Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
A Associação de Discotecas Nacional (ADN) classificou esta quinta-feira como "virar a página" o fim da obrigatoriedade de apresentação de teste negativo para entrar em estabelecimentos de animação noturna.
 
"É o virar a página. É o início de uma liberdade total para aqueles que nos procuram, não havendo a necessidade apresentar testes ou certificados digitais", disse à agência Lusa o presidente da ADN, José Gouveia.
 
Em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva referiu que deixa de vigorar a "exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos e bares e discotecas". Foi também anunciado o fim da exigência de certificado digital.
 
Questionada pelos jornalistas sobre o calendário de aplicação das decisões anunciadas esta quinta-feira, a ministra referiu que as novas medidas deverão entrar em vigor "nos próximos dias", após a promulgação pelo Presidente da República e publicação em Diário da República.
 
De acordo com José Gouveia, esta decisão é também "uma palavra de confiança por parte do Governo", demonstrando que existe segurança na frequência de bares e discotecas.
 
"É terminar um pouco esta crise de confiança por parte de alguns utentes e é isso que esperamos, que as pessoas agora regressem na sua totalidade às discotecas", afirmou.
 
Para o presidente da ADN, os empresários da noite tiveram todos "uma demonstração de elevada consciência social quando em março de 2020 encerraram as portas sem qualquer decreto por parte do Governo", salientando que essa consciência se "deverá manter".
 
"A pandemia ainda não chegou ao fim, ainda não entrámos sequer em estado de endemia. Temos de ter essa consciência, evitar ao máximo lotações excessivas e aglomerados nas entradas", sublinhou.
 
José Gouveia foi perentório ao afirmar que "nenhum empresário quer voltar atrás e, se não quer voltar atrás, terá de contribuir para o estado em que a pandemia se encontra".
 
Recorde-se que os bares e discotecas reabriram a 14 de janeiro, após encerramento de três semanas no âmbito das medidas de contenção da pandemia, com os clientes sem dose de reforço da vacina a terem de apresentar teste negativo para entrar.
Publicado em Nightlife
Cinco mil pessoas assistiram no passado fim-de-semana a um concerto em Barcelona após uma triagem à Covid-19, realizada no mesmo dia. Segundo a agência Lusa, todos os participantes nesta experiência, que serviu para testar a eficácia desta solução na prevenção de surtos da doença em grandes eventos culturais, foram sujeitos a testes e a entrada foi autorizada apenas aos que obtiveram resultados negativos.

O bilhete para o concerto da banda de rock Love of Lesbian incluía também uma máscara de alta qualidade e a realização de um teste antigénio no mesmo dia do evento. Quem teve resultado negativo no teste recebeu um código no telemóvel, validando os bilhetes para o concerto, que se realizou no Palau Sant Jordi. 
 

Segundo a organização, de todos os testes realizados apenas seis tiveram resultado positivo. Este concerto foi autorizado pelas autoridades de saúde e no recinto o uso de máscara era obrigatório, sendo possível retirar a mesma para comer ou beber, em áreas designadas para o efeito.

A organização deste espetáculo, já tinha sido responsável por um outro, com cerca de 500 pessoas, que aconteceu em dezembro.

Os resultados desse estudo preliminar mostraram que a pré-seleção, com testes antigénios, e a utilização de máscaras conseguiu evitar infeções no concerto, apesar de não haver regras de distanciamento social.
Publicado em Eventos
As redes sociais estão inundadas de diretos, sendo impossível aos utilizares acompanhar tudo aquilo que é transmitido. Foi para isso que nasceu a Calendall, uma plataforma portuguesa que reúne todos os eventos nas redes sociais e outras plataformas online que se deve assistir nestes dias em que o mote é ficar em casa.

A nova plataforma apresenta mais de 300 sugestões divididas em várias categorias que vão desde comediantes, músicos, atores, personal trainers, influencers e muitos outros que estão a reinventar uma forma de apresentar o seu trabalho e mostram-no nas redes sociais, reforçando que nem o país, nem o mundo podem parar.

Para se divulgar um evento nesta plataforma e torná-lo acessível a um maior número de pessoas basta apenas realizar um registo online que é gratuito.
Publicado em Nightlife
O governo espanhol e as autoridades regionais acordaram por unanimidade esta sexta-feira determinar o encerramento de discotecas, bares e salões de baile, como medida de contenção contra a pandemia de Covid-19.

Foi ainda implementada a proibição de fumar ao "ar livre como, por exemplo, em esplanadas" e sempre que não seja possível manter a distância de segurança de dois metros entre as pessoas, medida já em vigor em duas das 17 regiões autónomas espanholas. Os restaurantes deverão fechar à 1 da manhã e não poderão admitir clientes após a meia-noite.

O consumo de álcool continuará a ser proibido nas ruas e haverá um reforço da fiscalização para garantir o cumprimento destas regras.

Em conferência de imprensa, Salvador Illa, Ministro da Saúde de Espanha referiu que os contágios são agora diferentes dos registados em abril, afetando uma população mais jovem e sendo, na maioria, casos assintomáticos. Dirigiu-se, por isso, à população mais nova pedindo que estes sejam responsáveis e disciplinados.

Recorde-se que desde o início da pandemia em Espanha, 342.813 pessoas testaram positivo ao novo coronavírus e 28.617 morreram.
Publicado em Nightlife
A ANEBE (Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas) defendeu esta terça-feira a reabertura de bares e discotecas, considerando ser uma forma de "evitar aglomerações informais e prevenir novos focos de infeção por covid-19".

Em comunicado, a associação destaca que nas últimas semanas tem-se registado um aumento de festas ilegais e de aglomerações de jovens a consumir bebidas alcoólicas, situação que preocupa "toda a comunidade", incluindo a ANEBE.

"Esta medida deve ser encarada como um importante travão e elemento dissuasor dos comportamentos de grupo identificados, permitindo que os jovens e a população em geral convivam e socializem num ambiente controlado - com segurança, com normas e com medidas de higienização", salienta a Associação que representa grande parte das empresas de bebidas espirituosas.

"A ANEBE defende que o desenvolvimento de normas para o funcionamento dos bares e discotecas, como forma de prevenção e fomento da saúde pública, devem ser desenvolvidas em ambiente de cooperação entre o poder político e as autoridades de saúde e as associações e movimentos do setor, razão pela qual já solicitou uma audiência à Direção-Geral da Saúde para exposição de argumentos e contributos que permitam salvaguardar a saúde pública."

Recorde-se que na quinta-feira passada, vários profissionais da noite, incluindo empresários de bares e discotecas do país, manifestaram-se em Lisboa, frente à Assembleia da República a propósito do silêncio tido por parte do Governo relativamente à possível reabertura destes espaços.
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O Primeiro-Ministro afirmou esta segunda-feira que a atividade cultural em Portugal "não pode parar", devendo prosseguir adaptada aos constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19, e defendeu a criação de uma rede de municípios ao nível da arte contemporânea.

António Costa falava nos jardins de São Bento, após ter inaugurado a exposição de obras de arte contemporânea de artistas portugueses da Coleção Figueiredo Ribeiro.

Perante cerca de três dezenas de convidados, o Primeiro-Ministro sublinhou que "não podemos fazer a inauguração com as portas abertas ao público, tivemos de fazê-la de forma mais contida, com grupos mais pequenos. Mas, como em tudo o resto na vida, não podemos parar, temos de continuar, embora adaptados a esta realidade que temos de enfrentar", reforçou.

Além de elogiar o investimento realizado por muitas autarquias "na aposta no trabalho cultural", o primeiro-ministro falou principalmente sobre os objetivos inerentes à iniciativa "Arte em São Bento", dizendo que uma das ideias centrais é procurar coleções privadas fora de Lisboa.
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Um grupo de 26 micro-cervejeiros disponibilizou o bactericida que usa nas suas unidades produtivas para ajudar a conter a COVID-19, revelando hoje que, desde segunda-feira, já ofereceu 80.000 litros de solução desinfetante a instituições de todo o país.

A iniciativa partiu de produtores e distribuidores que, perante as dificuldades de esquadras da PSP e unidades de saúde no acesso a desinfetante, lançaram um apelo informal à comunidade cervejeira com vista a reunir o máximo volume possível de ácido peracético.

Esse produto sanitário resulta da diluição do ácido numa determinada proporção de água, mediante procedimentos por técnicos "com a formação necessária para o fazer em segurança", e vem sendo distribuído pelas instituições que apelaram à ajuda dos cervejeiros, entre as quais "esquadras da PSP, centros de saúdes, lares de idosos, câmaras municipais, quartéis de bombeiros, etc" explicou hoje à Lusa Sofia Oliveira, uma das dinamizadoras da iniciativa enquanto proprietária da marca Lindinha Lucas, do Porto.

Chica, Trevo, Lindinha Lucas, Epicura, Temple Craft, Gayata, Rima, Piratas Cervejeiros, Velhaca, Post-Scriptum, Fidélis, Tough Love, Biltre, Sovina, Barona, Praxis, Xô Carago, Alvoreada, Ermida, Lince, Açor, Christeyns, Quimiserve, Lupum, Colossus e Maldita são as marcas de cerveja e distribuição envolvidas neste projeto solidário.
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O anúncio foi comunicado na manhã desta quarta-feira por Pasquale Rotella, mentor do Festival Electric Daisy Carnival, que acontece anualmente em Las Vegas e onde reúne os mais sonantes artistas da música eletrónica.

Devido ao facto de ainda não ter sido alcançado os tão aguardados 60% da população vacinada contra a covid-19, o evento, previsto para se realizar nos dias 21, 22 e 23 maio, foi agora adiado para os dias 22, 23 e 24 de outubro deste ano. São esperados mais de 120 mil festivaleiros por dia.

A nota conclui que os ingressos já adquiridos serão transferidos para o mês outubro e o público pode também optar pelo reembolso. Para quem optou por transferir os ingressos para a próxima edição em 2022, o ingresso também estará disponível para a nova data.

Pasquale garantiu que em breve será aberta uma publicação no Reddit para que todas as questões dos seguidores do festival possam vir a ser respondidas.

Em Portugal, o EDC tem estreia marcada para os dias 18, 19 e 20 de junho, na Praia da Rocha em Portimão. Contactada pela 100% DJ, a produção do evento em Portugal, afirma que tudo se mantém como planeado e que aguardam por uma resposta definitiva da Direção Geral  da Saúde.

Tiësto, Armin van Buuren, Eric Prydz, Charlotte de Witte, Marshmello, Alesso e DJ Snake são alguns dos artistas confirmados para atuar na edição do evento com assinatura portuguesa.
 
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Embora com medidas restritivas, os espaços de diversão noturna da Madeira, estão autorizados a reabrir as suas portas a partir desta segunda feira.

A deliberação tomada pelo Governo Regional refere que a lotação destes estabelecimentos, incluindo as esplanadas e espaços exteriores deve ser limitada a 50% e o horário de funcionamento deve ser até às 2 horas da madrugada.

Além destas medidas, os estabelecimentos devem também assegurar que todas as pessoas estão sensibilizadas para o cumprimento das regras, da lavagem correta das mãos, da etiqueta respiratória, assim como as outras medidas de higiene pessoal e ambiental.

No Continente ainda não existe data de reabertura para estes espaços. Em entrevista à rádio TSF, o primeiro-ministro António Costa admitiu que as "atividades que vivem da proximidade e da interação estarão no último lugar das que poderão reabrir".
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Hoje é um dia decisivo para os festivais de verão em Portugal, uma vez que o governo, após o Conselho de Ministros, anunciará novas medidas tendo em conta o contexto atual de pandemia. De acordo com uma análise da CISION, o seu cancelamento representará para as marcas que patrocinam os dez festivais portugueses mais mediáticos, uma perda de retorno mediático superior a 190 milhões de euros.

O fim do estado de emergência marcou o início do desconfinamento e a reabertura gradual da economia, que procura responder agora à crise provocada pelo novo coronavírus. Na realidade, como afirmou o primeiro-ministro, na passada semana, "enquanto houver COVID, não haverá vida normal".

De acordo com a projeção da CISION, em condições normais, em 2020, os festivais mais mediáticos seriam o Rock in Rio, NOS Alive, MEO Sudoeste, Super Bock Super Rock, Vodafone Paredes de Coura, O Sol da Caparica, NOS Primavera Sound, EDP Vilar de Mouros, MEO Marés Vivas e EDP Cool Jazz.

Recorde-se que os promotores dos festivais estiveram na passada semana reunidos com António Costa, os Ministros da Cultura, Saúde e Economia. À saída do encontro e respondendo aos jornalistas, Graça Fonseca não quis adiantar se haverá ou não condições para se realizarem alguns dos festivais ainda agendados e que geralmente concentram milhares de pessoas.

Rock In Rio, Boom Festival, Tremor, Festival do Crato, Sou Quarteira e North Music Festival cancelaram as suas edições para este ano. Por seu lado, o NOS Primavera Sound, no Porto, reagendou a sua edição para o próximo mês de setembro.
Publicado em Festivais
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