Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
O festival mais longo do mundo, que prometia cinco semanas de música eletrónica e de dança nas margens da barragem do Alqueva, durou apenas três dias. Segundo o jornal Público, o KaZantip Festival não conseguiu assegurar as condições necessárias para, por exemplo, vender comida e bebida no recinto, e o organizador principal do evento, Roland Stach - preZidente da República Kazantip, acabou mesmo por fugir de volta para a Suíça por não conseguir pagar a artistas e fornecedores.

Criado na Ucrânia durante os anos 1990, o KaZantip é conhecido como o «festival das orgias» e esteve envolto em polémica depois da publicação na Internet de um vídeo, alegadamente gravado durante uma das edições, de uma criança a praticar sexo oral.

Esse mesmo vídeo esteve, aliás, na base de uma queixa judicial apresentada em fevereiro contra a realização do evento em Portugal. Apesar disso, o KaZantip acabou mesmo por abrir portas no passado dia 20 de julho, mas uma inspeção da ASAE logo no dia seguinte, pôs a descoberto várias irregularidades que viriam a comprometer o festival.

No site do evento, a organização admitiu falhas quanto à não existência de um livro de reclamações à porta do recinto e quanto à falta de uma licença para a água nos chuveiros e casas de banho, mas remeteu para a Câmara Municipal de Moura a culpa de ter uma licença errada que impediu a venda de produtos alimentares no festival. No entanto, o Município de Moura também já emitiu um comunicado onde descarta quaisquer responsabilidades e disponibilizou-se ainda «a resolver de imediato eventuais problemas suscitados pelas dúvidas levantadas sobre o regime de licenciamento adoptado.»

«Sem poder vender comida, [a organização] não pôde prestar os serviços prometidos e consequentemente não pôde vender bilhetes [para o festival]», lê-se no comunicado.

Os festivaleiros foram obrigados a abastecer-se nos mercados locais de Moura, a cerca de meia hora de viagem do KaZantip, mas a entrada gratuita no recinto e as crescentes cenas de violência acabaram por ser a gota de água que fez transbordar o copo ao fim de apenas três dias.

«A situação relativa à [falta] de comida agravou-se na segunda-feira depois de, durante o fim-de-semana, cada vez mais pessoas terem entrado no festival depois de saberem que a entrada era livre. As coisas ficaram fora de controlo e a organização decidiu encerrar o festival por questões de segurança», explicaram os responsáveis do KaZantip português.

Em declarações ao Público, um elemento da organização revelou que, confrontado por artistas e fornecedores, o principal responsável do festival fugiu para a Suíça.
«O Roland foi mesmo ameaçado de violência física por outros organizadores e fugiu. Não ia haver dinheiro para pagar a ninguém, pois o festival não estava a dar lucro», contou.

Os trabalhadores contratados para o evento também não foram pagos pelos serviços prestados e receberam apenas bilhetes de autocarro de volta a casa. No recinto de 100 hectares, ficaram palcos ao abandono. Aquele que prometia ser o mais longo festival de música realizado em Portugal, durou apenas três dias.
Publicado em Festivais
A atuação de Kura na Queima das Fitas de Coimbra, que estava marcada para hoje, em formato sunset, foi cancelada pela WDB Management, agência que representa o artista “devido a dois incumprimentos de contrato”, segundo o comunicado oficial divulgado pela empresa.
 
Os dois incumprimentos relatados no comunicado publicado na página oficial de Facebook da WDB Management que levaram ao cancelamento da atuação de Kura baseiam-se na falta de pagamento e o facto da performance de Kura estar previamente marcada para o palco principal mas foi alterada ontem para um palco secundário “por aparente incompatibilidade com a ficha técnica” do mainstage da Queima das Fitas de Coimbra e dos artistas que iriam atuar a seguir, o conceito Revenge Of The 90’s.
 
Após conversações entre a Associação Académica de Coimbra e a WDB Management, a empresa acabou por cancelar a atuação de Kura desta noite. A associação académica prometeu esclarecer o sucedido através de uma conferência de imprensa marcada para esta tarde.
 
Para substituir Kura no sunset da Queima das Fitas de Coimbra, a organização escolheu Van Breda e a dupla KEVU.
 
Kura, através de um vídeo publicado na sua página oficial de Facebook, confessa-se “triste e chocado com os acontecimentos”, explicando tudo o que se passou na primeira pessoa. “Queria tocar no palco principal com visuais que tenho preparados especificamente para esta data e música nova” porque, segundo o artista, “era uma data especial” e pede desculpas aos seus fãs, no vídeo que podes assistir abaixo:
 
Publicado em Eventos
Hoje é um dia decisivo para os festivais de verão em Portugal, uma vez que o governo, após o Conselho de Ministros, anunciará novas medidas tendo em conta o contexto atual de pandemia. De acordo com uma análise da CISION, o seu cancelamento representará para as marcas que patrocinam os dez festivais portugueses mais mediáticos, uma perda de retorno mediático superior a 190 milhões de euros.

O fim do estado de emergência marcou o início do desconfinamento e a reabertura gradual da economia, que procura responder agora à crise provocada pelo novo coronavírus. Na realidade, como afirmou o primeiro-ministro, na passada semana, "enquanto houver COVID, não haverá vida normal".

De acordo com a projeção da CISION, em condições normais, em 2020, os festivais mais mediáticos seriam o Rock in Rio, NOS Alive, MEO Sudoeste, Super Bock Super Rock, Vodafone Paredes de Coura, O Sol da Caparica, NOS Primavera Sound, EDP Vilar de Mouros, MEO Marés Vivas e EDP Cool Jazz.

Recorde-se que os promotores dos festivais estiveram na passada semana reunidos com António Costa, os Ministros da Cultura, Saúde e Economia. À saída do encontro e respondendo aos jornalistas, Graça Fonseca não quis adiantar se haverá ou não condições para se realizarem alguns dos festivais ainda agendados e que geralmente concentram milhares de pessoas.

Rock In Rio, Boom Festival, Tremor, Festival do Crato, Sou Quarteira e North Music Festival cancelaram as suas edições para este ano. Por seu lado, o NOS Primavera Sound, no Porto, reagendou a sua edição para o próximo mês de setembro.
Publicado em Festivais
A economia portuguesa irá sofrer um impacto superior a 1,6 mil milhões de euros com o cancelamento dos festivais de verão deste ano, devido à pandemia de covid-19.

De acordo com o relatório anual da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), em 2019 foram realizados 287 festivais de música, gerando cerca de 2 mil milhões de euros, por contraponto com os 400 milhões de euros previstos para este ano, na melhor das hipóteses.

Noticia hoje o JN, que estes valores levam em conta o dinheiro gasto em transportes, sobretudo de carro, mas também de avião, nas deslocações para os festivais. Esta rúbrica é de elevda importância, uma vez que só no ano passado foram gastos 1,7 mil milhões de euros. No entanto, há ainda cerca de 120 empresas que trabalham para festivais, muitas delas em exclusividade. A associação refere ainda que existe uma quebra de 80% no volume de negócios dessas empresas que operam indiretamente no setor.

Recorde-se que a realização de festivais e espetáculos de natureza análoga está proibida até 30 de setembro. A lei promulgada pelo Presidente da República estabelece que o consumidor não terá direito à devolução do preço do bilhete para os espetáculos que estavam marcados entre 28 de fevereiro e 30 de setembro de 2020 e que foram reagendados por causa da pandemia da Covid-19.

Os espetáculos abrangidos por esta lei "devem, sempre que possível ser reagendados", sendo que o reagendamento do espetáculo não dá lugar à restituição do preço do bilhete, nem pode implicar o aumento do respetivo custo para quem à data do reagendamento já fosse seu portador.
Publicado em Festivais
A organização do TomorrowWorld atravessa agora diversos problemas, que estão a afetar a sua imagem e credibilidade. As más condições meteorológicas, além de obrigarem a adiar a abertura de portas do recinto do festival para uma hora mais tarde no sábado, obrigou ao cancelamento da noite de domingo, exceto para os campistas da Dreamville.
 
A chuva intensa que se fez sentir no passado fim-de-semana causou diversos estragos nos parques de estacionamento e nas estradas de acesso ao TomorrowWorld, o que fez com que os carros e autocarros que iriam transportar os festivaleiros ficassem atolados na lama. As pessoas ficaram sem transporte e foram obrigadas a andar durante vários quilómetros, às escuras. Muitas delas chegaram a casa apenas na manhã seguinte, passando várias horas sem comer ou beber.
 
Há também relatos de supostas violações e registos em fotografias e vídeos de pessoas a dormir no chão. As redes sociais foram palco de vários relatos do ‘horror’ vivido na madrugada de sábado, com diversas pessoas a queixarem-se da má organização do TomorrowWorld e da arrogância dos seus funcionários.
 

 
“Vocês têm pessoas drogadas e alcoolizadas a andar durante mais de 5 horas para chegar aos carros, sem rede de telemóvel ou a dormir na estrada sem comida e bebida” e “é muito bom ter o bilhete VIP e oferecer uma experiência de sem-abrigo” foram alguns dos testemunhos deixados na página oficial de Twitter do TomorrowWorld.
 
A comunicação social norte-americana tem feito várias notícias acerca do acontecimento, com entrevistas a testemunhas e vítimas desta situação.
 
Para evitar que este acontecimento se repetisse, o dia de domingo foi cancelado para quem tinha bilhete diário. As atuações de Martin Garrix, Armin van Buuren ou David Guetta foram apenas feitas para os 40 mil campistas da Dreamville. Em comunicado, publicado através da página oficial de Facebook do TomorrowWorld, a organização anunciou que irá devolver o dinheiro dos vários bilhetes individuais de domingo.
 

 
Muitas das pessoas que passaram por esta má experiência afirmaram que não vão voltar mais ao TomorrowWorld. Depois das primeiras edições terem registado uma fraca adesão, estes acontecimentos estão a afetar e muito a imagem e a marca do festival. Pelas redes sociais, já se fala do fim do TomorrowWorld.
Publicado em Tomorrowland
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou, esta segunda-feira, que eventos com mais de cinco mil pessoas realizados ao ar livre devem ser suspensos ou adiados. O mesmo deve acontecer com aqueles que reúnam mais de 150 pessoas e tenham lugar onde há grupos de transmissão. As medidas vão vigorar até, pelo menos, dia 3 de abril.

Marta Temido disse ainda que se deve ter "especial atenção" aos eventos que contem com a presença de pessoas da China, Irão, Itália. Foi ainda dito que "os profissionais de saúde devem abster-se de reuniões alargadas (conferências e/ou congressos) uma vez que são elementos fundamentais e necessários". 

Até ao momento existem 59 casos confirmados de coronavírus em Portugal, a maioria na região Norte.
Publicado em Eventos
A Semana Académica do Algarve e a Queima das Fitas de Coimbra estavam preparadas para receber DJ Fresh. Infelizmente, as duas datas do artista inglês em solo nacional foram canceladas.
 
Em Faro, o evento dos estudantes de ensino superior tinha confirmado a presença de DJ Fresh na noite de ontem, mas a organização anunciou em comunicado oficial nas redes sociais que o artista tinha perdido o voo e que possivelmente a data seria remarcada para breve.
 
A atuação de DJ Fresh na Queima das Fitas de Coimbra seria no próximo dia 12 de maio, mas por um “motivo inesperado de conflito de agenda” o artista foi substituído por Chuckie.
 
A Semana Académica do Algarve, que terminava ontem à noite, foi um dos eventos afetados pelas más condições climatéricas que se fizeram sentir por todo o país. A noite de ontem foi cancelada pela organização, que anunciou a decisão através de um comunicado oficial divulgado nas redes sociais. As atuações dos DJs na tenda eletrónica foram transferidas para as discotecas Twice e First Floor, em Faro.
 
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Publicado em Artistas
Um ano após Avicii ter cancelado grande parte da sua digressão devido a problemas de saúde, incluindo uma circurgia para remover a apêndice e a vesícula, o artista volta a cancelar todas as suas restantes atuações marcadas para o resto do ano. Os motivos dados é o cansaço e um maior planeamento da digressão do próximo ano.
 
“Estou ansioso para continuar a ser inovar com a minha equipa e liderar uma maior transformação, não somente com a minha música. Ao adiar as minhas responsabilidades com a digressão para o próximo ano, vou ter uma ótima oportunidade para focar-me em mim e passar algum tempo a tentar amadurecer de uma maneira que nunca consegui – normal ou o mais normal que puder. A minha equipa, editora e família encorajaram-me a fazer isto e eu percebi que não são muitas as pessoas que na minha posição têm essa oportunidade”, afirmou o DJ e produtor sueco, através de um comunicado publicado ontem pela revista Billboard.
 
Foram vários os festivais de verão espalhados pelo mundo inteiro que tiveram a presença de Avicii, juntamente com a pressão de lançar o seu novo álbum “Stories” e ainda o trabalho de ser diretor dos vídeos dos temas “For a Better Day” e “Pure Griding”. Todos estes projetos causaram cansaço ao artista, que tomou esta decisão juntamente com a sua equipa e família.
 
O novo álbum de Avicii tem lançamento marcado para o próximo dia 2 de outubro, intitulado “Stories”.
 
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Publicado em Artistas
A pandemia viral COVID-19 acaba de fazer mais uma vítima da música eletrónica. O festival Tomorrowland deste ano foi cancelado depois das diretrizes dadas pelo governo belga, onde proíbe a realização de todos os eventos e festivais até ao final de agosto. Este cancelamento surge depois da organização do evento, ter sido também obrigada a anular a edição de inverno, que ia decorrer no passado mês de março, nos Alpes Franceses. 

A notícia foi comunicada esta tarde nas redes sociais do festival belga juntamente com as suas datas para o próximo ano. O festival estará de volta a Boom nos fins-de-semana de 16 a 18 e 23 a 25 de julho de 2021. "O que começamos juntos em 2005 tornou-se um forte símbolo global. Vamos juntos triunfar e continuaremos a unir-nos" pode ler-se no comunicado. 

O cartaz da 16.ª edição incluía centenas de artistas da cena eletrónica, como é o caso Carl Cox, Armin Van Buuren, Marshmello, Steve Aoki, Don Diablo, Dimitri Vegas & Like Mike e o português Diego Miranda, que iria atuar pela primeira vez no palco principal. Para já, não é garantido que o cartaz se mantenha no próximo ano.

Nos próximos dias, os festivaleiros que adquiriram os seus ingressos serão contactados por e-mail pela organização com informações específicas sobre possíveis reembolsos.
 
Publicado em Tomorrowland
Os governantes de Miami, cidade do estado americano da Flórida, vão debater esta quinta-feira, se permitem ou não a realização do segundo fim-de-semana (Phase 2), previsto e já anunciado pela produção do gigantesco evento de música electrónica Ultra Music Festival, para os dias 22, 23 e 24 de março.
 
Em 2012 os bilhetes para os três e únicos dias de evento esgotaram em poucas horas. Possivelmente esse facto pesou na decisão da produção em alargar o evento para mais um fim-de-semana de música. No entanto essa decisão não agradou aos moradores e empresários da cidade. Os mesmos afirmam que a realização do evento no Bayfront Park levará a perturbações de ruído e tráfego, que influenciam a estrutura da própria cidade e funcionamento dos ecossistemas. Os distúrbios e a desordem causada pelos festivaleiros, estão também em cima da mesa.
 
O documento se for aprovado pela autarquia da cidade, limita a 15ª edição do Festival a apenas um fim-de-semana. O responsável por este assunto - Vice-Presidente Marc Sarnoff - até ao momento, não teceu comentários à comunicação social.
 
A "Phase 1" do evento decorre nos dias 15, 16 e 17 de março e já estão confirmados os mais importantes nomes da música de dança, tais como Tiësto, David Guetta, Armin van Buuren, Avicii Above & Beyond, Afrojack, Bassnectar, Calvin Harris, Carl Cox, Fatboy Slim, Kaskade, Knife Party e Richie Hawtin.
 
Recorde-se que em 2012 passaram pelo festival cerca de 150 mil pessoas de todo o Mundo, divididas por três palcos que representavam diferentes sonoridades musicais. Avicii, David Guetta, Skrillex e Fatboy Slim foram apenas alguns dos artistas que passaram pelo Ultra 2012.
 
 
Publicado em Ultra Music Festival
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