Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
domingo, 05 outubro 2014 21:40

Filme sobre Daft Punk estreia em novembro

Um filme francês sobre a dupla composta por Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter vai estrear em França no dia 19 de novembro. A longa metragem conta a história de Paul (Félix de Givry), um jovem que começa a frequentar a noite francesa, que é amigo de dois rapazes que vão formar uma dupla de DJ’s: os Daft Punk.
 
Além de álcool, sexo e drogas, o filme percorre a década de 1990 a 2000, uma das melhores temporadas de música eletrónica francesa. A realização do filme tem a assinatura de Mia-Hansen Love e está atualmente em competição no Festival de Toronto. Vincent Lacoste interpreta o papel de Thomas Bangalter, enquanto que a personagem de Guy-Manuel de Homem-Christo é representada por Arnaud Azoulay.
 
“One More Time”, um dos grandes êxitos de Daft Punk, faz parte da banda sonora oficial.
 
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O impacto da música eletrónica a nível mundial está a aumentar a cada dia que passa. Depois do polémico filme “We Are Your Friends”, o cenário da música de dança pode vir a ser retratado na televisão, com a ajuda de Steve Angello.
 
Segundo a Deadline, o canal norte-americano The CW e a CBS TV Studios estão a preparar uma série de drama, com o tema da música eletrónica e o nome de “The Drop”. A direção da mesma ficará a cargo de R. J. Cutler (“Nashville”), Steve Angello (Swedish House Mafia) como produtor executivo musical e os estúdios de gravação Kennedy/Marshall Company. O guião será da autoria de Kyle Jarrow, um escritor de músicas.
 
“The Drop” terá lugar em Miami, onde o protagonista será um DJ à beira da ruína que encontra a esperança numa mulher afro-americana. 
 
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Publicado em Artistas
Tal como aconteceu com o aftermovie do festival Tomorrowland belga deste ano, o nosso país voltou a estar representado no filme “This Was Tomorrow”, que retrata as três edições deste ano (Bélgica, Brasil e Estados Unidos da América), através do grupo Tomorrowland Crew Portugal.
 
O filme, que estreou no passado dia 26 de novembro, na Bélgica, demonstra todos os pormenores vividos não só pelos festivaleiros como também pelos artistas, durante os dias dos festivais Tomorrowland e TomorrowWorld. No “This Was Tomorrow” são ainda destacadas várias histórias do “People Of Tomorrow” dos quatro cantos do mundo, com um lado emotivo e que retrata o verdadeiro espírito do festival.
 
Um grande grupo de portugueses destaca-se a meio do filme (minuto 29:45), representados com várias bandeiras portuguesas e com o Main Stage como pano de fundo. Laetitia Esteves, fundadora da Tomorrowland Crew Portugal afirmou em exclusivo ao Portal 100% DJ que “a sensação é indescritível. Conseguir estar no aftermovie e no filme no mesmo ano era algo impensável. Desde 2013 que tínhamos o desejo de deixar a nossa marca, a marca do nosso país na história do Tomorrowland e este ano conseguimos em dose dupla. Sem dúvida que ficámos muito felizes, e, acima de tudo bastante emocionados. Só nos dá vontade e força para continuar. Foi a primeira vez que Portugal apareceu desta forma num aftermovie do Tomorrowland - fizemos história! Num curto espaço de tempo, muita coisa aconteceu e sem dúvida que isto foi o auge de todo o nosso percurso. Só nos resta agradecer a todos que nos acompanham, aos mais de 10 mil seguidores e claro, ao meu grande amigo Pete Tha Zouk por todo o apoio que nos tem dado”.
 
FTampa, Afrojack, Dimitri Vegas & Like Mike, NERVO, Steve Angello, David Guetta, Steve Aoki, Armin van Buuren, Tiesto, Dave Clarke, Yves V, Richie Hawtin, Pete Tong e Hardwell são alguns dos artistas que deixam o seu testemunho acerca das edições deste ano do Tomorrowland, ao longo deste filme agora divulgado.
 
“É uma revolução”, diz Armin van Buuren sobre o festival, comparando-o ainda ao famoso Woodstock, enquanto que Steve Angello confessa que o Tomorrowland Brasil foi o melhor até ao momento. O mau tempo que levou ao cancelamento do último dia do TomorrowWorld também pode ser observado em alguns planos.
 
“This Was Tomorrow” está disponível gratuitamente até ao próximo dia 14 de dezembro, no site oficial do Tomorrowland ou no canal do festival no Youtube.
 
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Publicado em Tomorrowland
sexta, 17 agosto 2012 00:30

Heineken patrocina novo 007

A Heineken revelou alguns detalhes da primeira fase da sua campanha global do novo filme de James Bond, “Skyfall”. A iniciativa de marketing começa no final do próximo mês.
 
Daniel Craig, o atual James Bond, será o "man of the world" da Heineken, marcando a primeira vez que o espião aparece na publicidade da insígnia, desde que se tornou sua patrocinadora, em 1997. O anúncio marcará presença no Facebook e nas atividades do Google. Para além disso, será criada numa competição on-pack, na qual os fãs podem entrar para um "1 em 007" oportunidades de ganhar bilhetes para o "Skyfall". Esta promoção inclui um Bond tema promocional nos packs de 12, 18 e 24 cervejas Heineken.
 
A marca vai ainda lançar promoções em bares e clubes norte-americanos ao longo das próximas semanas, avança o Marketing Week.

A Heineken revela que o filme marca a "primeira fase" da maior ativação do 007 de sempre, durante os 15 anos de associação com o filme, acrescentando que o principal objetivo é impulsionar as vendas da cerveja até ao lançamento do mesmo.
Publicado em Marcas
quarta, 24 outubro 2012 23:29

Skyfall inspira nova campanha Heineken

A marca de cervejas Heineken lançou em Portugal uma campanha centrada no novo filme de James Bond, "Skyfall", que tem estreia marcada em Portugal no dia 26 de outubro. A campanha publicitária – criada pela Wieden + Kennedy Amsterdam e dirigida pelo cineasta holandês Matthijs Van Heijningen Jnr – é protagonizada por Daniel Craig e Bérénice Marlohe e integra a campanha global da marca sob o mote "Crack the Case".
 
Em simultâneo a marca vai lançar em Portugal duas garrafas Heineken edição especial James Bond (uma em alumínio e outra de um litro), que estarão disponíveis em pontos de venda seleccionados, do canal Horeca.
 
A par disso, a marca lançou uma promoção, para consumidores, de oferta de bilhetes de cinema para o filme, em acções de mercado em cadeias da grande distribuição.
 
Publicado em Marcas

Numa era em que só se fala de haters, fake DJs, ghost producers, votos para a DJ Mag e afins, surge nas salas de cinema o polémico "We Are Your Friends". Um filme que de certa forma tenta retratar a Electronic Dance Music (EDM). Este tema, por si só, já traz alguma controvérsia entre artistas e/ou fãs da dance scene e o gosto de cada um é que prevalece.

 
É um filme que conta com dois tipos de públicos: os fãs da EDM e o público em geral. Para este último, o realizador constrói ainda uma narrativa emocional em torno do tema. Permanece a dúvida: retrato da cena EDM ou um mero filme de drama?
 
Com Zac Efron no papel principal, na pele de Cole, um jovem de vinte e poucos anos que tenta vingar como DJ. Uma longa metragem que desde cedo nos intriga quando a personagem principal refere que para uma carreira no djing apenas seria necessário “um computador, um pouco de talento e uma faixa”. Não terei sido com certeza o único a questionar se Hollywood não teria simplificado a profissão, como se qualquer um com um mínimo de vontade o pudesse fazer.
 

O público tem que ouvir música e ter conhecimento que é tua, sem ter que olhar para ti para o saber.

 
James Reed, um ícone do djing que acaba por se tornar mentor de Cole, é utilizado como o ‘cão de fileira’ para um ataque aos estilos como Big Room, Electro House, Trap, entre outros. Não são esses sub-gêneros da EDM? Por momentos, tiras o bilhete do bolso para verificar se o título do filme não seria “Bring The House Back”. Ao longo dos anos, a música, tal como a tecnologia, evoluiu. Alguns artistas seguiram evoluções, modas ou tendências e cada a um à sua maneira, incluindo alguns de House Music. Já outros, não querendo ferir susceptibilidades ou atacar ninguém, permaneceram retrogadas.
 
Na óptica do realizador, nesta indústria do entretenimento noturno e festivaleiro, o djing é alternativa à universidade e o mote é: droga. Imagine-se que esta profissão fosse por candidatura: “Não tens o que fazer com a tua vida? Universidade não é para ti? Junta-te a nós!”. Durante cerca de uma hora e quarenta existe tanta droga como música, desde o simples charro, ao ecstasy e passando pelo PCP. Será isto a realidade do djing ou uma sátira?
 
A crítica mais evidente e para mim mais acertada, é ao facto de se achar que todo o passado se torna irrelevante quando se atinge um certo e determinado patamar, ao ponto de virar as costas a quem ajudou a chegar lá ou deu força para tal. Não devemos esquecer quem somos e as nossas origens. 
 
 
No entanto, nem tudo é mau. Existe ao longo do filme, toda uma crítica construtiva destinada aos produtores. Um aconselhamento para uma produção mais ‘out of the box’ ao invés de uma mera junção de samples já existentes e diversas vezes usados. Questionei-me se também seria mais um DJ e produtor genérico. A verdade é que recorrentemente vemos grandes nomes da actualidade mostrarem como produziram este ou aquele tema e todos eles usam samples. Chego à conclusão que é tudo uma questão de ‘peso e medida’ e que o que realmente importa é deixarmos sempre a nossa identidade bem cunhada na faixa. O público tem que ouvir música e ter conhecimento que é tua, sem ter que olhar para ti para o saber.
 
É um filme que envergonha a indústria e para quem não faz parte do meio comece talvez a olhar para ti de lado. Irá também certamente atrair um número infindável de jovens perdidos na vida para o djing porque no final das contas basta “um computador, algum talento e uma faixa”.
 
Ben Ambergen

 

     

Publicado em Nightlife
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