Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
domingo, 25 outubro 2009 16:21

Adolescentes optam por 'litrosas'

Muitos jovens dos 13 aos 15 anos compram as bebidas de litro em lojas e não nos bares. É mais barato e não há qualquer controlo.

"A crise afecta a todos! Não são só os mais velhos que sofrem, os jovens também." É assim que Pedro de 15 anos explica as dificuldades de muitos adolescentes em adquirir álcool em bares. A alternativa é comprar "litrosas". Ou seja, garrafas de litro de bebidas alcoólicas em supermercados ou lojas de conveniência e traze-las para a "noite".

Para os jovens que conversaram com o DN, um pequeno grupo das centenas que preenchiam uma das ruas junto à 24 de Julho, convívio sem álcool é impensável. A solução passa, para alguns, por trazerem as suas bebidas a um preço mais baixo do que se consumissem em bares e escolher locais na rua junto de bares de diversão nocturna. Controlo nas lojas garantem que não há nenhum, mesmo sendo eles menores.

Pedro apoia e compreende que os amigos recorram às "litrosas", sejam de cerveja, bebidas brancas ou misturas. Contudo, para quem recebe uma mesada de 160 euros explicou que "são um peso desnecessário". "Prefiro as imperiais", salientou. Mas afinal com tanto dinheiro, como pode falar de crise? "Queria receber mais de mesada", responde peremptoriamente.


À sua frente, Vasco, 13 anos, mostra as poucas moedas que sobravam dos 20 euros que recebeu dos pais para gastar num mês. Fazia contas, pois nesta noite havia optado por trazer uma garrafa de vodka de casa. "Mas alguém a roubou, bebi muito pouco", queixa-se Encostado a um carro, desalentado, sempre com as moedas na mão, conta que sai para conviver e beber. "Esta semana tenho cinco testes, tenho de descontrair."

Do lado oposto está António, também de 13 anos. Tal como Vasco opta pelas "litrosas" ainda que dinheiro para si não seja um problema, apenas o faz por ser mais prático e vantajoso. Orgulhosamente defende que quando sai, fá-lo para beber. "Ah, e claro, também para conviver!". Ostenta o cartão de crédito que serve para emergências caso os 250 euros de mesada acabem cedo. "Os meus pais não controlam o que gasto", assegura, acrescentando que compra as bebidas "nas lojas dos chineses ou nos indianos". "Nunca pedem identificação."

Timidamente Joana, 14 anos, olha para o movimento da rua. Alegria não falta entre os seus amigos, alguns a prepararem-se para ir buscar mais uma ronda de bebidas. "Eu não bebo, ou melhor, deixei de beber", refere. A razão é segredo, mas talvez prefira guardar os 20 euros que recebe por mês para outras preferências. Demonstra algum nervosismo ao falar, mas desta vez já não esconde o porquê: "para sair à noite tive de dizer aos meus pais que ia dormir a casa de uma amiga. Se desconfiam? Sim, um pouco, mandam umas bocas, mas nunca tive problemas."

Para estes jovens os pais não são uma preocupação. É comum os conselhos que ouvem: "tem cuidado e não venhas tarde." Entendimento dos adolescentes: desde que cheguem a casa às cinco da manhã, nada acontece. Quando regressam um "pouco mais alegres" do que o recomendável, Vasco dá o exemplo do que se deve fazer: "ir direitinho para o quarto. É bom é conseguir dar com ele."

Fonte: Diário de Notícias.
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"Imagine porque é que o FMI vem tantas vezes a Portugal?", esta é a frase chave do anúncio do Licor Beirão que acaba de ser premiado na primeira edição dos 'The Heights Awards', da Traveller, a revista de bordo da easyJet. O anúncio da autoria da Uzina foi distinguido na categoria regional para a EMEA (Europa, Médio Oriente e Ásia).
 
Esta peça segue a linha criativa de humor político, na qual se associam personalidades e organizações políticas internacionais com a crise económica por que Portugal tem atravessado.
 
O anúncio foi desenvolvido em exclusivo para publicações internacionais, neste caso faz uma referência satírica com a vinda trimestral da troika e do FMI a Portugal.
 
O anúncio está integrado na subcategoria "Alimentação e Bebidas" e foi publicado na edição de fevereiro de 2012 da revista de bordo da easyJet, a qual tem uma audiência média por edição de 4,6 milhões de leitores.
 
Os 'The Heights Awards' foram criados para celebrar a excelência criativa nos anúncios publicados nas revistas de bordo e dos aeroportos.
 
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domingo, 28 setembro 2014 17:06

Publicidade a cervejas tem novas regras

A publicidade a cerveja só estará em antena a partir das 22.30 horas, quer tenha ou não álcool. Trata-se de uma decisão da Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV), que congrega todas as empresas cervejeiras que operam no mercado nacional.
 
Em sede de autorregulação, a APACV decidiu que a publicidade em televisão e rádio a marcas de cerveja sem álcool devia seguir o exemplo da publicidade a cervejas com álcool, isto é, ser interdita entre as 7 e as 22.30 horas.
 
Além disso, a associação acordou com o Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação Comercial (ICAP) o envio prévio de toda a comunicação de marcas de cerveja com álcool nos formatos publicitários de outdoor, nomeadamente para análise da mensagem de responsabilidade social "Seja responsável. Beba com moderação".
 
Fonte: Briefing.
 
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sábado, 01 fevereiro 2014 11:41

Cervejas voam até aos consumidores

A Amazon anunciou recentemente estar a fazer testes para a realização de entregas de encomendas através de drones - veículos aéreos não tripulados - e agora a ideia parece estar a inspirar outras empresas.
 
A marca de cervejas americana Lakemaid apresentou um spot, com assinatura da agência Pocket Hercules, no qual é possível ver-se uma grade de cervejas a ser entregue por um daqueles aparelhos.
 
Inicialmente um grupo de pescadores envia a sua localização via GPS para o bar. Pouco tempo depois, o robot entrega as cervejas sem qualquer tipo de problema. Graças a uma pequena câmara instalada no drone, o espetador pode ainda assistir a toda a trajetória até ao destino.
E se a moda pegasse em Portugal?
 
 
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O Governo vai mesmo aumentar dos 16 para os 18 anos a idade a partir da qual é permitido o consumo do álcool. A garantia é do ministro da Saúde, que na passa manhã de quarta feira, no Parlamento, anunciou também que o Executivo vai baixar os níveis de alcoolemia permitidos aos condutores.

Pretendemos avançar com legislação no sentido de reduzir a taxa de alcoolemia que condutores de transportes públicos possam ter. Não nos parece minimamente ter razoável que alguém que transporte crianças ou passageiros de qualquer idade possa ir até uma taxa de 0,5. Portanto, iremos agir sobre isso e também na questão da idade no acesso ao álcool”, revelou o ministro.

Durante a sua intervenção, na Assembleia da República, Paulo Macedo também anunciou que o presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência, João Goulão, será reconduzido para chefiar o novo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências.

Pela primeira vez desde que em Outubro foi anunciada a extinção do IDT e a sua transformação numa outra entidade, o ministro da Saúde assume uma posição, dizendo que João Goulão vai continuar a ser o responsável por esta área.
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A cerveja Sagres Branca ganhou a Grande Medalha de Ouro do concurso internacional Monde Selection de la Qualité 2015, prémio de reconhecimento mundial, apenas atribuído a marcas que tiveram um resultado entre os 90 e 100 por cento na prova e avaliação.
 
Este modelo da cerveja Sagres já ganhou até ao momento 18 medalhas de ouro deste concurso. A Sagres Preta, Radler e a Bohemia também já receberam este galardão.
 
A marca de cerveja portuguesa, que comemora este ano 75 anos, tem no total de 50 medalhas da Monde Selection, consolidando assim o seu lugar no topo das preferências dos portugueses.
 
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Um novo programa piloto está a ser feito em seis cidades perto de Londres, no Reino Unido, que consiste em realizar testes de álcool pelos porteiros ou seguranças, aos clientes que pretendam entrar numa determinada discoteca.

 
Esta iniciativa tem como objetivo principal reduzir a entrada de pessoas alcoolizadas, que poderão arranjar problemas dentro dos espaços noturnos. O resultado deste programa piloto foi positivo, e vai ser desenvolvido em mais seis cidades.
 
Os porteiros e seguranças podem recusar a entrada de uma pessoa que tenha o dobro da quantidade de álcool no sangue permitida para conduzir, ou seja, 1.6. No Reino Unido, a partir de 0.8, a condução sob efeitos de álcool é considerada ilegal.
 
Esta medida pode também reduzir os chamados botellons, nome dado ao consumo de álcool na rua, com bebidas previamente compradas.
 
 
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O primeiro gin biológico da Península Ibérica e o sexto do mundo está a ser produzido por uma empresa de Évora, que aposta na produção biológica e artesanal para se diferenciar e conquistar o mercado.
 
Na fábrica da empresa 3Bicos, na periferia de Évora, produz-se gin e vários licores, como o de poejo e o de romã, recorrendo a técnicas artesanais, mas o "segredo" está na utilização de apenas produtos biológicos.
 
"Todos os ingredientes são biológicos", diz à agência Lusa João Monteiro, relações públicas da empresa, referindo que tanto as ervas aromáticas como os cereais maltados para a produção da aguardente "são certificados biologicamente". Além disso, acrescenta que todo o processo de produção do gin "é feito de forma artesanal", com recurso a barricas para a fermentação dos cereais maltados e a alambiques de cobre para a destilação do gin. "A única máquina é a de enchimento das garrafas", porque o resto "é feito artesanalmente, até o próprio arrolhamento da garrafa é feito à mão", conta.
 
Perante as "particularidades" da bebida, não tem dúvidas em afirmar que o facto de ser biológico, que "é saudável e está na moda", vai "diferenciar este gin de tantos milhares de gin's espalhados por esse mundo fora". 
 
"São ervas aromáticas, tudo produtos biológicos. A base do gin é o zimbro", mas a receita inclui "o poejo e a hortelã da ribeira, entre outras", desvenda Cláudia Cascalho, técnica da empresa.
O gin "Templus", cujo nome lhe foi atribuído em "homenagem ao Templo Romano" de Évora, já pode ser consumido em bares e hotéis da cidade e está à venda em lojas "gourmet" em vários pontos do país.
 
No entanto, o objetivo da empresa, segundo o responsável, é fazer chegar o gin alentejano "a toda a parte do mundo", mas "sempre em pequenas quantidades" para não massificar o produto e manter a qualidade.
 
A 3Bicos está ainda a desenvolver testes e ensaios para a produção de uma vodka, para uma outra empresa, e prevê começar a produzir, a curto prazo, o primeiro whisky português.
 
Fonte: Dinheiro Vivo.
 

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quinta, 23 janeiro 2014 22:21

Absolut Vodka muda logótipo

A marca da Pernod Ricard - Absolut Vodka decidiu atualizar a sua imagem e para isso deixou cair a palavra "vodka" e a frase "Country of Sweden", tornando-se simplesmente "Absolut". O objetivo passa por fortalecer o estatuto icónico da marca e apresentá-la como uma marca contemporânea e com visão de futuro.
 
Este novo logótipo apresenta também um novo grafismo e a seguir à palavra Absolut surge um ponto final. A nova imagem substitui assim o tradicional logo de três linhas, exceptuando as garrafas que mantêm a imagem, uma vez que esta é utilizada para descrever o produto.
 
Esta mudança coincide com o lançamento global de campanha de marketing Absolut, "Transform Today".
 
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A presidente da Sociedade, Estela Monteiro, disse hoje à Agência Lusa que "20 por cento" dos consumidores regulares de álcool correm o risco de desenvolver cirrose no fígado.

"Cada vez mais jovens aumentam a ingestão de álcool. Não têm a noção, entram nas discotecas, bebem 'shots' e pensam que não faz mal", frisou.
Estela Monteiro afirmou ainda que o consumo mínimo não tóxico de álcool está nos 30 gramas por dia para as mulheres e 40 a 50 gramas por dia para os homens.
Enquanto um litro de vinho tem 100 gramas de álcool, muitas bebidas presentes nos 'shots' têm muito maior taxa de álcool: um litro de conhaque pode ter 800 gramas e um litro de uísque tem 600 gramas.

As bebedeiras nas discotecas são familiares a "metade dos jovens com 15 anos", referem dados recolhidos pela Sociedade.
 
A presidente da Sociedade salientou que consumidores regulares podem "em cinco ou seis anos" desenvolver doenças do fígado. O tempo que uma doença deste tipo pode demorar a manifestar-se tem a ver com a constituição genética de cada pessoa.
Estela Monteiro afirmou que a Sociedade está em conjunto com os médicos de família e os centros de alcoologia a tentar ter uma ideia concreta dos hábitos alcoólicos dos jovens portugueses, uma vez que são os clínicos gerais a ter mais contacto com as situações de consumo.

Num país "de tradição vinícola" ainda é frequente "jovens começarem a beber em casa com doze anos" e são cada vez mais os utentes das consultas de hepatologia, referiu.

Em conjunto com a Direção-Geral da Saúde, a Sociedade de Hepatologia quer aumentar "o esclarecimento" quanto ao risco das doenças do fígado, dois terços das quais são causadas pelo consumo excessivo de álcool.

"Um doente cirrótico é capaz de ter dois ou três internamentos por ano. Isto sai caríssimo ao país", disse Estela Monteiro, que admite que o álcool tem por trás "uma indústria" cujo interesse não coincide com a promoção da saúde.

Estela Monteiro afirmou que "ainda se faz publicidade ao álcool", nomeadamente através de patrocínios.
Publicado em Nightlife
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