Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal

 

Os famosos e polémicos selfie sticks vão ser um dos objetos proibidos de entrar nas próximas edições dos festivais Super Bock Super Rock e NOS Alive, que vão decorrer nos dias 16 a 18 de julho e 9 a 11 de julho, respetivamente.
 
A informação pode ser encontrada nos sites oficiais dos festivais, cuja organização alega que os selfie sticks, ou semelhantes, podem causar perigo e incómodo em espaços lotados com milhares de pessoas.
 
Outros festivais de música a nível internacional também já proibiram a entrada deste objeto usado para telemóveis ou máquinas GoPro, como o Lollapalloza e o Coachella.
 
Publicado em Festivais
Uma listagem de regras, algumas hilariantes, está a tornar-se viral e a correr as redes sociais. O "regulamento" faz parte de um novo clube que vai abrir portas durante este mês de fevereiro, na cidade do pecado - Las Vegas.
 
No documento pode ler-se que não é permitido tocar alguns géneros musicais como trap, hip hop e até mesmo dubstep. Faixas de artistas como Hardwell, Calvin Harris, Martin Garrix, Tiësto, Swedish House Mafia e Wolfgang Gartner estão também proibidas de serem tocadas. Fora de questão, está também o DJ falar ao microfone. 
 
No remate final a administração do clube, que assina o documento, avisa que se alguma das regras for quebrada, o DJ sai imediatamente da cabine e não será renumerado. 
Que te parecem estas regras? Puro marketing?
 
 
Publicado em Nightlife
domingo, 28 setembro 2014 17:06

Publicidade a cervejas tem novas regras

A publicidade a cerveja só estará em antena a partir das 22.30 horas, quer tenha ou não álcool. Trata-se de uma decisão da Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV), que congrega todas as empresas cervejeiras que operam no mercado nacional.
 
Em sede de autorregulação, a APACV decidiu que a publicidade em televisão e rádio a marcas de cerveja sem álcool devia seguir o exemplo da publicidade a cervejas com álcool, isto é, ser interdita entre as 7 e as 22.30 horas.
 
Além disso, a associação acordou com o Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial (ICAP) o envio prévio de toda a comunicação de marcas de cerveja com álcool nos formatos publicitários de outdoor, nomeadamente para análise da mensagem de responsabilidade social "Seja responsável. Beba com moderação".
 
Fonte: Briefing.
 
Publicado em Nightlife
Passadas quase duas semanas depois da entrada em vigor da nova regra que permite às discotecas funcionarem como pastelarias ou cafés, os empresários de diversão noturna reiteram a inviabilidade da alternativa e alertam para o colapso do setor.

"Isto não vem resolver nada. É uma não resposta e faz com que permaneçam os mesmos problemas no setor. O que diz é que as discotecas têm de continuar fechadas", afirma José Gouveia, da Associação Nacional de Discotecas à Lusa.

A 30 de julho, após a reunião semanal do Conselho de Ministros, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicou que, no contexto da "situação epidemiológica do país mais controlada", foi determinada "a possibilidade de os estabelecimentos que são bares na sua origem funcionarem enquanto pastelarias e cafés, seguindo as mesmas regras de distanciamento que estas instituições têm".

A ministra esclareceu que os bares e discotecas continuam encerrados, permitindo-se apenas que os que queiram funcionar como cafés e pastelarias o possam fazer "sem alterar a sua atividade" oficialmente, como estava a acontecer. Estes estabelecimentos estão encerrados desde março devido à pandemia da covid-19.

Os bares e discotecas que optem por esta possibilidade podem funcionar até às 20 horas na Área Metropolitana de Lisboa e até às uma da madrugada (com limite de entrada à meia noite) no resto do território continental, como a restauração.

"Quem achou que o podia fazer já o fez ainda antes desta determinação, mas insisto que no caso das discotecas, pelas suas características, é totalmente inviável. Aquilo que precisamos é de um apoio porque a nossa situação está insustentável", sublinhou José Gouveia.

No mesmo sentido, João Fernandes, proprietário de três estabelecimentos de diversão noturna em Lisboa, que integra o grupo de trabalho constituído com a tutela sobre esta matéria, assegura que "está fora de questão” uma readaptação de uma discoteca a uma pastelaria ou café".

"O foco de qualquer discoteca é entre a 01:00 e as 05:00. Não há nenhuma discoteca que consiga funcionar até às 20 horas", aponta o empresário, afirmando que esta medida do Governo serviu apenas para "atirar areia para os olhos da comunicação social".

Mais a norte, na cidade do Porto, a situação é semelhante e, segundo disseram à Lusa associações do setor, nenhuma discoteca reabriu nos moldes de pastelaria ou café.
Publicado em Nightlife

 

A polémica com o Soundcloud continua. A empresa está a ter algumas dificuldades em obter lucro e anunciou agora uma nova regra, que vai mudar os hábitos dos utilizadores deste serviço.
 
Segundo um comunicado à imprensa, o Soundcloud vai iniciar no próximo dia 1 de julho um limite 15 mil reproduções de músicas nas aplicações, a cada 24 horas.
 
O Souncloud tem estado em negociações nos últimos tempos com várias editoras independentes, devido aos royalties. Alguns artistas viram as suas músicas retiradas das suas contas.
 
Publicado em Nightlife
Este mês decidi escrever-vos sobre o envio de DEMOS/PROMOS para outros artistas. Nos dias de hoje é absolutamente vital para um artista ser "apoiado" ou ter "support" de outros mais consolidados para dar crédito ao seu trabalho. 
 
Parece injusto e errado, mas também aqui a scene não é propriamente inovadora. No mercado de trabalho existem cartas de recomendação dos vossos antigos patrões e até mesmo no cinema é comum ouvirmos expressões como "do mesmos criadores de". São jargões que reflectem excesso de oferta. Sim, quando chegamos a um ponto em que precisamos de atalhos para nos ajudarem a separar "o que é bom do que é mau" é porque felizmente estamos com excesso de oferta e não de procura. 
 
Pensem da seguinte forma: há tanta música nova a ser lançada que é necessário etiquetar previamente aquilo que é bom e aquilo que é mau. 
 
No caso da música electrónica, o "support" de X ou Y funciona exactamente para isso. Para separar o trigo do joio. Obviamente que, em grande parte das vezes, a solução é limitada e tem (muitas) falências. 
 

(…) chegamos a um ponto em que precisamos de atalhos para nos ajudarem a separar "o que é bom do que é mau".

 
Há certamente produtores talentosíssimos a passarem ao lado desta lógica. Pela mesma ordem de ideias certamente haverá produtores menos felizes a colher apoios por outros motivos que não o seu talento e qualidade. É por vezes injusto, mas sempre que catalogamos algo, estamos a negligenciar características daquilo que estamos a catalogar. Não há atalhos sem perda.
 
É por saber que é tão importante para todos os produtores poderem ter o suporte de outros artistas mais consolidados que resolvi apresentar-vos algumas dicas para poderem enviar músicas aos vossos produtores favoritos de forma mais eficaz. Antes de mais é preciso que tenham em mente que, apesar de qualquer pessoa razoável ter especial prazer em ajudar o próximo, é humanamente impossível ouvir dezenas de demos diariamente, principalmente se não houver um mínimo de organização nas demos que lhes chegam. É por isso que convém obedecerem a algumas regras elementares:
 
1Enviar só temas completos. Projectos em desenvolvimento são isso mesmo: projectos que ainda não estão no máximo do seu potencial. Arranjo-vos um sem número de razões pelas quais o envio de projectos não terminados é um erro, mas vamos centrar-nos em apenas dois. Em primeiro lugar porque a faixa não está pronta e o vosso trabalho é sempre avaliado pelo que é e não pelo que pode vir a ser. Em segundo lugar porque quando captam a atenção de um produtor consolidado, querem ir até ao fim, ou seja, querem que a faixa seja tocada no radioshow dele, nos sets, nos grandes festivais. Porque raio haverão de desperdiçar uma oportunidade destas para enviar algo que ele não vai poder tocar?
 
2Enviem links correctos. Eu sei que vou parecer o "captain obvious" mas não têm mesmo ideia da quantidade de vezes que vi a mensagem "Sorry! We can't find that track." Se a enviaram para uma promo list, tentem manter o link a funcionar durante, pelo menos, umas semanas. Ou correm o risco de perder boas oportunidades.
 
3Enviem links de souncloud privados com a função download activa. Não enviem links de wetransfers, sendspaces, zippyshares e afins. Por uma questão de organização, é sempre melhor deixar a pessoa a quem estão enviar a vossa faixa, ouvi-la primeiro. Se gostar entretanto basta «sacar» facilmente. É preferível do que ter que estar à espera ou a resolver captchas para poder aceder ao download link. Ah e não se esqueçam de catalogar correctamente o ficheiro que enviam. Acontece-me diariamente ter ficheiros com os seguintes nomes no meu computador: "master versão 5", "teste 4", "output 1", "mix e master final", "project x, y, z". Se vão enviar a música alguém, coloquem o vosso nome e o título no ficheiro. Não percam a oportunidade de aparecer numa tracklist.
 
4Não abusem da imagem de quem vos dá support. Não publiquem print screens de conversas, não exponham os contactos pessoais das pessoas, não coloquem "supported by X" se "X" vos respondeu "obrigado" ao e-mail, por cortesia. Não os convidem para collabs. Sejam convidados. Acreditem que é do interesse de qualquer artista grande colaborar com outros mais pequenos quando estes são talentosos. 
 
5Não sejam chatos. Se não obtiverem resposta nos primeiros dias, não vão a correr bombardear essa pessoa com mensagens no facebook. "Já ouviste?", "E agora já ouviste?", "Quando achas que vais ouvir?", "Consegues ouvir ainda esta semana?". Sejam pacientes e respeitem o timing das pessoas. Pessoalmente, tento sempre tirar uma hora por dia para ouvir demos e oiço-as por ordem de chegada, mas nem todos têm tempo para tal. Pensem num grande artista que no espaço de poucos dias actua no Dubai, na Austrália, na Suécia e nos Estados Unidos da América, que dorme pouco e mal, que passa mais horas num aeroporto do que em casa. Acham possível ouvir a vossa demo no espaço de um ou dois dias?
 
6Tratem sempre as pessoas com respeito e profissionalismo. Sabe sempre bem começar a ler um e-mail com um "bom dia" e bem escrito. Sabe sempre bem ler um e-mail personalizado e não um "mail tipo" enviado para 200 contactos.
 
Tenham isto tudo em mente antes de enviarem as vossas demos e vão ver que a longo prazo vão obter melhores resultados. E por agora é tudo. Até breve.
 
Hugo Serra Riço
Publicado em Música
O diploma que altera a legislação referente aos sistemas de segurança privada dos estabelecimentos de restauração ou de bebidas que disponham de salas ou de espaços destinados a dança entrou em vigor na terça-feira e tem como objetivo "reforçar a segurança de pessoas e bens". 
 
O novo decreto-lei estabelece também a obrigatoriedade dos bares e discotecas com mais de 200 lugares passarem a ter equipamentos de deteção de metais e um serviço de vigilância com recurso a segurança privada com a especialidade de segurança porteiro, medidas de segurança que devem ser adotadas até dezembro.
 
Segundo o diploma, estes espaços têm até março para adotar os sistemas de videovigilância, mas os estabelecimentos com menos de 100 lugares têm um ano. A gravação de imagens é obrigatória desde a abertura até ao encerramento do estabelecimento. As imagens devem ser conservadas pelo prazo de 30 dias contados desde a respetiva captação e depois destruídas. 
 
O decreto-lei refere que é obrigatória afixação do aviso da existência de sistema de videovigilância, sendo proibida a gravação de sons. 
 
A obrigatoriedade de medidas de segurança tem como finalidade "prevenir a prática de crimes, visando proporcionar um ambiente seguro, contribuindo-se assim para a segurança e ordem pública" nestes estabelecimentos, adianta o diploma. 
 
Os bares e discotecas que não cumpram com estas medidas de segurança incorrem numa contraordenação grave, estando a fiscalização a cargo da PSP, GNR e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). 
 
O diploma prevê o encerramento provisório dos estabelecimentos nos casos em que se "verifiquem situações que possam pôr em risco a segurança das pessoas de forma grave e iminente".
 
Publicado em Nightlife
O presidente da Associação Portuguesa de Discotecas considerou praticamente impossível repetir-se em Portugal uma situação semelhante à que aconteceu numa discoteca no Brasil, onde morreram mais de duas centenas de pessoas.
Ouvido pela Rádio TSF, Francisco Tadeu recordou que os "estabelecimentos devidamente licenciados" em Portugal "cumprem todas as regras, não havendo portas bloqueadas" como parece ter acontecido na discoteca brasileira.

O responsável da associação que representa as discotecas portuguesas recordou que desde que um estabelecimento abre em Portugal "as portas estão de fácil acesso para quando haja uma emergência as portas possam funcionar".
Francisco Tadeu explicou ainda que "há colaboradores perto das portas, para que muitas vezes não haja fuga de clientes" e estes "não deixem de pagar" e que as discotecas em Portugal são obrigadas a ter portas de emergência.

"A lotação do exterior tem de ser superior ao espaço que está no interior, ou seja, a discoteca tem espaço para mil pessoas e cá fora tem de ter espaço para albergar duas mil", acrescentou.

O presidente da associação, que sublinhou a existência de regras rigorosas para os espaços licenciados, considerou que é preciso fazer a diferenciação entre estes espaços e outros espaços de diversão não licenciados.

Francisco Tadeu recordou que para as discotecas licenciadas há "vistorias permanentes e pedagógicas e apelou para que não sejam permitidos espaços que funcionam como pista de dança e que não estão licenciados".
 
Fonte: TSF.
 
Publicado em Nightlife
O Conselho de Ministros aprovou na passada quinta-feira a nova lei do álcool, proibindo o consumo de bebidas alcoólicas a todos os menores de 18 anos, independentemente do tipo de bebida.
 
A lei atual prevê uma diferenciação entre as bebidas espirituosas, permitidas só a partir dos 18 anos, e restantes bebidas alcoólicas, que podem ser consumidas a partir dos 16 anos.
 
Em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, o titular da pasta da Saúde, Paulo Macedo, indicou que a revisão agora aprovada "uniformiza a proibição de venda de bebidas a menores, independentemente do tipo de álcool".
 
Esta medida não visa sancionar ou penalizar o consumo, mas sim colocar barreiras ao acesso a bebidas alcoólicas por adolescentes, adotando as recomendações dos organismos especializados nacionais e internacionais, como a Organização Mundial de Saúde.
 

Nova Lei do Tabaco 

O Conselho de Ministros aprovou também a revisão da lei do Tabaco, que prevê a proibição do cigarro eletrónico com nicotina e de fumar em todos os espaços públicos fechados.
 
O Governo "aprovou uma proposta de lei para a proteção dos cidadãos a exposição involuntária ao fumo do tabaco e para a redução da procura relacionada com a dependência, bem como para a cessação do seu consumo e reforço da informação disponível para os consumidores", segundo o comunicado da Presidência do Conselho de ministros (PCM).
 
De acordo com a proposta, que transpõe duas diretivas da União Europeia, é determinada a proibição de fumar nas áreas com serviço em todos os estabelecimentos de restauração e de bebidas, incluindo nos recintos de diversão, nos casinos, bingos, salas de jogos e outro tipo de recintos destinados a espetáculos de natureza não artística.
Publicado em Nightlife
Caiu que nem uma bomba e os alarmes começaram desde logo a fazer-se ouvir. Numa decisão inédita, o Conselho de Ministros desta quinta-feira aprovou um conjunto de medidas para fazer face à pandemia de covid-19, onde se destaca a mudança de funcionamento dos bares e discotecas, que passam - se assim o entenderem - a partir de sábado, dia 1 de agosto, a poder alterar o seu CAE (Código de Atividades Económicas) para cafés, pastelarias e casas de chá, e assim conseguirem ter as mesmas regras de funcionamento destes espaços atualmente. Caso contrário, nenhum bar ou discoteca pode abrir portas.

Caso o CAE seja alterado, na Área Metropolitana de Lisboa os bares e discotecas só podem estar abertos até às oito da noite, enquanto que, no resto do país terão autorização para aceitar pessoas até à meia noite e fechando obrigatoriamente à uma da madrugada. É possível ainda estes espaços servirem, - além de bebidas - refeições rápidas, como croquetes ou snacks. Tudo isto sem pista de dança.

As reações a esta decisão foram multiplicando-se na Internet com memes criativos. Tudo é possível. Desde os caracóis do Lux, ao recrutamento de um pasteleiro para o Urban Beach, passando por privados com mil-folhas e Ucal. Vale a pena ver o que anda a circular.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Publicado em Nightlife
Pág. 1 de 2

Newsletter

Recebe novidades e conteúdos exclusivos no teu e-mail.