Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Em 2013, para o estudo "Perfil do festivaleiro português e ambiente social nos festivais", foram contabilizados 127 festivais de música em Portugal, tendo sido retiradas bastantes conclusões apresentadas no Talkfest’14, através da análise de mais de 400 respostas.
 
Este ano, o estudo vai ser replicado em setembro, após a grande vaga de festivais, tendo-se incluído novos itens para análise do festivaleiro e das suas preferências, assim como das marcas. O Talkfest contabiliza até ao momento 106 festivais de música que acontecem em Portugal durante este ano, e o número pode pecar por defeito, uma vez que existem festivais que não têm atualizações desde a sua última edição.
 
Na infografia em baixo, podes conferir alguns dados resultantes do estudo efetuado pelo Talkfest, evento que volta a realizar-se no próximo ano entre os dias 4 e 6 de março no ISEG em Lisboa, subordinado ao tema "Life is a Festival".
 
 
 
Publicado em Infografias
Trabalhar de madrugada pode perturbar o corpo humano e causar danos à saúde a longo prazo, ao alterar o metabolismo e prejudicar o bom funcionamento molecular, afirma um estudo britânico realizado por especialistas do Sleep Research Centre, da Universidade de Surrey.
 
Segundo os autores do estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, a descoberta é "uma surpresa", cita a BBC.
Os cientistas explicaram que o corpo humano tem um ritmo natural próprio e que o relógio biológico é programado para ficar ativo durante o dia e dormir à noite. As mudanças provocadas pelos turnos noturnos podem causar alterações hormonais, do humor, da atividade cerebral, da temperatura corporal e do desempenho dos atletas.
 
Os cientistas acompanharam 22 pessoas que trabalhavam durante o dia e que foram transferidas para turnos noturnos. Sabe-se que 6% dos genes são programados para ficar mais ou menos ativos, atuando em sintonia em momentos específicos do dia. Ao trabalharem à noite, essa sintonia genética deixa de existir. "Isso explica porque nos sentimos tão mal quando estamos com jet lag ou se temos de trabalhar em turnos alternados", sugere Simon Archer, um dos autores.
 
Derk-Jan Dijk, co-autor do estudo, acrescenta que todos os tecidos do corpo têm o próprio ritmo durante o dia, mas que ao ficarem "acordados" à noite, perdem a sincronia, podendo causar danos a longo prazo, como aceleração do batimento cardíaco e alterações no funcionamento dos rins e cérebro.
 
Estudos anteriores já tinham mostrado que dormir em horas erradas do dia aumenta o risco de diabetes tipo 2, AVC e obesidade.
 
Fonte: Sapo Saúde.
 
Publicado em Nightlife
Um estudo realizado por profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte e que foi apresentado esta quinta-feira no congresso da Sociedade Portuguesa de Alcoologia, no Porto, concluiu que o confinamento imposto pela pandemia mudou os padrões de consumo de álcool em três de cada quatro utentes que estavam a ser seguidos na consulta de etilo-risco do Hospital de Santa Maria.
 
"Primeiro, as pessoas não tinham como comprar álcool, depois, começou a ser levado a casa pelas empresas de take-away. Mas, até aí, alguns doentes tiveram sintomas de privação e alguns necessitaram mesmo de internamento e apoio nas consultas para a privação que estavam a sentir, relativamente a esta [álcool] e outras dependências", explicou à Agência Lusa, Fátima Ismail, uma das coordenadoras do estudo, acrescentando que seria essencial que se fizesse um estudo ao consumo de álcool na população em geral.
 
"Se os dados indicam um aumento na venda de bebidas alcoólicas, alguém as está a consumir. Provavelmente, é a população a consumir em excesso e isso era importante perceber, pois pode trazer mais tarde problemas de saúde pública que se poderiam prevenir", acrescentou.
 
Este estudo avaliou 154 doentes e terá uma segunda parte para apurar se existiram alterações aos dados já apresentados.
 
À Lusa, Maria João Gonçalves, outra das coordenadoras do estudo, considerou que a área das dependências é "um pouco abandonada" e defende mais investigação.
 
"Há pouca gente a investir nas dependências e a considerar que é uma doença. As pessoas não consomem porque querem, há uma vulnerabilidade e isto precisa de ser abordado numa consulta especializada. Há muita carência de investigação na área das dependências em geral", afirmou Maria João Gonçalves, que é médica interna de formação específica de psiquiatria.
Publicado em Nightlife
A música é capaz de provocar as mais fortes sensações e uma das mais fascinantes é descrita por algumas pessoas como um "orgasmo da pele". Escreve a BBC que esse "orgasmo" carateriza-se por arrepios ou formigueiros que percorrem o corpo e são provocados por algumas músicas.
 
Psyche Loui, violinista e pianista, além de ser psicóloga e investigadora de neurologia, conta à estação britânica que teve esta sensação quando ouviu o Concerto No. 2 para piano de Rachmaninov. No entanto, existem uma série de outras músicas com as quais isso pode acontecer.
 
Normalmente o nosso corpo apenas reage de forma tão intensa em situações que possam garantir ou ameaçar a nossa sobrevivência - a comida pode fazê-lo, bem como o ato sexual. Ou até um assustador passeio numa montanha russa. Mas o ato de ouvir música não parece encaixar em nenhuma dessas categorias.
 
Tal como aconteceu com Loui, muitas pessoas são capazes de distinguir o que lhes provoca essas sensações. Assim, através desses relatos, a psicóloga e violinista foi capaz de perceber quais são as caraterísticas das músicas que mais facilmente podem desencadear estas sensações. Por exemplo, mudanças na harmonia, saltos dinâmicos na melodia e notas dissonantes que chocam com a melodia principal estão entre os "culpados".
 
No youtube existe uma playlist com músicas que podem criar "orgasmos da pele". Entre outros, encontram-se músicas de Adele, Céline Dion e Oasis.
 
A investigadora acredita que um dos principais responsáveis por esta sensação é a forma como o nosso cérebro lida com as expetativas. Se a música for muito convencional não vai captar a nossa atenção, mas se for um registo muito fora do comum, o cérebro interpretará o som como ruído. Por isso, uma música que nos cause um "orgasmo" deve estar algures entre a familiaridade e o incomum.
 
A antecipação e a resolução das nossas expetativas provoca a liberação de dopamina, um neurotransmissor, que age em duas regiões-chave do cérebro pouco antes e logo após o "orgasmo". Este é o mesmo químico que é libertado no corpo quando uma pessoa está sob o efeito de drogas ou quando tem relações sexuais.
 
Esta investigação pode assim ajudar a explicar o facto de considerarmos algumas músicas "viciantes". Quando mais familiarizados estamos com uma música mais intensas podem ser as sensações de orgasmo, uma vez que ultrapassado a surpresa acabamos por condicionar a emoção que obtivemos com aquela música.
 
"As nossas experiências autobiográficas interagem com os dispositivos musicais para que todos encontremos uma diferente parte da música recompensadora", afirmou a artista à BBC.
 
Publicado em Nightlife
Segundo novos dados divulgados, durante o salto de pára-quedas, Baumgartner atingiu 843,6 milhas por hora (cerca de 1357 km/h), o que corresponde a «Mach 1,25», ou 1,25 vezes a velocidade do som. Este número é 16 km/h mais rápido do que inicialmente se pensava.
 
Outro número que também inspirou alguns enganos foi a altitude a que saltou. Felix partiu para o salto de uma altura 75 metros mais alta do que as estimativas iniciais. "Ele saltou de uma altura um pouco mais elevada, mas na realidade ele também atingiu velocidades um pouco mais altas, o que é muito excitante", disse Art Thompson, director técnico do projecto patrocinado pela Red Bull.
 
Os dados da experiência também mostraram que, com o equipamento certo e treino apropriado, há a «possibilidade remota» de uma equipa de astronautas sobreviver a uma queda daquela altura, mesmo sob as condições em que morreram sete profissionais do Espaço durante o desastre de Columbia.
 
Recorde-se que Baumgartner tornou-se no primeiro ser humano a atingir a barreira da velocidade do som com apenas o seu corpo, saltando de uma cápsula suspensa por um balão aerodinâmico sobre o Novo México, em Outubro.
Durante meio minuto, o skydiver caiu em velocidades supersónicas com um fato pressurizado, mantendo os batimentos cardíacos abaixo dos 185 por minuto, sendo que a sua respiração também se manteve «estável».
 
Para Brian Utley, oficial que mediu os valores para determinar o recorde, o «achado» de Baumgartner foi «bastante notável».
Utley explicou que pôde concluir, segundo os dados fornecidos pelo fato de Baumgartner, que Felix atingiu o pico de velocidade quando estava a 27,8 km, já com 50 segundos de salto, e deixou «o campo da velocidade supersónica» aos 23 km, numa altura em que já ia com 64 segundos de salto.
Note-se que o salto, do início ao fim, durou quatro minutos e 20 segundos, e o pára-quedas foi aberto para cumprir os últimos 1.500 metros de queda.
 
Durante o período em que caía a velocidades supersónicas, Felix entrou em rotação «de parafuso» durante cerca de 13 segundos, girando sobre si aproximadamente 60 vezes por minuto.
Baumgartner rodou 14 a 16 vezes antes de usar o corpo para retomar o controlo da queda. O cérebro do skydiver sofreu pressões de 2G, ou seja, duas vezes a força da gravidade.
 
Cerca de 52 milhões de pessoas acompanharam o salto através do Youtube.
 
Baumgartner comentou que a equipa de engenheiros e técnicos que o acompanharam no projecto "quebraram barreiras nas suas áreas", tanto como ele “quebrou a barreira do som”.
 
Publicado em Nightlife
De 9 a 11 de agosto do próximo ano, o Festival Neopop regressa a Viana do Castelo para três dias com o melhor que a música electrónica tem para oferecer, no local de sempre, junto ao Forte de Santiago da Barra.

Além das datas anunciadas hoje na conferência de imprensa, foram ainda divulgados alguns dados resultantes de um estudo encomendado pela organização à empresa Ernst & Young Global Limited à edição deste ano.
 
O Festival gerou um retorno financeiro em Viana do Castelo de 3,5 milhões de euros em três dias com cerca de 30 mil pessoas a visitar a cidade e o distrito. Deste montante, 1,3 milhões foram gastos no setor da restauração, 944 euros em alojamento sendo que em média cada festivaleiro passou três a quatro noites na região dos quais 54% ficaram em alojamento local, 998 euros no comércio local e 285 em deslocações e viagens no distrito. A edição de 2017 recebeu visitantes oriundos de 52 nacionalidades diferentes, sendo que 62% do público foi português. Entre 5 a 7 espectadores já tinham vindo mais do que uma vez ao festival. A idade de 43% dos festivaleiros oscila entre os 26 e 35 anos de idade.

Relativamente à hospitalidade da população de Viana do Castelo, o estudo agora revelado vem dizer que 92% dos visitantes classificou a relação com a comunidade local como "Boa" ou "Muito Boa". Cerca de 26% dos festivaleiros ouvidos neste levantamento referiram que se não fosse o Neopop não se deslocavam à região.

Relativamente à edição do próximo ano a organização salienta que pretende "um cartaz mais coeso e que os vianenses participem mais no festival. Queremos que a experiência Neopop não seja só musical, mas também cultural, gastronómica, turística, que as pessoas desfrutem da cidade. Queremos passar a linha dos 30 mil visitantes".

Os primeiros bilhetes para a 13.ª edição do festival foram hoje colocados à venda, num formato "early bird", pelo valor de 65 euros, tornando-se impossível dizer "havemos de ir a Viana".
 
Publicado em Festivais
Cerca de 40% dos portugueses com idades entre os 20 e os 39 anos considera a música um dos principais fatores que influenciam a escolha do seu destino de férias, revela o Relatório Global de Tendências de Consumo sobre Música e Viagens da eDreams, a maior agência de viagens online da Europa.

Este novo relatório indica que 25% dos portugueses com idades entre os 20 e os 29 anos tem na música um dos fatores que mais pesa na escolha do destino para férias, situação que influencia também 15% dos utilizadores com idades entre os 30 e os 39 anos e em 14% dos cidadãos portugueses entre os 40 e os 49 anos.

Já entre os chamados Baby Boomers (com idades dos 50 aos 59 anos) apenas 10% dos inquiridos admitiram ser influenciados pela música na hora de escolher o destino de férias.

Em média, a música é um fator de influência na escolha do destino de férias para 16,3% dos portugueses, com as cidades de Beja e de Viseu a surgirem no topo dos locais com mais preocupações a este nível - 33% e 29%, respetivamente.

O estudo da eDreams indica que os portugueses demonstram gostar de viajar para assistir a concertos ou festivais. Cerca de 15% já viajou para outro país especialmente para assistir a um concerto da sua banda/artista preferidos, enquanto 40% dos inquiridos - a maior percentagem entre todos os cidadãos dos países europeus que participaram neste estudo – admitiu que viajaria para um país diferente para assistir a um concerto da sua artista/ banda preferida caso o preço dos bilhetes, dos voos e do hotel tivessem valores semelhantes aos praticados no seu próprio país ou cidade.

Música local serve de inspiração
Questionados sobre o estilo de música que mais os inspira a viajar, os portugueses elegem claramente o Samba (38%), o Reggae da Jamaica (36%) e o Jazz de Nova Orleães (33%) como principais referências musicais, estilos que agradam a todos os escalões etários em diferentes doses.

O Samba recolhe a maioria das preferências nos maiores de 60 anos (53%) e nos portugueses entre os 40-49 anos (38%), enquanto o Reggae é o estilo preferido por 43% dos inquiridos com mais de 60 anos e por 38% dos portugueses entre os 40 e os 49 anos; o Jazz cativa sobretudo as faixas etárias entre os 30-39 anos (36%) e os portugueses com mais de 60 anos (38%).

O estudo analisou também os hábitos de consumo musical dos portugueses quando estão em férias, concluindo que 53% dos inquiridos consome o mesmo tipo de música em férias daquela que ouve em casa no resto do ano.

No entanto, 33% gostam de ouvir música e artistas locais quando estão de férias e sempre que possível procuram conhecer a música dos locais para onde vão viajar (10%) ou, em alternativa, guardam músicas locais para ouvir depois das férias (17%).

Neste contexto 27% dos portugueses tem tendência para ouvir música mais calma/relaxante quando está de férias, comparando com o tipo de música que ouve durante o resto do ano.
Publicado em Nightlife
Um estudo levado a cabo pelo Instituto de Cardiologia da Universidade de Nis, na Sérvia, revela que ouvir música faz bem ao coração. Segundo os investigadores, ouvir música fortalece o coração e ajuda à recuperação dos doentes com problemas cardíacos.
 
As conclusões dão conta de que as sensações sentidas, ao ouvir os nossos temas e melodias preferidos, são benéficas à saúde do coração. 
 
Nos ensaios, os 74 pacientes em análise, com problemas cardíacos, foram divididos em três grupos: um para ter aulas de exercício físico durante três semanas, outro para ter as mesmas aulas mas também ouvir música à sua escolha, a qualquer altura do dia, durante 30 minutos, e um último que só ouvia música, sem fazer os exercícios cardio, ao contrário daquilo que é habitualmente prescrito aos doentes com este tipo de patologias.
 
No final, aqueles que ouviram música e levaram a cabo o plano de exercícios cardio revelaram significativas melhorias a nível do funcionamento do coração, com a aptidão física a registar uma evolução de 39%.  
 
O grupo que só praticou exercícios aeróbicos revelou uma melhoria de 29% nas suas capacidades físicas e aquele que não fez qualquer tipo de atividade, para além de ouvir as suas músicas preferidas durante uma hora e meia por dia, deu, mesmo assim, provas de 19% de evolução a nível cardíaco.
 
Os resultados foram apresentados no congresso anual da Sociedade Europeia de Cardiologia e dão conta da libertação de hormonas chave para o bom funcionamento do sistema cardiovascular. Em comunicado, Delijanin Ilic, líder da investigação, explica que "quando ouvimos música, o nosso cérebro liberta endorfinas que melhoram o desempenho do nosso coração". 
 
"Não há nenhuma música que seja a 'melhor' para se ouvir. O que interessa é aquilo que a pessoa gosta e a faz feliz", acrescenta a especialista. Embora os ensaios tenham sido feitos apenas com pacientes com problemas cardíacos, Ilic acredita que os resultados são aplicáveis a uma população muito mais abrangente.
 
 
Publicado em Nightlife
A vida de artista nem sempre é fácil. Segundo um estudo feito pela Help Musicians UK, uma associação de caridade, mais de 60% dos músicos já esteve em depressão ou sofreu alguns problemas psicológicos. Cerca de 71% dos artistas questionados afirmaram que as digressões causam muito stress.
 
O produtor Mat Zo, em entrevista ao jornal The Guardian, confessou que “99% de andar em digressão é: aeroportos, hotéis (...). Para as pessoas com ansiedade, os quartos de hotel são como celas de prisão”. Segundo os especialistas que realizaram o estudo, a grande oscilação entre os estados de euforia, em palco, e de maior tranquilidade no regresso a casa, explica também a causa das depressões e doenças psicológicas.
 
Para evitar este problema de saúde, os músicos devem ter um grande apoio por parte da família e amigos, domir horas suficientes, evitar o consumo de drogas e beber álcool com moderação.
 
 
Publicado em Nightlife
quarta, 27 maio 2015 21:19

Valor de mercado da EDM cresceu 12%

 

O valor de mercado da electronic dance music (EDM) cresceu 12% em relação ao ano passado, revelou o especialista em estratégia de mercado Kevin Watson, num estudo divulgado. Neste momento, a EDM vale 6,9 biliões de dólares a nível global.
 
Este estudo foi realizado com base no crescimento do alcance das redes sociais oficiais de Martin Garrix, o Top 100 da revista britânica DJ Mag, a influência das Nervo em relação às DJs asiáticas e as parcerias entre artistas e marcas, como é o caso de Calvin Harris e a Calvin Klein.
 
Kevin Watson já tinha calculado em abril que nos Estados Unidos da América a EDM tinha um valor de 1,9 biliões de dólares.
 
 
Publicado em Nightlife
Pág. 1 de 3

Newsletter

Recebe novidades e conteúdos exclusivos no teu e-mail.