Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O Ultra Europe, a versão do velho continente do Ultra Music Festival, vai decorrer nos próximos dias 10, 11 e 12 de julho, em Split, na Croácia, com grandes nomes da música eletrónica internacional.
 
Afrojack, Alesso, Andy C, Armin van Buuren, Axwell /\ Ingrosso, Blasterjaxx, Carl Cox, Dash BErlin, David Guetta, DVBBS, Galantis, Hardwell, Jamie Jones, Knife Party, Nicky Romero, Paul van Dyk, Steve Angello, Tiesto e Zedd são alguns dos artistas confirmados para o Ultra Europe deste ano, em vários palcos.
 
 
O conceito do palco Resistance, que se estreou no Ultra Music Festival de Miami, é uma das novidades deste ano, para os amantes da música eletrónica alternativa. O Ultra Europe está inserido no Destination Ultra Croatia Music Week, composto ainda por uma festa de abertura no Giraffe Palm Beach House (9 de julho), Yacht Regatta na Ilha de Brac Zlatni Rat em Bol (13 de julho), o Ultra Beach, na ilha de Hvar no hotel Amfora Grande Beach Resorte (14 de julho) e pela festa de encerramento na ilha de Vis, em Fort George (15 de julho).
 
O Portal 100% DJ esteve à conversa com alguns portugueses que vão embarcar em direção à Croácia, para vivenciar a experiência única do Ultra Europe. Fábio Lindeza, Marc Matos e Pedro Lino são três amigos do Fundão e contaram-nos alguns pormenores da sua viagem.
 
“Esta será a minha primeira vez no Ultra Europe e as minhas expetativas são altíssimas, com a ansiedade à mistura, sinto-me capaz de dizer que ir a um Ultra é a realização de um sonho”, confessou Fábio Lindeza, de 25 anos. A escolha deste festival foi devido a “todas as emoções” que o mesmo proporciona e “ao facto da realização de outras festas, como o Ultra Beach e a Boat Party”, além de que o português é “fã incondicional de tudo o que seja Ultra Music Festival”.
 
Na sua mala leva “a bandeira do glorioso” e “uma pitada de felicidade misturada com excitação”, pois vai ser “o festival mais importante” da sua vida. Galantis, Steve Angello, Axwell /\ Ingrosso e o “mítico” Carl Cox são os artistas que não quer perder nem um minuto.
 
“Em Portugal seria interessante ver um festival desta dimensão, mas na minha opinião nunca será possível, pois não reunimos condições financeiras para tal”, afirmou Fábio ao Portal 100% DJ, dias antes de embarcar no avião para a Croácia. O adepto de música eletrónica deixou ainda um conselho aos leitores “que trabalhem e juntem dinheiro e vão para fora, pois aí é que a electronic dance music é grande. Para não falar do ambiente vivido lá fora, onde se pode experienciar mais de 100 nacionalidades diferentes”.
 
Marc Matos, de 23 anos, estreia-se também este ano no Ultra Europe, que considera como o “melhor festival da Europa” devido às festas que lhe estão associadas. Na bagagem leva calções, toalha, uma câmara GoPro e uma bandeira de Portugal, a representar a nação. Para ir ao Ultra Europe teve de “poupar bastante” e considera que “Portugal poderia ter um festival deste género, apesar de ter um evento muito bom como a EDP Beach Party”. Axwell /\ Ingrosso são, sem dúvida, os artistas que mais quer ver em palco do Ultra Europe.
 
As expectativas de Pedro Lino, de 24 anos, são “as melhores” para a sua primeira vez no Ultra Music Festival da Croácia. É “uma grande panóplia de DJs excecionais e um multiculturalismo humano” que Pedro tem “muito interesse em conhecer e assistir”. Para ir a este festival, o português aconselha a “comprar os bilhetes com antecedência” e, principalmente em relação à viagem de avião. Na sua mala leva o cachecol do Sport Lisboa e Benfica e a bandeira nacional, para marcar presença nas atuações de Afrojack, Martin Garrix e Galantis, os artistas que mais deseja ver no Ultra Europe. Pedro Lino considera ainda que Portugal tem falta de um festival deste género, mas “cada vez temos mais festas que atraem um bom número de DJs com qualidade”.

 

Publicado em Reportagens

 
É um dos maiores e mais desejados festivais de música eletrónica a nível internacional e está de regresso a Miami, entre os dias 23 e 25 de março. O Ultra Music Festival comemora 20 anos e a organização já prometeu muitas surpresas que vão deixar tudo e todos boquiabertos.

O festival norte-americano, inserido na Miami Music Week, conta este ano com a presença dos portugueses Kura e Kevu, mas também de artistas internacionais como Laidback Luke, Andy C, Pete Tong, Armin van Buuren, Carl Cox, Axwell /\ Ingrosso, entre outros.

Como já vem sendo um hábito, o Portal 100% DJ entrevistou em exclusivo quatro festivaleiros portugueses que se preparam para viver a melhor semana das suas vidas, em Miami, com a melhor música eletrónica do mundo.
 
 
Aos 24 anos, o português Dylan Silva parte de Paris diretamente para Miami, para assistir pela primeira vez ao Ultra Music Festival. "Como é o 20.º aniversário espero que surpreendam!", confessou em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
Segundo Dylan, essas surpresas podiam ser "nomes que não estão no line-up" já divulgado, como é o caso de Alesso, Martin Garrix e também de Swedish House Mafia "que muito se fala".
 
No festival de música eletrónica, o português não quer perder os espetáculos de Armin van Buuren, Hardwell, The Chainsmokers e Eric Prydz. Na bagagem levou roupa, dinheiro e, claro, "umas garrafinhas de vinho português para animar a malta!", concluiu.
 

Apesar de já ter estado presente em grandes festivais de música eletrónica um pouco por todo o mundo, Laëtitia Esteves decidiu "este ano conhecer o Ultra", uma vez que desde o ano 2013 a sua escolha "sempre foi o Tomorrowland".
As suas expectativas são altas "pelo facto do Ultra prometer várias surpresas devido à comemoração do seu 20.º aniversário". Apesar de estar "um pouco desiludida com o cartaz" da edição deste ano, Laëtitia garante que só vai ser realmente surpreendida "com o regresso dos Swedish House Mafia", há muito esperado por todos os fãs de música eletrónica.
 
Habituada a percorrer todos os palcos de vários festivais, a portuguesa de 32 anos, natural de Guimarães, quer estar na frontline das atuações de Kaskade, Armin van Buuren, Axwell /\ Ingrosso e dos portugueses KEVU.
 
Como "Miami é sinónimo de calor e praia", Laëtitia leva consigo protetor solar, óculos de sol, bikini, a câmara GoPro e as bandeiras de Portugal e do seu grupo Tomorrowland Crew Portugal.
 
Para os interessados em fazer uma viagem deste género, Laëtitia aconselha a "comprar tudo com antecedência, principalmente os voos e estadia". Este ano, o seu grupo preferiu reservar um apartamento, para assim "poupar nas refeições".
 
 
Desde Lousada e também pela primeira vez no Ultra Music Festival, estreia-se Márcia Pinto, de 23 anos. "Como este é o 20º aniversário, espero que haja surpresas", como já referiu a própria organização do festival.
 
Durante o festival, Márcia não quer perder nem um segundo de Armin van Buuren, Carl Cox, Tiësto, KSHMR e da dupla Sunnery James & Ryan Marciano. Na sua bagagem transporta o essencial, "roupa e calçado bem confortável" e tudo preparado para o calor porque tudo aponta para as "temperaturas estarem altas na altura do festival", referiu ao Portal 100% DJ.
 
 
Lilita Menezes, de 47 anos, vai estrear-se no Ultra Music Festival em Miami, com um plano bem definido, para que "seja um festival memorável". A festivaleira natural de Porto Santo pretende ver Carl Cox, Armin van Buuren, Alesso, Tiësto, "entre tantos outros", durante os dias em que vai estar presente no Ultra.
 
Nas suas malas, além da roupa, leva também bandeiras "alusivas ao festival", equipamento para captar foto e vídeo e o seu telemóvel.
 
Na preparação de toda esta aventura, Lilita aconselha todos a "planear bem a viagem, de maneira a que possamos desfrutar desde as festas a sítios a visitar, por preços mais acessíveis" e que possam também "aproveitar o máximo o Ultra, e não só!", afirmou em entrevista ao Portal 100% DJ.
 
Publicado em Reportagens
quinta, 08 março 2018 22:05

As mulheres na música eletrónica

Em quase todos os line-ups dos festivais internacionais, a presença de DJs femininas tem uma percentagem de apenas 10%. No ranking da revista Forbes, não existe nenhuma DJ feminina e no Top 10 da famosa tabela da DJ Mag, também nunca uma mulher figurou. O sexo forte representa apenas 4% de toda a lista. Quais foram as últimas três DJs mulheres que já ouviste ao vivo?

É do conhecimento geral que o mundo da música eletrónica é dominado pelo género masculino. Um mercado lucrativo em ascensão a nível mundial, onde a pouco e pouco as mulheres vão assumindo a sua posição de destaque na música de dança, área associada aos homens. 

"(...) neste campo uma mulher tem que trabalhar o dobro para alcançar metade do reconhecimento de um artista masculino", referiu Miss Sheila, na sua crónica de opinião publicada no Portal 100% DJ, “Djing no feminino”. No entanto, a artista portuguesa considera que “as coisas estão a mudar de uma forma mais positiva”.

Apesar desta lenta mudança de mentalidade, ainda é pouca a credibilidade que é dada às DJs, muito por culpa de algumas artistas que prejudicaram a imagem do género feminino da música eletrónica. Mariana Couto, na crónica de opinião publicada em 2014, intitulada "Teremos sempre Paris", criticava Paris Hilton por ter entrado no mundo da música eletrónica: "Presença habitual nos melhores clubs do mundo, Paris a Empreendedora conseguiu encontrar a forma certa de continuar a fazer dinheiro. (...) Mas é por isso que alguém "vai ver" a Paris Hilton? A expressão está lá: "ver", que ouvir é outra coisa. Afinal, ainda que separadas por um oceano de dinheiro, não há todo um segmento no mercado nacional que está na cabine para - essencialmente - ser visto?", remata.

Recentemente a dupla Krewella também comentou a presença de mulheres na área. “A indústria da música eletrónica pode ser assustadora para as mulheres. Se mais mulheres estiverem dispostas a assumirem grandes riscos e não terem medo do ridículo e quaisquer outros contratempos ou problemas, nós começaremos lentamente a ver mais mulheres a produzir músicas, espetáculos e festivais, e assim teríamos mais espaço no Top 100.”

É importante que a igualdade de género seja uma realidade e que a curto prazo consigamos ver mais DJs femininas no topo do mundo da música eletrónica. Em baixo, apresentamos algumas artistas nacionais e internacionais, referências na área da eletrónica, enquanto DJs e também produtoras de música.
 
  • - Miss Sheila
  • - Von di Carlo
  • - Kika Lewis
  • - Poppy
  • - Rita Zukt
  • - Joana Perez
  • - Rita Mendes
  • - Miss Pink
  • - DJoana
  • - Heartbreakers
  • - Lady M
  • - Lady Van
  • - Magalie
  • - Miss Blondie
  • - Miss Nutz
  • - Mónica Seidl
  • - NERVO
  • - Nicole Moudaber
  • - Krewella
  • - Juicy M
  • - Alison Wonderland
  • - Nina Kraviz
  • - Deborah de Luca
  • - Sophie Francis
  • - Ruby Rose
  • - Miss Nine
  • - Oriska
  • - Lovra

 

Publicado em Nightlife
Tal como aconteceu com o aftermovie do festival Tomorrowland belga deste ano, o nosso país voltou a estar representado no filme “This Was Tomorrow”, que retrata as três edições deste ano (Bélgica, Brasil e Estados Unidos da América), através do grupo Tomorrowland Crew Portugal.
 
O filme, que estreou no passado dia 26 de novembro, na Bélgica, demonstra todos os pormenores vividos não só pelos festivaleiros como também pelos artistas, durante os dias dos festivais Tomorrowland e TomorrowWorld. No “This Was Tomorrow” são ainda destacadas várias histórias do “People Of Tomorrow” dos quatro cantos do mundo, com um lado emotivo e que retrata o verdadeiro espírito do festival.
 
Um grande grupo de portugueses destaca-se a meio do filme (minuto 29:45), representados com várias bandeiras portuguesas e com o Main Stage como pano de fundo. Laetitia Esteves, fundadora da Tomorrowland Crew Portugal afirmou em exclusivo ao Portal 100% DJ que “a sensação é indescritível. Conseguir estar no aftermovie e no filme no mesmo ano era algo impensável. Desde 2013 que tínhamos o desejo de deixar a nossa marca, a marca do nosso país na história do Tomorrowland e este ano conseguimos em dose dupla. Sem dúvida que ficámos muito felizes, e, acima de tudo bastante emocionados. Só nos dá vontade e força para continuar. Foi a primeira vez que Portugal apareceu desta forma num aftermovie do Tomorrowland - fizemos história! Num curto espaço de tempo, muita coisa aconteceu e sem dúvida que isto foi o auge de todo o nosso percurso. Só nos resta agradecer a todos que nos acompanham, aos mais de 10 mil seguidores e claro, ao meu grande amigo Pete Tha Zouk por todo o apoio que nos tem dado”.
 
FTampa, Afrojack, Dimitri Vegas & Like Mike, NERVO, Steve Angello, David Guetta, Steve Aoki, Armin van Buuren, Tiesto, Dave Clarke, Yves V, Richie Hawtin, Pete Tong e Hardwell são alguns dos artistas que deixam o seu testemunho acerca das edições deste ano do Tomorrowland, ao longo deste filme agora divulgado.
 
“É uma revolução”, diz Armin van Buuren sobre o festival, comparando-o ainda ao famoso Woodstock, enquanto que Steve Angello confessa que o Tomorrowland Brasil foi o melhor até ao momento. O mau tempo que levou ao cancelamento do último dia do TomorrowWorld também pode ser observado em alguns planos.
 
“This Was Tomorrow” está disponível gratuitamente até ao próximo dia 14 de dezembro, no site oficial do Tomorrowland ou no canal do festival no Youtube.
 
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Até ao ano passado, apenas quatro artistas portugueses tinham figurado no Top 100 da Revista britânica DJ Mag: Kura, Pete Tha Zouk, Diego Miranda e DJ Vibe, que possuí o título de melhor posição de um português até ao momento (#36), decorria 1997, o primeiro ano em que este Top estreava as diferentes posições, hoje bastante disputadas. Apesar de ser o artista nacional com mais posições alcançadas, DJ Vibe não faz parte deste Top desde o ano 2011 (#84).
 
O DJ e produtor algarvio Pete Tha Zouk estreou-se em 2010 com uma entrada direta para a 80.ª posição. No ano a seguir (2011) subiu até ao número 37, a segunda melhor posição de um português neste Top.
 
E porque é de popularidade que esta listagem se faz, também Diego Miranda - que nos últimos anos tem arrastado multidões com o seu carisma e interatividade - não poderia faltar e foi em 2013 que comemorou a sua estreia na posição número 94. O trabalho de apelo ao voto deu frutos e o ano passado escalou até ao 70.º “andar”.
 
Além de Diego Miranda, o ano de 2014 também foi feliz para Kura, que ao jeito de um “kamehameha”, entrou a grande velocidade na cauda do Top e só parou na posição 42 - o número da sua estreia nestas andanças.
 
Ao que tudo indica, este ano será de muitas oscilações, quiçá novas entradas de artistas portugueses, mas tudo ficará em aberto até ao próximo dia 16 de outubro, data em que se realizará a cerimónia de apresentação do Top 100 no Amsterdam Music Festival, evento inserido no ADE (Amsterdam Dance Event) aquele que é considerado o maior encontro de música eletrónica a nível mundial e que este ano realiza a sua edição de 14 a 18 de outubro.
 
Em baixo, poderás conferir todas as posições alcançadas pelos DJs portugueses ao longo dos anos.
 

DJ Vibe

1997 - #36
1998 - #87
2004 - #80
2005 - #40
2006 - #47
2007 - #40
2008 - #79
2010 - #100
2011 - #84
 

Pete Tha Zouk

2010 - #80
2011 - #37
2012 - #47
 

Diego Miranda

2013 - #94
2014 - #70
 

Kura

2014 - #42
Publicado em Nightlife
Miami é todos os anos palco de um dos maiores eventos de música eletrónica a nível mundial: o Ultra Music Festival. Inserido na Winter Music Conference, o festival junta na mesma cidade DJs, produtores, agências, editoras e várias pessoas da área da música, onde são apresentados novos temas e projetos a cada ano que passa.
 
O primeiro Ultra Music Festival aconteceu em 1999, com a duração de um dia, num local diferente dos dias de hoje. South Beach, em Miami, era o sítio escolhido pela organização, fundada pelos empresários Russel Faibish, Bruce Braxton e Alex Omes, falecido no ano passado. No ano de 2006, devido ao seu crescimento em larga escala, o festival passou a ter a duração de dois dias, já no local atual, no Bayfront Park, a zona baixa de Miami. 
 
Esse crescimento deve-se também ao livestream feito através do Youtube, no canal UMFTV para todo o mundo, aumentando a sua notoriedade. A partir do ano 2007, o Ultra Music Festival começou a sua expansão para outros países. Espanha (Ibiza), Brasil, Argentina, Coreia do Sul, Chile, Croácia, África do Sul, Colômbia, Japão, Paraguai, Tailândia, Bali e Macau são alguns dos locais por onde o evento já passou e irá continuar a ser realizado. 
 
Este ano, o Ultra Music Festival acontece entre os dias 27 e 29 de março, em Miami. O cartaz de luxo, composto com alguns dos melhores artistas a nível mundial, inclui também RAC, um português, que sobe ao palco do evento no dia 27 de março. As rádios SiriusXM e UMF Radio irão transmitir os sets de vários artistas, bem como entrevistas exclusivas.
 
O Portal 100% DJ entrevistou em exclusivo alguns portugueses que irão viajar até Miami para vivenciar o Ultra Music Festival de 2015.
 
Filipe Pereira tem 27 anos e viaja pela primeira vez para Miami desde Oliveira de Azeméis. Para ele, a sua presença no festival é a “realização de vários sonhos, num só sítio”, e a nível de adereços levará camisolas da seleção nacional, do clube de fãs do Armin van Buuren, do Space Ibiza e a bandeira portuguesa na sua bagagem. Um dos espetáculos que mais quer ver é de Dash Berlin e afirmou ainda que em Portugal não há condições “para um festival de tal envergadura, tanto a nível logístico como financeiro”. O investimento feito para a viagem de sonho foi feito “com muito sacrifício” e muita vontade.
 
 
Natural do Porto, Cristina Lima, de 31 anos, parte em direção ao Festival de Miami pela segunda vez. As suas expetativas “são sempre altas”, pois “é um festival fantástico, enquadrado dentro da cidade de Miami, o que lhe dá um ambiente espetacular”. Cristina tem conhecimento da atuação do português RAC e está “ansiosa por vê-lo ao vivo”, porque “será um orgulho erguer a nossa bandeira na frontline!”. Na sua mala de viagem, “para além do bilhete e da nossa bandeira”, estão também “um bom par de sapatilhas, protetor solar e uma mochila com depósito de água”, um objeto que considera “essencial”. Entre os artistas que mais quer ver ao vivo, destaca a dupla Axwell /\ Ingrosso, no local onde “estamos todos unidos pela cultura da EDM”. Em relação ao Ultra, Cristina afirmou que “não é só o cartaz que conta”, destacando “as condições de segurança, higiene e organização” do mesmo. Em relação ao público alvo, deve ser um conjunto de pessoas “que viva a música”, para não tornar o evento num “festival de adolescentes” que pensam que são “umas férias para estarem com os amigos fora de casa”. Além de ir a Miami, Cristina vai também ao Tomorrowland e ao Ultra Music Festival na Croácia, pois “com planeamento e organização tudo se consegue”.
 
Diogo Lobo é um português de 34 anos, que vive na Dinamarca, e embarca este ano pela primeira vez em direção ao Ultra, apesar de já ter estado presente na Winter Music Conference em 2011. A escolha deste festival deve-se aos artistas, à “variedade de estilo” de música eletrónica, à “praia, calor e a um ambiente multicultural”. Kygo, Gordon City, Odesza, Armin van Buuren e Eric Prydz são alguns dos artistas que tem mais curiosidade em ver, mas “com sete ou oito palcos a atuar ao mesmo tempo, o difícil vai ser escolher quem ver/ouvir”. Para isso, vai “imprimir um horário e definir previamente” a quais pretende assistir. Diogo leva consigo “a carteira, protetor solar, óculos de sol e talvez um boné”, referindo ainda que “não há muito espaço para levar coisas, pois as regras de segurança são muito restritas”. Apesar do território português ter muitos eventos de música durante o verão, “um festival destes faz falta em Portugal, pois seria um estilo alternativo e um público bem mais internacional do que é habitual”. O investimento feito para ir a este Festival “para a maioria das pessoas que vivem e trabalham em Portugal não é fácil, pois tem um peso elevado no orçamento das pessoas”.
 
Vive na capital portuguesa, tem 26 anos e chama-se Armando Gomes. O lisboeta estreia-se este ano no Ultra. Bandeiras de Portugal e calções de praia são alguns dos objetos escolhidos para o acompanharem na viagem, enquanto vai ver alguns dos seus artistas favoritos: Armin van Buuren, Carl Cox, Eric Prydz, Axwell /\ Ingrosso, Kygo, Krewella e Knife Party. Em relação a Portugal, Armando tem a opinião de que “temos condições” para receber um festival deste género, afirmando que o “Ultra Europe bem poderia ser realizado cá”. Para realizar este sonho americano, o jovem revelou que “não é fácil”, pois “estamos a falar de mais de 1000 euros, só entre a viagem de avião e o bilhete do festival”, além do 
“alojamento e os gastos com comida”. Para poupar um pouco, Armando confessa que “requer um controlo orçamental relativamente rigoroso, mas, como é óbvio, um sonho é um sonho e quem corre por gosto, não cansa!”.
 
Com expetativas “muito altas, uma vez que o local é Miami”, Tiago Gomes, de 29 e natural de Cucujães (Oliveira de Azeméis), leva essencialmente alguns dólares, a moeda americana, que certamente lhe irão fazer muita falta. Hardwell e Armin van Buuren são os seus artistas de eleição e não quer perder a sua atuação. Tiago preferiu o Ultra Music Festival ao Tomorrowland “por ser no local que é” e considera que Portugal precisa de um festival do mesmo género.
 
 
 
 
Publicado em Nightlife
quinta, 28 junho 2012 00:29

Portugueses bebem menos cerveja

Os portugueses estão a beber menos cerveja. O consumo caiu para um valor mínimo só alcançado, há 10 anos, em 1992.

O negócio está a ressentir-se com a crise e com o aumento do IVA de 13% para 23%. As pessoas estão a repensar as suas escolhas na hora de consumir.

Quando a crise rebentou, em 2008, o consumo per capita chegava a 61 litros por ano. No ano passado, cada português consumiu apenas 53, segundo o jornal «Público».

Uma tendência que, a manter-se, vai fazer cair a compra de cerveja "para valores abaixo de 50 litros em 201. São níveis inferiores de há dez anos", disse ao mesmo diário o secretário-geral da Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja (APCV), Francisco Gírio.
Publicado em Nightlife
A ‘campanha eleitoral’ para o Top 100 da DJ Mag deste ano já começou. Além dos artistas internacionais, são muitos os DJs e produtores portugueses que estão a apelar ao voto, utilizando, maioritariamente, as redes sociais.
 
Kura, que se estreou o ano passado na lista ocupando a posição número 42, iniciou a sua campanha através de um vídeo que mostra os bastidores da vida de DJ. “As votações da DJ Mag já começaram, o vosso apoio é mais importante do que nunca!”, revelou Kura na sua página oficial de Facebook.
 
Há também outros DJs portugueses empenhados a tentar a sua sorte para a edição deste ano do mais disputado TOP 100 de DJs, com apelo ao voto através das redes sociais, junto dos fãs. É o caso do DJ The Fox, que considera que “esta entrada em votação é idealizada de forma a querer mostrar mais do que se faz em Portugal. A produção é o foco e um resultado inesperado pode acontecer!”.
 
Tom Enzy também já iniciou a sua ‘campanha eleitoral’, afirmando que “tem sido um ano incrível” e que “é o momento certo para fazer isto acontecer!”. Depois de apelar votos aos seus fãs, agradece por tornar este “sonho em realidade”.
 
Depois de atuarem no mesmo palco de grandes nomes como Dimitri Vegas & Like Mike ou Steve Angello, a dupla Club Banditz decidiu também apelar ao voto. “As votações da DJ Mag já começaram, o vosso apoio é muito importante!”, relatam os DJs e produtores na página oficial de Facebook.
 
Diego Miranda é também outro português que quer continuar a marcar presença na lista mais cobiçada da música eletrónica. Além de apelar ao voto durante as suas atuações o DJ aposta ainda na distribuição de autocolantes pelos fãs. Através de um vídeo com alguns dos melhores momentos da sua carreira nos últimos anos, o DJ tem contado com o apoio dos seus seguidores para fazer história.
 
Desde o ano 1997 que a presença de portugueses na lista já vem sendo habitual. DJ Vibe foi o estreante, na posição número 36, a mais alta de um DJ nacional até aos dias de hoje.
 
Pete Tha Zouk, Diego Miranda e Kura também já estiveram presentes no Top 100 da DJ Mag nos últimos anos.
 
Em baixo poderás conferir todas as posições de DJs portugueses no Top da DJ Mag, nos respetivos anos:
 
DJ Vibe:
  • 1997 - #36
  • 1998 - #87
  • 2004 - #80
  • 2005 - #40
  • 2006 - #47
  • 2007 - #40
  • 2008 - #79
  • 2010 - #100
  • 2011 - #84
 
Pete Tha Zouk:
  • 2010 - #80
  • 2011 - #37
  • 2012 - #47
 
Diego Miranda:
  • 2013 - #94
  • 2014 - #70
 
Kura:
  • 2014 - #42
 
 
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Publicado em Nightlife
Um incêndio de grandes proporções lavra desde ontem em Pedrógão Grande, na região de Leiria, sendo considerado uma nas maiores tragédias de sempre em território nacional.
 
Até ao momento foram confirmadas 62 vítimas mortais e mais de 60 feridos. Vários artistas de música eletrónica portugueses como Kura e Miss Sheila já expressaram os seus votos de pesar em relação a esta grande tragédia nas suas redes sociais.
 

Publicado em Nightlife
o âmbito da nova campanha da cerveja Sagres a marca acaba de lançar, na sua página de Facebook, a aplicação "E nós aqui temos tudo", onde desafia todos os portugueses a partilharem os simples prazeres da vida portuguesa com amigos que vivam fora de Portugal.
 
Nesta aplicação, os portugueses são convidados a surpreender um amigo português que viva fora do país e que sabe sentir falta dos simples prazeres da vida portuguesa. "Eles podem não ter a nossa praia, o nosso sol, o nosso mar, a nossa gastronomia, o nosso sentido de humor, mas podem ter a nossa cerveja Sagres", diz a marca.
 
Para isso, basta escolher um amigo, com perfil de Facebook e que viva fora de Portugal e enviar uma mensagem pessoal tendo por base a frase "Podes não ter (...) mas tens a nossa Sagres". As primeiras 100 mensagens mais originais com resposta, serão premiadas com o envio de um brinde da Cerveja Sagres (sempre que a legislação local o permita).
 
A aplicação do Facebook é muito intuitiva, construída numa lógica de passo-a-passo, e será acompanhada por uma campanha de media digital.
 
Publicado em Marcas
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