnicos, empresários, distribuidores e outros agentes deste setor, vindos de todo o país.
 
A iniciativa premeia os vinhos, as personalidades, as empresas, as instituições e os espaços que mais se distinguiram durante o ano 2013, de acordo com critérios editoriais da publicação e refletindo um trabalho de avaliação e crítica bastante rigorosos, diz a organização em comunicado.
 
Para além dos vinhos, "Os Melhores do Ano" vão também distinguir o produtor, os técnicos, a empresa, a adega cooperativa, a garrafeira, a loja gourmet, o wine bar, os restaurantes, entre outros, que tiveram uma ação relevante no último ano.
 
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Nos primeiros cinco meses do ano, a exportação de vinhos portugueses para a China aumentou em 62%, atingindo os 3,4 milhões de euros, o que confirma aquele mercado como «prioritário», adiantou à Lusa uma técnica do setor, citada pelo OJE.
 
«A China já é o nosso quinto maior mercado fora da Europa, a seguir a Angola, EUA, Brasil e Canadá», destacou Filipa Anunciação, gestora da ViniPortugal, no âmbito de uma campanha de promoção por quatro cidades chinesas. Esta é, aliás, a segunda iniciativa do género realizada em 2012, e conta com a participação de 50 produtores portugueses e de cerca de 300 profissionais chineses.
 
De acordo com Filipa Anunciação, há um «crescente interesse por este mercado, que, além de uma grande dimensão, tem uma população que está a ganhar poder de compra e começa a aspirar a outro tipo de produtos». Os vinhos tinto e branco continuam a ser os mais apreciados mas, ainda assim, tem aumentado o interesse pelos rosés e espumantes, esclareceu a técnica.
 
Os números daquela associação dão conta de que as exportações de vinhos portugueses para a China – excluindo os do Porto e Madeira – quase duplicaram em 2011, pelo segundo ano consecutivo, arrecadando 8,23 milhões de euros.
 
Como noticia o OJE, a campanha da ViniPortugal prossegue na quinta-feira em Xangai, e segue depois para Cantão e Hong Kong.
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"Ridículo" é a palavra utilizada pelo hepatologista Fernando Ramalho para classificar o diploma aprovado na passada quinta-feira no Conselho de Ministros que proíbe a venda e consumo de bebidas espirituosas a jovens até aos 18 anos, mas mantém nos 16 anos a idade limite para o vinho e a cerveja. O especialista considera que o álcool é todo igual e acusa o Governo que não querer proteger a saúde dos portugueses, mas "patrocinar algumas empresas de bebidas".
 
"O Governo, ao aprovar uma lei do álcool que permite que com 16 anos se continue a beber cerveja e vinho, não está a proteger a saúde dos portugueses." Esta é a opinião do responsável da unidade de hepatologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
 
"Eu sou frontalmente contra isso. É o diploma mais ridículo que já vi. O álcool é todo igual, seja vinho, cerveja ou outra coisa", referiu Fernando Ramalho que indignado lamenta que "os interesses das empresas que vendem álcool se sobreponham ao interesse da saúde dos portugueses".
 
O Conselho de Ministros aprovou na reunião de 21 de fevereiro, um novo diploma que prevê a proibição de venda e consumo de bebidas espirituosas a jovens até aos 18 anos, mas mantém nos 16 anos a idade limite para o consumo de vinho e cerveja.
 
Na Europa ainda há países que permitem o consumo de algumas bebidas aos 16 anos, como o Reino Unido e a Bélgica, mas em Espanha, França, Irlanda ou Finlândia já se impõe os 18 anos como limite mínimo de consumo de qualquer bebida alcoólica.
 
O hepatologista de Santa Maria e professor na Faculdade de Medicina de Lisboa alerta que o álcool "é todo igual", independentemente de ser cerveja, vinho ou vodka, e lastima que haja políticos que "continuam interessados em patrocinar algumas empresas de bebidas", escusando-se a ouvir a opinião "de quem está no terreno".
 
Recorde-se que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, anunciou diversas vezes que a nova legislação iria aumentar a idade legal para consumo e aquisição de álcool para os 18 anos.
 
Fonte: RTP.
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