A rádio Nova Era lançou esta semana o passatempo “Melhor Ouvinte do Mundo Abre a Melhor Beach Party da Europa”, que dá a oportunidade a um DJ e produtor de atuar no mesmo palco que Steve Angello, Dimitri Vegas & Like Mike ou R3hab, nos dias 3 e 4 de julho, na Praia do Aterro, em Matosinhos.
 
Para participares no concurso, consulta o regulamento na página oficial da Nova era. Numa das edições anteriores deste passatempo, o vencedor foi Francisco Cunha, que lançou recentemente o seu primeiro single.
 
A Nova Era Beach Party já está em contagem decrescente e o line up já está completo. Os bilhetes estão disponíveis em pré-venda até ao dia 31 de maio nos locais habituais, entre os 15 (bilhete diário) e os 25 euros (passe geral).
 
 
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No passado sábado, 2 de julho, escreveu-se mais uma página na história do Sound Waves, com a odisseia de 21 horas a reunir, em Esmoriz, cerca de quatro mil ravers. Depois de dois anos à espera para estarem juntos, os festivaleiros festejaram como nunca e permitiram alcançar ao festival, o carimbo da melhor edição de sempre para o ano de 2022, algo que ficará como um marco na existência do evento.

O recinto do Sound Waves com 7500 m2, decorado com as cores do evento (preto e vermelho), vibrou das 16 horas de sábado, de 2 de julho, até às 13 horas de domingo, 3 de julho. No local dois palcos marcavam a grande diferença de anos anteriores. O Mainstage que recebeu o line up principal com os internacionais Ben Klock, Boston 168, Dave Clarke, Planetary Assault Systems aka Luke Slater, SNTS, Stella Bossi, Toni Alvarez e os portugueses Carol D’Souza, Carlos Manaça, Du/Art, Danni Gato, Link98, Miss Sheila e o Nuno Clam. Já o Circus Stage, serviu como de rampa de lançamento para novos artistas nacionais. No total foram 37 artistas e 35 atuações, divididos entre os dois palcos que estiveram a fazer as delícias da audiência. 

Na 15.ª edição do Sound Waves, além do público português, estiveram presentes festivaleiros oriundos de vários países como Espanha, Holanda, Alemanha, entre outros.

Em 2023 o festival promete voltar para festejar os 18 anos de existência e a organização adianta que está prevista a realização da 16.ª edição para as duas primeiras semanas de julho onde, mais uma vez, os ravers juntos, como uma verdadeira grande família que são, vão mostrar a sua paixão pelo techno e pelo underground naquela que é a maior rave em Portugal.
 
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A edição deste ano do festival RFM Somnii, que decorreu no passado fim-de-semana na Figueira da Foz, recebeu uma das maiores enchentes da sua história com mais de 130 mil festivaleiros presentes.
 
Este ano, o cartaz contou com atuações de Jonas Blue, Don Diablo, Third Party, Rich & Mendes, entre muitos outros em vários palcos espalhados pela cidade da Figueira da Foz, iniciativa realizada pela primeira vez e que misturou também géneros como o hip hop com a eletrónica.
 
Segundo um comunicado, a organização prevê o regresso do festival já no próximo ano.
 
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O primeiro-ministro António Costa anunciou esta tarde que a decisão sobre a eventual realização dos festivais de verão será anunciada "provavelmente na próxima semana". António Costa disse ainda que o governo ainda está a avaliar a situação dos festivais e acrescentou que "oportunamente tomaremos uma decisão pública sobre essa matéria".

Recorde-se que os representantes dos principais festivais do país estiveram esta terça feira reunidos com António Costa, os Ministros da Cultura, Saúde e Economia. À saída do encontro e respondendo aos jornalistas, Graça Fonseca não quis adiantar se haverá ou não condições para se realizarem alguns dos festivais ainda agendados e que geralmente concentram milhares de pessoas. 

"Ouvimos as preocupações de todos os promotores e quais são os grandes desafios que se colocam, principalmente este Verão, pela situação epidemiológica que temos vivido", disse a Ministra da Cultura, que prometeu apenas "uma abertura progressiva" da atividade cultural, sem avançar qualquer calendário.

O plano de desconfinamento apresentado no dia de hoje não contempla os festivais de verão, no entanto proíbe eventos ou ajuntamentos com mais de 10 pessoas. As salas de espetáculos e auditórios que tenham lugares marcados poderão abrir portas a partir do dia 1 de junho respeitando uma lotação reduzida e distanciamento físico.
Publicado em Eventos
A próxima edição do festival MEO Marés Vivas, que vai decorrer entre os dias 20, 21 e 22 de julho, será realizada num novo local. O evento passa agora a acontecer na zona da Antiga Seca do Bacalhau, em Vila Nova de Gaia.
 
A mudança é apenas de 600 metros, mas segundo a organização, o novo local “permite ao público usufruir de um espaço de maiores dimensões”, que irá receber os dois primeiros nomes confirmados: Kodaline e Goo Goo Dolls. A lotação do MEO Marés Vivas passa assim de 20 para 40 mil pessoas por dia.
 
A identidade do festival é agora reforçada, com a proximidade do evento ao rio e ao mar, fazendo jus ao nome. A organização promete novas confirmações e novidades para os próximos dias, prometendo assim o melhor cartaz de sempre na história do MEO Marés Vivas.
 
Os bilhetes já se encontram à venda nos locais habituais com preços entre os 35 e os 65 euros.
 
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O DJ e produtor Nicky Romero é um dos cabeças de cartaz para a edição deste ano do Dancefloor, que vai decorrer no estádio municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, nos dias 27 e 28 de julho.
 
O autor de “Toulouse” junta-se assim a Borgore, Blasterjaxx, Audioctricz, Noisecontrollers e aos portugueses KEVU no line-up do festival, que promete agitar com a zona centro do país.
 
Os bilhetes já se encontram à venda a partir de 10 euros.
 
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terça, 15 maio 2018 22:15

Croácia volta a receber Ultra Europe

O Ultra Europe está de regresso à Croácia entre os dias 5 e 11 de julho e conta com um cartaz de luxo com os melhores artistas de música eletrónica internacional.
 
Axwell /\ Ingrosso, Armin van Buuren, Carl Cox, David Guetta, DJ Snake, Hardwell, Jamie Jones, Kura, Marco Carola, Marshmello, Paco Osuna e Steve Angello são alguns dos DJs e produtores confirmados para a edição europeia do Ultra Music Festival, que promete mais uma vez ser um sucesso.
 
A festa começa no dia 5 de julho com uma opening party no Giraffe Palm Beach House, em Split, preparando desta forma os festivaleiros para o Ultra Europe que acontece entre os dias 6 e 8 de julho, no Poljud Stadium.
 
No dia 9 de julho haverá uma festa no Zlatni Rat Beach, enquanto que o Ultra Beach, um evento de destaque dentro do festival, decorre no dia seguinte no Amfora Hvar Grande Beach Resort.
 
Os últimos dois dias de festa são dedicados ao conceito Resistance, para um público com ouvidos mais exigentes, no Carpe Diem Beach Club e no Fort George.
 
Segundo dados da organização, o Ultra Europe é cada vez mais um destino de eleição para os turistas portugueses que decidem juntar um bom clima a um festival de música eletrónica. Os bilhetes estão à venda no site oficial.
 
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Nos últimos meses a pandemia de COVID-19 tem condicionado o nosso dia-a-dia. Nada é feito como antes. Há regras para tudo e o afastamento social é prioritário. Não foi preciso muito para o sector dos eventos parar. Fechou literalmente portas e tirou o sustento de milhares de profissionais, quer sejam eles artistas, promotores, empresas de audiovisuais e multimédia. Até 30 de setembro a realização dos festivais de música está também suspensa, à espera de melhores dias. Adivinha-se uma recuperação demorada e alguns festivais poderão deixar de existir, uma vez que este ano não existe qualquer fonte de receita. De forma a entendermos tudo o que se está a passar neste “ecossistema” que sobrevive da proximidade e interação de todos, falámos com Ricardo Bramão, diretor da APORFEST, a Associação Portuguesa de Festivais de Música. Falou-nos das suas preocupações, dos eventos que já foi obrigado a cancelar e da reunião que teve com o governo.
 
Também na Aporfest tiveram de adiar o Talkfest e os Iberian Festival Awards. Que fatores tiveram em conta nesta decisão? 
Tivemos que adiar os eventos precisamente na semana em que tudo se despoletou. Era algo que já estávamos a preparar, mas tínhamos um plano B, pois o evento ia realizar-se num local de maior dimensão, na FIL. Portanto, se não fosse possível realizar num local que tivesse tanta gente, tínhamos de ter um plano B. Direcionamos o evento para outro local, mantendo todas as datas previstas, só que depois algumas entidades internacionais já não poderiam vir, muito público estrangeiro também, o próprio staff começava a ficar preocupado. Todas estas situações ditaram o adiamento do evento. Tínhamos o evento todo estruturado e os prémios à espera de serem entregues. O nosso intuito até há bem pouco tempo era realizar uma edição totalmente igual daquela que estava prevista, mas obviamente que vamos ter de alterar algumas coisas perante a atualidade. O mundo dos eventos mudou e nesta situação todos vão planear e realizar as suas coisas de forma diferente, portanto o Talkfest também tem de se alterar e adaptar. 

Na sua próxima edição, em Outubro, que alterações podem vir a sofrer o Talkfest e os Iberian Festival Awards?
Tudo aquilo que temos vai sempre adaptando-se. No Talkfest vamos discutir a atualidade e inserir novas temáticas. Até aqui sempre privilegiámos muito a parte física e a presença das pessoas, mas o Talkfest altera-se perante a atualidade e aquilo que faz mais sentido de um ano para o outro. É uma questão de adaptação e nós também temos de nos adaptar, a situação assim o exige. A gala, essa sim, possivelmente para o ano não se vai realizar, pois este ano também não há festivais, ou se se celebrar, será de uma forma totalmente diferente porque os festivais que vão existir, serão também eles diferentes. É algo que ainda estamos a pensar. Vai ser um ano de exceção.
 

Quais são as maiores preocupações dos promotores dos festivais?
Esta situação está a fazer com que todos os promotores estejam expectantes sobre aquilo que é possível fazer. Todos têm vontade de fazer algo perante as condições sanitárias que serão impostas.
Nesta área os artistas também não estão a atuar. Inicialmente a questão do online funcionou, mas hoje os artistas já perceberam que esse formato não pode ser eternamente gratuito, se não estamos a gerar no público um hábito que depois não conseguimos voltar para trás. A mesma coisa que se os festivais ou outros eventos fossem gratuitos, depois não conseguimos que que o público pague e valorize um bilhete. Portanto, têm de ser criadas novas formas de rentabilidade do artista, do promotor, dos media, que permitam todo este ecossistema sobreviver e se adaptar. Infelizmente esta situação aconteceu, como aconteceu a crise de 2008. Foi após essa crise que se deu o grande boom dos festivais. Já passámos quase duas crises e há outras gerações que não passam nenhuma, mas quem conseguir superar esta, vai ter muito mais defesas e muito mais forma de conseguir ser bem-sucedido no futuro. O que se fez de início a nível da cultura ou daquilo que foi anunciado, relativamente às linhas de financiamento que iam apoiar os artistas, isso pouco ou nada se viu. Na verdade ou ainda não surgiu ou aquilo que aconteceu, não foi como foi dito. Posso dizer que vou apoiar os artistas, mas se nada acontecer, se nada for feito, essas palavras caem em saco roto. Existe muito esse sentimento. Há muitas questões a nível dos eventos que temos vindo a lutar, nomeadamente para os festivais e promotores terem mais benefícios quando retomarem as suas ações, por exemplo no pagamento de direitos de autor, direitos conexos, etc. São essas questões que queremos que sejam analisadas. Todos querem começar a arregaçar as mangas, mas uma linha de crédito significa isso mesmo: um crédito, um novo endividamento para quem já está endividado. Portanto, será muito difícil, apesar de perceber que não pode ser sempre uma linha de financiamento a fundo perdido. Nós por exemplo perdemos algumas questões de viagens, alojamentos e outras despesas que não conseguem ser recuperadas, porque mesmo que o nosso evento ocorra em outubro, temos de montar novamente uma máquina. São custos que não conseguem ser retirados, ou seja, se me derem apoios, se eu ver mais-valias nalguma questão, consigo mitigar alguns custos que vou ter de uma edição que não tem a sua rentabilidade como as outras. Há de facto muita discussão nisto, falamos de uma área em que as empresas quase só têm um colaborador ou sócio-gerente e portanto também não podem ser colocadas em layoff como outras empresas que têm 100, 200, 500 colaboradores. Há muito esta questão e esta área que vive muito da presença física. Isto serviu para esta área estar mais coletiva do que nunca, para estar junta, mas acho que há aqui um grande caminho a percorrer, não só por parte dos próprios profissionais como pelo governo. Verificamos que esta questão também ao ser dos artistas e dos promotores era uma área que se calhar não estava tão profissionalizada como deveria estar e era altura de pensarmos nisso já, e não como foi até aqui. Se estivéssemos preparados há uns anos não estaríamos nesta situação.
 

"Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos (...)"


É um facto que esta foi a primeira área a parar...
Os eventos foram claramente os primeiros a parar, porque foi o primeiro receio. Certo é, e disso não há dúvidas - vai ser a última a ser relançada como deve ser. Porque uma coisa é nós sermos profissionais e querermos produzir os nossos eventos, outra coisa é irmos enquanto público. Até que ponto vamos viver da mesma forma que vivíamos antes os festivais, até que ponto vamos estar à vontade para estar com pessoas que não nos são conhecidas e fazer o mesmo tipo de comportamentos ou não que se fazia antes e que distinguia esta área, e isso sim, acho que vai demorar muito e não serão meses, mas talvez anos, até voltarmos a poder ter esses comportamentos. 

Que tipo de apoio estão os promotores a pedir? 
Já tivemos vários pedidos, nomeadamente informativos, jurídicos e algumas questões sociais, ou seja, de situações de alguma carência a nível pessoal e profissional em que o nosso fundo social pôde ser despoletado para suprimir uma parte dessas questões. 

Quantos festivais já foram cancelados e/ou adiados? 
Até ao momento 46 festivais foram cancelados e 14 adiados.

Considera que há festivais em risco de não se realizarem no próximo ano?
Não se realizarem no próximo ano e não se realizarem nunca mais. Por vezes quando falamos de certos pequenos festivais em que estão no limite, é muito difícil retomar a seguir, tendo aqui um ano de paragem, não só porque muitos desses festivais vivem com pouca receita, mas também muito pelo amor à camisola. Vimos portanto que há alguns festivais que vão ter muita dificuldade e poderão não acontecer. Sei até de alguns casos que muito dificilmente vão retomar, porque antes de acontecer esta situação, já tinham uma situação difícil.
 
Como está a questão da venda de bilhetes? Houve quebra de bilhetes vendidos desde que se registou um maior número de casos em Portugal?
Houve de facto uma grande quebra nos bilhetes. Por exemplo na See Tickets - com quem trabalho - não se vende bilhetes desde há dois meses. Aquilo que devia ser uma ótima altura de venda para eventos como o Rock in Rio, o Alive e outros festivais, hoje, simplesmente não existe. Porque o público também não sabe o que vai acontecer. Não é, não gostar ou gostar de um determinado evento. É não saber se se pode ir ou não da mesma forma. Porque pode-se gostar muito de um festival mas se soubermos que a experiência que vai ser oferecida vai ser diferente, possivelmente pode perder-se o interesse em estar presente nesse festival. 

Relativamente ao reembolso dos bilhetes, a APORFEST concorda com aquilo que foi aprovado em Assembleia da República?
Concordamos com a maioria do projeto-lei apresentado tendo aproveitado este momento para propor algumas melhorias e criar uma base de sustentabilidade futura ao setor e todos os seus profissionais. Sabemos que as operações dos festivais correm um grande risco e que é necessário algum dinheiro, se não, não conseguem realizar-se. Mas há exceções. Por exemplo o Primavera Sound de Espanha não esperou pela questão governamental para poder devolver o dinheiro e deu um sinal ao seu público. Assumiu o risco e quis dar já o reembolso de forma a não matar já o evento no futuro. 
 

Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um 'replicar' tudo para o próximo ano.

 
Vai ser difícil manter os já anunciados cartazes para o próximo ano?
Acho que não vai ser tão difícil, porque o sector claramente parou. Para todas as entidades foi quase como um ano que não existisse. Tudo aquilo que está previsto este ano, é para existir no próximo. Será como um "replicar" tudo para o próximo ano.

Os festivais mais mediáticos deixaram em aberto uma decisão final até ser aprovado o decreto-lei. Ou seja, davam a entender nos seus comunicados que os eventos não estavam totalmente cancelados quando já se sabia qual o desfecho...
Foi para no fundo poderem tirar uma decisão com base em fundamento governamental, que é a maior entidade responsável por todos nós. Apesar de se adivinhar a decisão, é agora uma informação que passa a estar vinculada e baseada numa entidade governamental que torna mais forte e credível a decisão. 

Todos os festivais de verão estão cancelados?
Não sei se serão todos, mas quanto maior for o festival, maior é a probabilidade dele não acontecer este ano. Aquilo que está a ser feito por grande parte de todos os promotores, é encontrarem soluções que possam ser paralelas aos festivais, como showcases e outras ações que surgirão este ano. Os festivais como os conhecemos não irão existir, mas vão haver ações que os possam substituir, perante as recomendações da DGS, em salas, com lugares marcados, etc.

No entanto, não faz sentido chamarmos festival a um evento numa sala...
É por isso que este ano irão surgir conceitos novos e diferentes que certamente vão singrar para o próximo ano. Vão conseguir tornar-se fortes este ano e crescer no próximo. Será um trabalho que todos vão claramente otimizar. 

Nas últimas semanas multiplicam-se as iniciativas online nas redes sociais. Existe alguma que queira destacar? 
Não acompanhei muitas. Fizeram-me sentido algumas como o Festival Liv(r)e que celebrou o 25 de abril com concertos e doações. Mas também não podemos chamar "festival" a algo que foi produzido em casa, que não tem técnicos de som, de luz, etc. Por isso é que considero que vão aparecer outros fenómenos não se chamando festival, e a componente online passa a ser fundamental num festival para conteúdos extra, conteúdos premium, para backstages. Penso que a partir de agora também aprendemos que o online é muito importante ser um "plus" que nos vai ligar a um festival, mas nada substitui a experiência ao vivo. 

 

DR

Numa fase pós COVID-19, que tipo de medidas pode ou deve um festival impor ao público? 
Vai haver um cuidado cada vez maior no planeamento. Por exemplo verificar a temperatura corporal das pessoas que entram num festival, estar atento a mais sinais perante situações de possível propagação de um vírus. A questão da segurança no seio dos próprios festivais será mais tida em conta e isso vai fazer com que existam mais custos associados ao festival, mas obviamente que serão para evitar uma situação negativa. Da mesma forma que os promotores se protegeram e adaptaram quando foi a questão do terrorismo. Houve mais interligações com as entidades de segurança e isso vai ser sempre necessário. Acho que haverá mais cuidados com o público, a questão da temperatura corporal, ter acrílicos de proteção, o espaçamento entre o próprio público, vão aparecer câmaras térmicas e várias soluções que podem ser aplicadas ou não pelo promotor. Importa é perceber quais serão obrigatórias e regulamentadas. 


As medidas de desconfinamento apresentadas pelo governo propõem que as salas de espetáculos reabram a 1 de junho com lugares marcados e lotação reduzida. Compensa aos promotores realizar espetáculos com estas condicionantes? 
Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados, portanto tudo tem de ser ajustado num cariz de exceção. Vai ter que se apostar menos nos audiovisuais e quem aluga salas terá de ter porventura menos receita e o promotor pensar que vai ter menos garantias de bilhética. É importante que haja uma concordância entre todos para ter o possível e ser melhor do que nada.
 

"Todos vão ter que ceder e o artista vai ter que ganhar menos, porque também está a comunicar para menos pessoas. O promotor vai ter uma menor rentabilidade, os custos da sala também têm de ser reajustados (...)"


A redução de lugares significa aumento no preço dos bilhetes?
Acho que os preços não podem aumentar e se pudessem teriam de ser mais baixos. Na perspetiva do público, não posso sentir a mesma adrenalina se não estou com o mesmo número de público ou até mesmo com uma pessoa ao meu lado. A somar a isso está o poder de compra que não será o mesmo de costume. Aumentar o preço dos bilhetes não é aceitável nesta fase. Mas também depende, pois há eventos que já têm um valor elevado nos bilhetes e esta poderá ser uma oportunidade para o público valorizar mais o artista que tem à frente. Por outro lado, possivelmente eventos que antes eram gratuitos podem agora ter 2 a 5 euros de entrada.

A APORFEST foi uma das entidades ouvidas pelo governo. Como correu esse encontro e quais as principais ideias retiradas?
O encontro foi positivo e notou-se uma clara perceção por parte de todos os grupos parlamentares daquilo que são as especificidades do setor. Acreditamos que o projeto-lei pode ser melhorado e a partir daqui serem trabalhadas mais-valias para o sector como a criação de um fundo de garantia para todos, com o intuito que alguma situação análoga no futuro tenha menos incidência no sector.

O que gostaria de acrescentar?
Estão a ser meses penosos e com mais trabalho do que pensaríamos, mas sentimos que as pessoas querem estar juntas no Talkfest em outubro. Nestes últimos meses não temos trabalhado tanto na ótica do associado, mas sim para uma área que queremos que não feche, que gostamos e que muitas das vezes levamos com muito amor à camisola. Neste momento não há tanto a questão do associado. É trabalhar em conjunto para depois podermos estar cá e diferenciar-nos por isso.
 
Publicado em Entrevistas
O Rock in Rio está nomeado para o prémio de "Melhor Festival do Mundo" nos NME Awards, um dos prémios mais antigos e relevantes da indústria da música, atribuído pela revista britânica New Musical Express. Além do Rock in Rio, estão nomeados nesta categoria outros festivais internacionais de grande dimensão como Coachella (Estados Unidos da América); Fuji Rock (Japão); Glastonbury (Reino Unido); Mad Cool (Espanha); Sziget (Hungria); entre outros.

Além da categoria "Melhor Festival do Mundo", serão também atribuídos outros prémios, na cerimónia que se realiza a 12 de fevereiro, nomeadamente o galardão de melhor álbum e melhor canção do mundo. Para este último, está nomeada "Circles", faixa do último álbum de Post Malone, um dos nomes confirmados para o Palco Mundo do Rock in Rio Lisboa, no dia 28 de junho.

Os prémios da New Musical Express realizam-se desde 1953 e, este ano, constituem um "evento especial por várias razões, marcando o final de uma década brilhante para a música e o começo de uma nova cheia de possibilidades". 

O Rock in Rio comemora este ano o seu 35.º aniversário e decorre, em Lisboa, nos dias 20, 21, 27 e 28 de junho no Parque da Bela Vista. Camila Cabello, The Black Eyed Peas e David Carreira (dia 20), Liam Gallagher, Foo Fighters e The National (dia 21), Post Malone (dia 28), são os primeiros artistas já confirmados.
Publicado em Rock in Rio
O RFM SOMNII – O Maior Sunset de Sempre anunciou recentemente três novas confirmações de peso: Fede Le Grand, Jonas Blue e Redfoo vão subir ao palco do festival que vai decorrer na Figueira da Foz entre os dias 5 e 7 de julho.
 
Durante estes três dias, a cidade da Figueira da Foz irá receber artistas de música eletrónica, e não só, pelos quatro cantos da localidade espalhados por vários palcos. 
 
Até ao momento, está também confirmada a presença de Afrojack, Alesso, DJ Snake, Don Diablo, Netsky, Radical Redemption, Vigel, Jay Hardway e o rapper Tyga.
 
Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais com preços entre os 25 e os 271 euros. Confere abaixo todos os artistas confirmados nos respetivos dias:
 
5 de julho:
Afrojack
Alesso
Fedde Le Grand
Radical Redemption
Vigel
 
6 de julho:
DJ Snake
Netsky
Redfoo
Jay Hardway
 
7 de julho:
Don Diablo
Tyga
Jonas Blue
 
 
Publicado em Festivais
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