Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
A pandemia viral COVID-19 acaba de fazer mais uma vítima da música eletrónica. O festival Tomorrowland deste ano foi cancelado depois das diretrizes dadas pelo governo belga, onde proíbe a realização de todos os eventos e festivais até ao final de agosto. Este cancelamento surge depois da organização do evento, ter sido também obrigada a anular a edição de inverno, que ia decorrer no passado mês de março, nos Alpes Franceses. 

A notícia foi comunicada esta tarde nas redes sociais do festival belga juntamente com as suas datas para o próximo ano. O festival estará de volta a Boom nos fins-de-semana de 16 a 18 e 23 a 25 de julho de 2021. "O que começamos juntos em 2005 tornou-se um forte símbolo global. Vamos juntos triunfar e continuaremos a unir-nos" pode ler-se no comunicado. 

O cartaz da 16.ª edição incluía centenas de artistas da cena eletrónica, como é o caso Carl Cox, Armin Van Buuren, Marshmello, Steve Aoki, Don Diablo, Dimitri Vegas & Like Mike e o português Diego Miranda, que iria atuar pela primeira vez no palco principal. Para já, não é garantido que o cartaz se mantenha no próximo ano.

Nos próximos dias, os festivaleiros que adquiriram os seus ingressos serão contactados por e-mail pela organização com informações específicas sobre possíveis reembolsos.
 
Publicado em Tomorrowland
A economia portuguesa irá sofrer um impacto superior a 1,6 mil milhões de euros com o cancelamento dos festivais de verão deste ano, devido à pandemia de covid-19.

De acordo com o relatório anual da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), em 2019 foram realizados 287 festivais de música, gerando cerca de 2 mil milhões de euros, por contraponto com os 400 milhões de euros previstos para este ano, na melhor das hipóteses.

Noticia hoje o JN, que estes valores levam em conta o dinheiro gasto em transportes, sobretudo de carro, mas também de avião, nas deslocações para os festivais. Esta rúbrica é de elevda importância, uma vez que só no ano passado foram gastos 1,7 mil milhões de euros. No entanto, há ainda cerca de 120 empresas que trabalham para festivais, muitas delas em exclusividade. A associação refere ainda que existe uma quebra de 80% no volume de negócios dessas empresas que operam indiretamente no setor.

Recorde-se que a realização de festivais e espetáculos de natureza análoga está proibida até 30 de setembro. A lei promulgada pelo Presidente da República estabelece que o consumidor não terá direito à devolução do preço do bilhete para os espetáculos que estavam marcados entre 28 de fevereiro e 30 de setembro de 2020 e que foram reagendados por causa da pandemia da Covid-19.

Os espetáculos abrangidos por esta lei "devem, sempre que possível ser reagendados", sendo que o reagendamento do espetáculo não dá lugar à restituição do preço do bilhete, nem pode implicar o aumento do respetivo custo para quem à data do reagendamento já fosse seu portador.
Publicado em Festivais
A Organização do Ultra Music Festival acaba de surpreender tudo e todos ao divulgar um comunicado que anuncia o fim da Era do Ultra Music Festival em Miami, 20 anos depois.

O anúncio revela que após serem analisados vários feedbacks sobre a experiência do festival do passado mês de março, num novo local (o Virginia Key Beach Park), a organização percebeu que os festivaleiros não tiveram a melhor experiência no evento, facto pelo qual pesou no término do evento em Miami. "Decidimos terminar voluntariamente a licença com o Governo de Miami e estamos à procura de um outro local que possa ser a casa permanente do Ultra no Sul da Flórida", pode ler-se no comunicado.

Recorde-se que os dissabores com as autoridades de Miami começaram em novembro do ano passado onde foi recusada a realização do evento no Bayfront Park, colocando-se em cima da mesa o seu cancelamento. As queixas dos moradores, o barulho, a confusão e o facto do parque ficar fechado ao público durante muito tempo foram determinantes para que o festival rumasse até Virginia Key, que acaba agora por ser a sua última "casa".

Confere o comunicado na íntegra:
 
Publicado em Ultra Music Festival
O DJ e produtor Hardwell acaba de cancelar a sua atuação em Antuérpia, na Bélgica, incluída na digressão “I Am Hardwell United We Are”, devido a uma ameaça terrorista.
 
A atuação estava marcada para o próximo dia 13 de maio e os fãs do artista holandês foram avisados do cancelamento através de um e-mail. A equipa de Hardwell decidiu “que este não é o momento e o local certo para realizar este evento”, como se pode ler no comunicado oficial.
 
A digressão “I Am Hardwell United We Are”, que passou por Portugal em março do ano passado, vai terminar com uma atuação numa cidade europeia, numa data ainda a anunciar. Até ao momento, Hardwell não se pronunciou acerca deste cancelamento.
 
Recorde-se que a Bélgica continua em alerta máximo, depois dos atentados terroristas de 22 de março no aeroporto de Zaventem, local onde anualmente desembarcam todos os festivaleiros do Tomorrowland, que causaram a morte de mais de 30 pessoas e mais de 200 feridos.
 
Sobre o clima de insegurança, a redação do Portal 100% DJ falou com a organização do Tomorrowland, onde ficou claro que a equipa “está ciente de tudo o que se está a passar pelo mundo e como tal estamos em constante comunicação com todas as instituições governamentais na Bélgica e pelo mundo inteiro”, disse Debby Wilmsen, representante do festival, em exclusivo ao Portal 100% DJ.
 
Entretanto, o governo belga está a preparar uma nova proposta de lei, juntamente com a organização de grandes festivais como o Tomorrowland, que passa pela proibição da entrada de mochilas nos eventos.
 
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Publicado em Eventos
Após as notícias da má situação financeira da SFX, detentora do Tomorrowland, Sensation e Beatport, a empresa anunciou agora o cancelamento do festival norte-americano TomorrowWorld, depois de muitos rumores que circularam na comunicação social nos últimos meses.
 
“Queridos amigos, é com o coração apertado que informamos que não haverá TomorrowWorld em 2016. Infelizmente, na situação atual, não será possível oferecer-vos a experiência que vocês merecem. Vamos deixar de nos ver em setembro (...). Vocês, People Of Tomorrow, a fundação do TomorrowWorld, são a nossa inspiração. Vamos guardar e valorizar todas as magníficas memórias nos nossos corações, isto não é uma despedida...”, são as palavras da organização do evento, em comunicado oficial divulgado hoje nas redes sociais.
 
O TomorrowWorld foi também alvo de várias críticas e problemas na edição do ano passado, cujo último dia do festival chegou a ser cancelado devido a más condições climatéricas.
 
Dear Friends, It’s with a heavy heart that we inform you, TomorrowWorld will not take place in 2016. Unfortunately in the current environment, it is not possible to give you the best and unique experience you deserve.We will miss seeing each other in September and experiencing the magic of TomorrowWorld as one. You, the People of Tomorrow, the foundation of TomorrowWorld, are our inspiration. Let’s lock and cherish all the magnificent memories in our hearts, this is not farewell… TomorrowWorld
Publicado por TomorrowWorld em Quarta, 2 de março de 2016
 
Publicado em Tomorrowland
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou, esta segunda-feira, que eventos com mais de cinco mil pessoas realizados ao ar livre devem ser suspensos ou adiados. O mesmo deve acontecer com aqueles que reúnam mais de 150 pessoas e tenham lugar onde há grupos de transmissão. As medidas vão vigorar até, pelo menos, dia 3 de abril.

Marta Temido disse ainda que se deve ter "especial atenção" aos eventos que contem com a presença de pessoas da China, Irão, Itália. Foi ainda dito que "os profissionais de saúde devem abster-se de reuniões alargadas (conferências e/ou congressos) uma vez que são elementos fundamentais e necessários". 

Até ao momento existem 59 casos confirmados de coronavírus em Portugal, a maioria na região Norte.
Publicado em Eventos
Carlos Monteiro, presidente do Município da Figueira da Foz afirmou na reunião de Câmara desta manhã que o festival RFM Somnii será transferido para o próximo ano.  

Segundo o jornal Diário de Coimbra, o presidente da autarquia acrescentou que está a trabalhar num evento para a passagem de ano, que "colmate esta lacuna", por forma a "ajudar a retoma do comércio e turismo".

Ao Diário das Beiras, Tiago Castelo Branco, diretor executivo da MOT, produtora do evento, afirmou que existe um "plano B" e que será anunciado quando o Governo tomar uma decisão relativa aos festivais de verão deste ano, que deve acontecer esta quinta feira dia 7 depois da reunião do Conselho de Ministros.

O RFM Somnii ia decorrer entre os dias 10 e 12 de julho na Praia do Relógio e o cartaz contava com vários nomes da cena eletrónica como Alan Walker, Dimitri Vegas & Like Mike e Alok.
 
Publicado em Festivais
Aquele que é considerado o maior evento Chill Out do país não se realiza em 2011.

A sua quinta edição, inicialmente agendada para o próximo Sábado dia 27 de Agosto, foi cancelada pela sua entidade organizadora, a Câmara Municipal de Loulé.

Em comunicado, a Autarquia refere que pretende não comprometer a qualidade do evento com uma edição mais simples, sendo que 'esta decisão tem por base a necessidade de contenção orçamental, dado que este é um evento que envolve um grande investimento e que, por ser gratuito, não gera retorno financeiro directo '.

Esta foi uma decisão bastante reflectida e surge também da necessidade de definir prioridades de investimento num momento em que o país atravessa sérias dificuldades. Este cancelamento tem um efeito pontual, sendo objectivo da autarquia retomar a organização do evento assim que se reúnam as condições necessárias para a sua realização, refere o comunicado.

Concebida, organizada e promovida integralmente pela Autarquia de Loulé, a Noite Branca veste literalmente a cidade algarvia para a despedida do Verão desde o ano 2007. Numa noite, a cidade é transformada num palco gigante de animação, descontracção e cultura, onde os visitantes são os protagonistas. Centenas de artistas dão vida às ruas e ruelas de Loulé, com o branco como mote permanente e transversal às várias manifestações, que vão da música à animação de rua, da moda à pintura, do novo circo às artes plásticas. Os espectáculos inéditos, são criados em exclusivo para a ocasião, onde o factor surpresa é uma constante. Os locais mais inusitados são palcos de momentos que se pretendem inesquecíveis, desde a varanda de um prédio, à muralha do castelo, ou simplesmente o ar, onde alguns artistas actuam suspensos.

Recorde-se que a Noite Branca de Loulé foi distinguida na ‘Gala dos Eventos 2010’ como 'Melhor Evento Público’.
 

Transcrevemos na íntegra o comunicado da Câmara Municipal de Loulé.
A Câmara Municipal de Loulé, entidade organizadora e promotora da Noite Branca, torna pública a decisão de não realizar, no corrente ano, esta iniciativa.

A decisão tem por base a necessidade de contenção orçamental da autarquia, dado que este é um evento que envolve um grande investimento e que, por ser gratuito, não gera retorno financeiro directo. Assim, a autarquia preferiu não comprometer a qualidade do evento com uma edição mais simples, e adiar a sua realização.
Esta decisão surge também da necessidade de definir prioridades de investimento num momento em que o país atravessa sérias dificuldades.

A Câmara Municipal de Loulé, com esta decisão, procura assim uma melhor racionalização do erário público, focando a sua atenção no apoio às pessoas, nomeadamente os grupos sociais mais frágeis. O momento difícil pelo qual estamos a passar exige uma grande responsabilidade por parte das organizações públicas, pelo que esta decisão, que foi bastante reflectida, assume também ela um carácter simbólico que importa realçar, num quadro de empenho global para a recuperação económica da região e do País.

Este cancelamento tem um efeito pontual, sendo objectivo da autarquia retomar a organização do evento assim que se reúnam as condições necessárias para a sua realização.

 
A Origem da Noite Branca
Com origem em algumas cidades europeias e norte-americanas, o conceito da Noite Branca é normalmente associado a iniciativas de cariz humanitário ou de solidariedade social.

Na Europa, nas zonas turísticas, o conceito urbano de Noite Branca evoluiu entretanto para uma vertente também comercial, associando a música à animação de rua com o comércio aberto num novo conceito de lifestyle onde o glamour e a alegria ganham forma e onde as baixas das cidades ou os seus centros ganham, por uma noite, uma nova dinâmica.

Em Portugal, a Noite Branca tem apenas precedentes em Coimbra quando um grupo de alunos de Engenharia Biomédica da Universidade de Coimbra baseando-se na experiência de alguns estudantes que estiveram na cidade italiana de Turim, através do Programa Erasmus, tomou a iniciativa de realizar esta actividade depois de observar que em Itália havia uma boa participação por parte da população.

Assim nasceu em 2007 a Noite Branca em Loulé, um evento que atingiu, desde a sua primeira edição, níveis elevados de adesão por parte do público.
Publicado em Eventos
A primeira edição portuguesa do maior festival de música do mundo, o KaZantip, que arrancou na sexta-feira, nas margens do Alqueva, foi hoje encerrada, mas fonte da organização garantiu que a decisão «não é definitiva».
 
Segundo se pode ler na página oficial do festival na Internet, o evento foi obrigado a encerrar porque ficou impossibilitado de vender bilhetes e comida, devido a um erro no licenciamento.
 
O KaZantip, vulgarmente conhecido como o «festival das orgias», já passou por vários países e, segundo a organização, o primeiro evento realizou-se na Ucrânia e, em 2002, foi obrigado a encerrar pelo governo ucraniano.
 
A primeira edição portuguesa do festival era para decorrer sem parar até 26 de Agosto nas margens do Alqueva, no concelho de Moura, com a presença de mais de 1.200 DJs e muitos desportos radicais.
 
Contactada pela Agência Lusa, a fonte da organização confirmou que o KaZantip pode vir a ser cancelado, devido a uma «questão burocrática» relacionada com uma licença para a restauração do evento, à qual a organização é «completamente alheia».
 
«O encerramento não é definitivo. Esperamos que o problema se resolva amanhã [terça-feira] e que o festival possa continuar», disse a mesma fonte.
 
Também o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, capitão Eduardo Lérias, adiantou à Lusa que a empresa promotora do KaZantip comunicou à Guarda que iriam proceder ao «encerramento do festival».
«A GNR está só a garantir a segurança no local para evitar que haja alterações de ordem com fornecedores ou espectadores», acrescentou.
 
Fonte: Lusa/SOL.
Publicado em Festivais
A organização do TomorrowWorld atravessa agora diversos problemas, que estão a afetar a sua imagem e credibilidade. As más condições meteorológicas, além de obrigarem a adiar a abertura de portas do recinto do festival para uma hora mais tarde no sábado, obrigou ao cancelamento da noite de domingo, exceto para os campistas da Dreamville.
 
A chuva intensa que se fez sentir no passado fim-de-semana causou diversos estragos nos parques de estacionamento e nas estradas de acesso ao TomorrowWorld, o que fez com que os carros e autocarros que iriam transportar os festivaleiros ficassem atolados na lama. As pessoas ficaram sem transporte e foram obrigadas a andar durante vários quilómetros, às escuras. Muitas delas chegaram a casa apenas na manhã seguinte, passando várias horas sem comer ou beber.
 
Há também relatos de supostas violações e registos em fotografias e vídeos de pessoas a dormir no chão. As redes sociais foram palco de vários relatos do ‘horror’ vivido na madrugada de sábado, com diversas pessoas a queixarem-se da má organização do TomorrowWorld e da arrogância dos seus funcionários.
 

 
“Vocês têm pessoas drogadas e alcoolizadas a andar durante mais de 5 horas para chegar aos carros, sem rede de telemóvel ou a dormir na estrada sem comida e bebida” e “é muito bom ter o bilhete VIP e oferecer uma experiência de sem-abrigo” foram alguns dos testemunhos deixados na página oficial de Twitter do TomorrowWorld.
 
A comunicação social norte-americana tem feito várias notícias acerca do acontecimento, com entrevistas a testemunhas e vítimas desta situação.
 
Para evitar que este acontecimento se repetisse, o dia de domingo foi cancelado para quem tinha bilhete diário. As atuações de Martin Garrix, Armin van Buuren ou David Guetta foram apenas feitas para os 40 mil campistas da Dreamville. Em comunicado, publicado através da página oficial de Facebook do TomorrowWorld, a organização anunciou que irá devolver o dinheiro dos vários bilhetes individuais de domingo.
 

 
Muitas das pessoas que passaram por esta má experiência afirmaram que não vão voltar mais ao TomorrowWorld. Depois das primeiras edições terem registado uma fraca adesão, estes acontecimentos estão a afetar e muito a imagem e a marca do festival. Pelas redes sociais, já se fala do fim do TomorrowWorld.
Publicado em Tomorrowland
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