Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O DJ e produtor Snake fez história ao atuar no topo do Arco do Triunfo para um público online de mais de 1,5 milhões de pessoas de todo o mundo. Este momento foi uma celebração da sua ascensão num momento especial da história e cultura francesas. Snake é o primeiro artista a quem foi dada permissão pelo Centro dos Monumentos Nacionais e pela Câmara Municipal para desenvolver esta iniciativa.
 
O evento começou com uma cena filmada em Paris durante o dia, mostrando a viagem do artista desde a sua infância até chegar ao topo de um dos edifícios mais célebres do mundo. Transmitido em direto para o mundo no Facebook e no Instagram, o espetáculo recorreu a tecnologia inovadora que permitia aos espectadores de todo o mundo de desfrutarem de uma experiência móvel multi-camera durante a transmissão ao vivo, realizada por Colin Tilley, já nomeado para os Grammys.
 
Durante o livestream, além de ter apresentado uma nova música revelou ainda que vai dar o seu primeiro concerto de estádio em França a 24 de fevereiro do próximo ano, na AccorHotels Arena, em Paris.
 
Este espetáculo no Arco do Triunfo assinala o próximo capítulo musical de DJ Snake com o seu novo single, “A Different Way (feat. Lauv)”, composto por Ed Sheeran, Steve Mac, Johnny McDaid, Ilsey Juber e Lindy Robbins, e que será lançado a 22 de setembro.
 
“Paris é a minha cidade. A minha casa. É o lugar onde cresci, que me ensinou a vida. Sou muito inspirado por estas ruas, uma mescla de muitas culturas. Pediram-me para fazer isto por Paris. Dar algo à cidade que já me deu tanto. Quis mostrar a minha viagem, a minha música, a minha nova canção, na minha cidade. Que estas ruas a sentissem primeiro. E para todos os que me viram em casa e me têm apoiado ao longo deste trajeto. Até ao topo do meu mundo. Merci.” comunicou o DJ na sua página de Facebook.
 

Publicado em Artistas
O português Ewave é um artistas dos confirmados para a edição deste ano do Tomorrowland Winter, que decorre entre os dias 14 e 21 de março, em Aple d’Huez, em França.
 
O DJ e produtor torna-se assim no primeiro português a estar presente na edição de inverno do Tomorrowland, com atuações marcadas para os dias 15 e 16 de março.
 
“Quando comecei a produzir música há 6 anos, o meu sonho era atuar um dia neste festival mágico e agora está a acontecer”, referiu Ewave na sua página oficial de Facebook, concluindo que está a “viver um sonho” e não tem palavras para descrever a felicidade que sente neste momento.
 
Este ano, o festival, que se localiza a 2 mil metros de altitude, tem o tema “The Book Of Wisdom – The Frozen Chapter” e conta com Lucas & Steve, LOVRA, Lost Frequencies, Quintino e Bassjackers.
 
Em 2016 foi o responsável por abrir o festival RFM Somnii – O Maior Sunset de Sempre, na Figueira da Foz. 
 
Durante a sua carreira já teve o apoio de grandes artistas internacionais como Don Diablo, Oliver Heldens, Afrojack, Sam Feldt, Lucas & Steve, R3hab, Sick Individuals e Yves V.
 
Publicado em Tomorrowland
A ministra da Cultura da França suspendeu a realização, dentro e fora do país, de qualquer evento cultural associado a instituições oficiais russas ou artistas russos que sejam a favor da invasão da Ucrânia.

Roselyne Bachelot especificou que nenhum evento ligado a instituições culturais oficiais ou artistas "que se manifestaram a favor da política empreendida pela Rússia na Ucrânia" será bem-vindo.

A ministra acrescentou que os projetos de parceria entre instituições culturais russas e francesas, quer em França, quer na Rússia, estão "suspensas até novo aviso".

"Estamos solidários com os artistas, profissionais da cultura e jornalistas ucranianos, duramente atingidos. Não esquecemos os dissidentes russos. Juntos, eles mantêm viva a democracia e a cultura todos os dias, fermento de paz e diálogo entre os povos", sustentou.

Roselyne Bachelot avançou ainda com a criação de um fundo de apoio, de um milhão de euros, para "acompanhar as instituições culturais francesas que se organizam para permitir que artistas e profissionais da cultura continuem a trabalhar".

Até agora, o cancelamento de eventos culturais em França com entidades ou artistas russos dependia de decisões individuais.

Também esta quarta-feira a Ópera de Paris referiu que não haverá novas colaborações com instituições culturais russas ou artistas que manifestaram publicamente o seu apoio ao regime.
Publicado em Eventos
A noite de sexta-feira, 13 de novembro de 2015, vai ficar para a história pelas piores razões. Paris, a capital francesa, foi alvo de sete ataques terroristas em vários pontos da cidade. Um deles ocorreu na sala de espetáculos Bataclan, causando 100 mortos.
 
Os terroristas disparam com o rosto descoberto durante vários minutos em direção ao público presente, mais de 1500 pessoas. Segundo uma jornalista da Europe 1 que se encontrava no local, “vários indivíduos armados entraram no concerto e dois ou três de rosto descoberto começaram a disparar com armas automáticas de tipo ‘kalachnikov’ ao acaso sobre a multidão”. “Os assaltantes tiveram tempo de recarregar as armas pelo menos por três vezes”, e “não estavam mascarados, estavam senhores de si, eram muito jovens”, revelou a jornalista.
 
Segundo o chefe da policia de Paris os terroristas suicidaram-se com cintos de explosivos dentro do edifício e outro foi abatido a tiro, durante a intervenção policial feita ao Bataclan. Já a RTP3 afirma, citando o jornalista Duarte Levy, que havia feridos a sair do Bataclan “a falar português”.
 
Pelas redes sociais rapidamente surgiram reações, incluíndo de DJs e produtores de nacionalidade francesa. Bob Sinclar usou a pergunta ‘porquê?’ em várias línguas e a hashtag #PrayforParis. Atualizando a sua página de Facebook com foto de perfil e de capa totalmente negras, representando o luto, Quentin Mosimann publicou na rede social um pequeno texto: “Estou muito triste pelo meu país, pela minha cidade… Não tenho palavras para expressar a minha tristeza por todas as perdas. O meu pensamento está com as famílias durante este tempo difícil”. Norman Doray e Michael Calfan utilizaram a hashtag, enquanto que DJ Snake afirmou: “Estou tão triste… Pray For Paris”. “Isto deixa-me muito triste ver o que se está a passar no meu país neste momento”, afirmou Cedric Gervais na sua página oficial de Instagram.
 
 
Diversos DJs e produtores como Pete Tha Zouk, Deepblue, Christian F, Ninja Kore, DVBBS, Danny Avila, NERVO, Markus Schulz, Audien, Wao, Dillon Francis, Max Vangeli, Krewella, R3hab, Tony Junior, Zedd, DJ Bl3nd, manifestaram-se solidários com as vítimas dos ataques terroristas, partilhando fotografias, frases de apoio e a hashtag através das suas páginas de redes sociais.
 
Os Eagles Of Death Metal, que estavam a atuar no espaço, saíram rapidamente através do backstage. A banda já cancelou o espetáculo que estava marcado em Portugal a 10 de dezembro, no Armazém F, em Lisboa. Os Deftones também estava presente na sala, mas felizmente saíram 15 minutos antes do ataque. Os Rudimental têm data marcada no Bataclan no próximo dia 19 de novembro, mas a mesma poderá ser cancelada ou adiada devido aos ataques terroristas já reivindicados pelo Estado Islâmico. O concerto dos U2 que estava agendado para hoje na capital, foi adiado para uma data a anunciar em breve.
 
O Bataclan foi construído em 1864, com o nome de Grande Café Chinês, mas ganhou o nome atual em 1952, numa referência a uma opereta de Offenbach. Chegou a funcionar como cinema durante alguns anos, tendo depois sofrido um incêndio. Os Major Lazer e The Bloody Beetroots foram alguns dos artistas que já passaram pelo Bataclan, em Paris, que é classificado como um monumento histórico da cidade.
 
 
O Presidente de França, François Hollande, declarou o estado de emergência para todo o país e ordenou o encerramento das fronteiras, após os ataques terroristas que causaram mais de 120 mortos, incluindo um português e 300 feridos.

 

Publicado em Nightlife
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