Um estudo realizado por profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte e que foi apresentado esta quinta-feira no congresso da Sociedade Portuguesa de Alcoologia, no Porto, concluiu que o confinamento imposto pela pandemia mudou os padrões de consumo de álcool em três de cada quatro utentes que estavam a ser seguidos na consulta de etilo-risco do Hospital de Santa Maria.
 
"Primeiro, as pessoas não tinham como comprar álcool, depois, começou a ser levado a casa pelas empresas de take-away. Mas, até aí, alguns doentes tiveram sintomas de privação e alguns necessitaram mesmo de internamento e apoio nas consultas para a privação que estavam a sentir, relativamente a esta [álcool] e outras dependências", explicou à Agência Lusa, Fátima Ismail, uma das coordenadoras do estudo, acrescentando que seria essencial que se fizesse um estudo ao consumo de álcool na população em geral.
 
"Se os dados indicam um aumento na venda de bebidas alcoólicas, alguém as está a consumir. Provavelmente, é a população a consumir em excesso e isso era importante perceber, pois pode trazer mais tarde problemas de saúde pública que se poderiam prevenir", acrescentou.
 
Este estudo avaliou 154 doentes e terá uma segunda parte para apurar se existiram alterações aos dados já apresentados.
 
À Lusa, Maria João Gonçalves, outra das coordenadoras do estudo, considerou que a área das dependências é "um pouco abandonada" e defende mais investigação.
 
"Há pouca gente a investir nas dependências e a considerar que é uma doença. As pessoas não consomem porque querem, há uma vulnerabilidade e isto precisa de ser abordado numa consulta especializada. Há muita carência de investigação na área das dependências em geral", afirmou Maria João Gonçalves, que é médica interna de formação específica de psiquiatria.
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Um estudo internacional concluiu que os adultos não devem beber em média mais do que uma bebida alcoólica por dia e que aqueles que bebem mais de sete por semana morrem mais depressa dos que bebem menos.

O mesmo estudo estima que um homem de 40 anos que beba de acordo com as orientações dos Estados Unidos tem menos um a dois anos de vida do que outro que não beba mais de sete copos por semana.

Foram combinados resultados de 83 estudos realizados em 19 países, num universo de quase 600 mil pessoas que bebem álcool. Cerca de metade dos participantes afirmaram consumir mais de 100 gramas de álcool por semana, existindo uma variação de país para país sobre quantas gramas são encontrados numa bebida padrão.

O Canadá e a Suécia têm orientações semelhantes aos dos Estados Unidos, definidas pelo Departamento de Agricultura, mas há países com escalas maiores, como caso de Espanha e da Roménia, cujo limite para os homens é equivalente a 20 bebidas alcoólicas por semana.

As recomendações no Reino Unido seguiam os padrões norte-americanos de há dois anos, quando as autoridades de Saúde britânicas decidiram baixar o nível recomendado dos homens para o mesmo das mulheres.

Jeremy Pearson, da Fundação Britânica do Coração, afirmou numa declaração que o estudo "é um grave alerta para muitos países".
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Psicólogos da Universidade do Missouri, EUA, publicaram recentemente um estudo no qual se explica a existência dos vários tipos de embriaguez.
 
A investigação, citada pela revista Time, envolveu 374 estudantes universitários e, com base nas conclusões do estudo, dividiu-os em quatro grupos com nomes de figuras conhecidas do grande público: o grupo do escritor Ernest Hemingway, das personagens fictícias Mary Poppins, Professor Chanfrado e Mr. Hyde.
 
O primeiro grupo – cerca de 40% dos inquiridos – foi identificado como Ernest Hemingway pois o escritor chegou a afirmar que bebia “quantidades loucas de whiskey sem ficar bêbado”. Hemingway não aparentava grandes alterações de comportamento após ingerir grandes doses de álcool, o que acontece com este grupo de voluntários, explica o estudo.
 
Já os membros do grupo da Mary Poppins são descritos como pessoas que são extrovertidas no dia-a-dia e, com o álcool, ficam ainda mais felizes e faladores.
 
Depois surge o grupo do Professor Chanfrado, o docente imortalizado pelo ator Eddie Murphy. Os membros deste grupo, diz a investigação, são introvertidos por natureza que deixam de parte as suas inibições assim que o álcool entra ‘em ação’, mostrando o seu lado mais social.
 
Por último, o grupo de Mr. Hyde: este carateriza-se por ser formado por pessoas “menos responsáveis, menos intelectuais e mais hostis sob o efeito do álcool”.
 
Clica aqui para saberes mais sobre este estudo.
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A Help Musicians, instituição de solidariedade do Reino Unido, realizou um estudo onde aponta que 55% dos artistas não estão a ganhar dinheiro com o seu trabalho, resultado da pandemia que assola todo o mundo. A análise abrangeu 1.300 artistas do Reino Unido e concluiu também que existem sinais de alerta para uma possível crise na indústria musical.

O estudo revela que 96% dos artistas perderam a maior parte dos seus rendimentos e 76% estão preocupados com uma possível continuidade a longo prazo das suas carreiras e em mantê-las ativas na indústria.

Outros dados relevantes são os 43% dos inquiridos que assumiram estar preocupados em perder a sua casa e 81% revelam dificuldades em pagar contas domésticas. 

"Este estudo mostra que a situação é terrível - quase metade dos músicos está preocupado em perder as suas casas. Além disso, as suas opções para encontrar empregos alternativos são severamente limitadas porque a economia está em recessão", disse James Ainscough, CEO da Help Musicians, acrescentando que os preocupantes resultados da pesquisa irão refletir-se em vários outros países.

Embora já tenha pago mais de 11 milhões de dólares a músicos, desde o início da pandemia, a instituição está a mobilizar o público para que apoie a sua causa, pois a previsão é de um aumento de inscrições devido ao número de pessoas que vive da música e hoje encontra-se sem rendimentos. As doações devem ser feitas no site oficial do Help Musicians UK.
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O mercado global da música gravada atingiu em 2021 "os maiores níveis de receita deste milénio", impulsionados sobretudo pelo aumento dos serviços de streaming de assinatura paga.

Os dados, revelados esta terça-feira pela Federação Internacional da Indústria Discográfica (IFPI, na sigla em inglês) no Relatório Global de Música, demonstram que, no segundo ano de pandemia da Covid-19, as receitas de música gravada atingiram os 25,9 mil milhões de dólares, um aumento de 18,5% face a 2020 e "os maiores níveis de receita deste milénio".

"No sétimo ano consecutivo de crescimento, o streaming provou mais uma vez ser um fator-chave e o formato dominante, crescendo em todas as regiões do mundo", lê-se no relatório.

No final de 2021, estavam registados 523 milhões de utilizadores de contas pagas de streaming, em plataformas como Spotify, Apple Music e Tidal.

Além das receitas provenientes do streaming, o crescimento das receitas do mercado global da música é sustentado também por ganhou noutras áreas, incluindo os formatos físicos e os diretos de reprodução.

"Isto foi parcialmente impulsionado por uma recuperação nas vendas em lojas físicas, que tinham sido bastante afetadas em 2020 pela pandemia da Covid-19. As receitas da venda de CD aumentaram pela primeira vez este milénio e, ao mesmo tempo, o ressurgimento recente do interesse pelo vinil continuou com um forte aumento de receitas em 2021, de 51,3%, quando comparado com os 25,9% de aumento em 2020", lê-se no relatório.

O Médio Oriente e Norte de África (35%), a América Latina (31,2%) e os Estados Unidos e Canadá (22%) foram as regiões que registaram um maior aumento de receitas em 2021. As receitas de venda de música aumentaram 15,4% na Europa e 16,1% na Ásia.

No topo dos artistas que mais venderam e lucraram, globalmente, em 2021, estão os sul-coreanos BTS, seguindo-se a norte-americana Taylor Swift e a britânica Adele, sendo que o tema mais ouvido em streaming em 2021 foi "Save your tears", do músico canadiano The Weeknd. "30", de Adele, foi o álbum mais vendido no ano passado (4,68 milhões de unidades), seguindo-se "Voyage", dos Abba (2,05 milhões), e "Attacca", dos Seventeen (1,75 milhões).
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segunda, 06 abril 2015 19:16

Com que idade morrem os DJs?

 

Os DJs também são humanos. Com que idade morrem? As respostas podem ser consultadas num estudo publicado no site The Conversation, que incluí gráficos.
 
Em relação à idade, os artistas de música eletrónica podem morrer entre os 40 e os 45 anos (mulheres) e os 45 e os 50 anos (homens). As causas de morte podem ser várias, como acidentais (16,7%), suicídio (5,0%), homicídio (10,0%), relacionados com problemas de coração (15,0%) e cancro (25,0%), segundo o estudo.
 
Estes dados estão também relacionados com os hábitos dos artistas, como a dependência de álcool e drogas, horários irregulares, cansaço de digressões, elevados níveis de stress e ansiedade.
 
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A vida de artista nem sempre é fácil. Segundo um estudo feito pela Help Musicians UK, uma associação de caridade, mais de 60% dos músicos já esteve em depressão ou sofreu alguns problemas psicológicos. Cerca de 71% dos artistas questionados afirmaram que as digressões causam muito stress.
 
O produtor Mat Zo, em entrevista ao jornal The Guardian, confessou que “99% de andar em digressão é: aeroportos, hotéis (...). Para as pessoas com ansiedade, os quartos de hotel são como celas de prisão”. Segundo os especialistas que realizaram o estudo, a grande oscilação entre os estados de euforia, em palco, e de maior tranquilidade no regresso a casa, explica também a causa das depressões e doenças psicológicas.
 
Para evitar este problema de saúde, os músicos devem ter um grande apoio por parte da família e amigos, domir horas suficientes, evitar o consumo de drogas e beber álcool com moderação.
 
 
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Um estudo publicado no site da organização Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revela que não gostar de música pode resultar da atividade reduzida em certas áreas do cérebro.
 
Utilizando a técnica de Imagem por Ressonância Magnética, um grupo de investigadores descobriu que as pessoas que não gostam de música tinham menor fluxo de sangue nas redes de recompensa do cérebro quando expostas a uma melodia, sugerindo que podem ter menos ligação funcional entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
 
Conforme indica o Daily Mail, para este estudo os investigadores analisaram a atividade cerebral de três grupos de 15 participantes, sendo que cada grupo representava uma atitude diferente em relação à música. Para o primeiro grupo a música era indiferente, o segundo tinha uma relação ‘normal’ com a música e no terceiro grupo os participantes retiravam muito prazer da música.
 
O grupo com uma resposta “acima da média” à música mostrou ter uma ligação melhorada entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
 
Segundo os autores, "o estudo fornece provas diretas que apoiam o modelo de recompensa-interação do córtex auditivo pelo prazer musical subjacente: as pessoas que não sentem esse prazer têm respostas seletivamente reduzidas nesse sistema. As pessoas que são especialmente sensíveis à recompensa musical, inversamente, parecem mostrar uma interação aprimorada".
 
Fonte: Notícias ao Minuto.
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quarta, 27 maio 2015 21:19

Valor de mercado da EDM cresceu 12%

 

O valor de mercado da electronic dance music (EDM) cresceu 12% em relação ao ano passado, revelou o especialista em estratégia de mercado Kevin Watson, num estudo divulgado. Neste momento, a EDM vale 6,9 biliões de dólares a nível global.
 
Este estudo foi realizado com base no crescimento do alcance das redes sociais oficiais de Martin Garrix, o Top 100 da revista britânica DJ Mag, a influência das Nervo em relação às DJs asiáticas e as parcerias entre artistas e marcas, como é o caso de Calvin Harris e a Calvin Klein.
 
Kevin Watson já tinha calculado em abril que nos Estados Unidos da América a EDM tinha um valor de 1,9 biliões de dólares.
 
 
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Não é o primeiro estudo a apontar neste sentido: a pirataria tem um efeito positivo na indústria da música. O fenómeno não está a matar a indústria, mas a ajudá-la a crescer.
 
A investigação foi realizada pela Escola de Economia e Ciência Política de Londres e contraria a ideia de que a indústria do entretenimento - música e cinema, sobretudo - está a definhar por causa da pirataria. Os autores do estudo demonstram que no processo de adaptação a uma nova realidade de mercado, a indústria tem conseguido compensar as quebras nas vendas de CDs e música gravada, com outros recursos. 
 
O documento também aponta evidências relativamente ao contributo dos sites de partilha de arquivos e de outras plataformas de acesso a conteúdos protegidos por direitos de autor, para o crescimento da indústria. 
 
Os dados revelam que as pessoas que usam serviços de partilha gastam mais dinheiro em entretenimento, do que aquelas que não utilizam de todo plataformas por onde circulam conteúdos protegidos por direitos de autor, aí disponibilizados sem custos.
 
 
Nas conclusões do grupo de investigadores há ainda uma chamada de atenção para os efeitos das leis que criminalizam o download e partilha de conteúdos protegidos por direitos de autor, sublinhando que os resultados alcançados têm comprovado a falta de eficácia deste tipo de medidas. 
 
Face às conclusões, os investigadores pedem ao governo britânico que leve em conta os dados científicos apurados por entidades independentes, como é o caso, em próximas medidas sobre o tema. O Reino Unido debate neste momento a legislação em vigor na área do copyright, para preparar novas medidas. 
 
A recomendação é um alerta para o peso que têm vindo a assumir, na definição de medidas pelos governos de vários países, os estudos patrocinados pelos lobbies da indústria, que normalmente apontam conclusões opostas. 
 
O estudo foi realizado no âmbito da iniciativa Media Policy Project, que tem como objetivo criar documentos académicos acessíveis - em termos de linguagem - ao cidadão comum, dando simultaneamente um contributo para o debate político. 
 
Também uma pesquisa desenvolvida pela Joint Research, divulgada em março, também já tinha chegado a conclusões idênticas, considerando os serviços de partilha uma ferramenta para descobrir novos conteúdos, que numa fase posterior acabam por ser adquiridos nos canais legais. Este estudo da Joint teve por base a observação do comportamento de 16 mil utilizadores no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha.
 
Fonte: Sapo Tek.
 
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