O festival Dancefloor, que vai decorrer no estádio municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria nos dias 27 e 28 de julho, já tem música oficial. Chama-se "Be Free" e foi produzida pelos portugueses KEVU em colaboração com Vendark

Considerada pelos próprios como uma faixa "enérgica, emocional e surpreendente", a música promete viciar todos os amantes da música eletrónica e representar da melhor maneira o festival que vai fazer vibrar Leiria em pleno Verão.

"Esta música teve a particularidade de ser produzida quase totalmente em Miami uns dias antes da nossa atuação no Ultra Music Festival, pelo que aproveitámos a inspiração proveniente das paisagens da cidade, mas também um pouco dos DJ sets que fomos ouvindo por lá ao longo da semana", confessaram os KEVU, em entrevista ao Portal 100% DJ.

Uma vez que o Ultra Music Festival é um evento reconhecido a nível internacional, muitos são os DJs e produtores que aproveitam para experimentar novas faixas e sonoridades e isso contribuiu para a produção de "Be Free". "Reparámos que os DJs estavam a tocar faixas muito melódicas, e optámos por fazer algo nesse sentido", referiram. 

A dupla de artistas portugueses, que no ano passado ficaram colocados em 4º lugar no TOP 30 do Portal 100% DJ, sobe ao palco do festival Dancefloor no dia 27 de julho e consideram que o evento "é enorme" e conta com um "público muito energético, pelo que estamos bastante ansiosos e esperamos uma reação bastante positiva das pessoas em relação à nossa atuação." Além disso, prometem "apresentar novos temas" que vão "lançar depois do verão e, sim, também algumas colaborações com artistas de enorme renome".
 

Em relação ao festival, João Pedro e João Rosário consideram que "fazia muita falta, porque além de ter a particularidade de ser feito num estádio, o que é único em Portugal, também traz mais pessoas àquela zona do país onde os eventos daquela dimensão são menos frequentes".

O cartaz da edição deste ano do Dancefloor conta com nomes como Noisecontrollers, Blasterjaxx, Audioctricz, KEVU, Borgore, Nicky Romero, Will Sparkz, Tujamo e Zatox no line-up. "O cartaz que podemos ver até agora, está bastante diverso com artistas de enorme qualidade e algumas estreias em Portugal. Pensamos que o nosso país está cada vez com maiores nomes, ano após ano, nos diversos eventos de música eletrónica que cá se organizam e o Dancefloor em nada fica atrás", concluíram.

Os bilhetes para o festival podem ser adquiridos na Bilheteira Online a partir de 10 euros. O Portal 100% DJ é Media Partner Oficial do evento.
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É um dos nomes da dance scene nacional que todos devem ouvir, ver e lembrar. Com uma carreira além fronteiras, Moullinex pisou o palco Music Valley na edição deste ano do Rock in Rio Lisboa numa atuação energética que pôs todos os presentes a dançar. O Portal 100% DJ esteve à conversa com o artista português nos bastidores do  evento e além da sua carreira, falou-nos sobre as suas parcerias e ainda do seu novo tema editado pela famosa Majestic Casual.
 
Como surgiu a oportunidade de criares remixes para os Two Door Cinema Club ou Cut Copy?
Comecei por fazer remixes não oficiais. Colocava-os online e comecei a ter alguma atenção em blogs, com pedidos para remixes oficiais. O primeiro grande remix foi o dos Cut Copy e mudou muita coisa, começaram a chamar-me aqui e ali para tocar e fazer remisturas. Com os Two Door Cinema Club surgiu nesse mesmo contexto, foi a editora deles que fez o convite. De facto, fiquei muito contente com esse início, foi uma grande ajuda para tudo o que faço agora.
 
Juntamente com Xinobi, és proprietário da editora Discotexas e já trabalharam muitas vezes juntos. O que vos ligou?
Desde o início do projeto Moullinex que eu trabalho com o Bruno (Xinobi), em “modo ping-pong”. Na altura em que eu lhe comecei a falar foi quando ele estava numa banda de rock português, a Vicious Five, que eu gostava muito e quis fazer uma remistura deles. Quem me respondeu ao pedido foi o Xinobi, que era o guitarrista. A partir daí começámos o nosso processo de “ping-pong” que nos motivou muito e então fazia todo o sentido criar a editora. Nós somos praticamente irmãos e vejo-o como um irmão mais velho e o projeto da editora acabou por fazer todo o sentido, para podermos editar a nossa própria música com aquela excitação da ingenuidade, de achar que era tudo muito fácil. É claro que nem sempre é. Fazemos edições digitais e físicas, em vinil e CD, mas editar música digitalmente hoje é muito fácil. Temos a sorte de ter muita gente por todo o mundo que nos apoia.
 
 
Como é aceitar um convite de pisar palcos de grandes festivais como o NOS Primavera Sound ou o Rock in Rio?
É com muito empenho, sobretudo numa altura em que me colocam a tocar em horários nobres e então é um privilégio muito grande. Normalmente respondo a estes desafios com muito trabalho e quero sempre dar o melhor de mim e o melhor espetáculo possível.
 
E o público adere, certamente...
Sim. Tem sido assim e é muito bom sentir esse carinho.
 
Fala-nos do teu tema mais recente, “Dream On”, editado pela Majestic Casual.
Essa editora começou como um canal de Youtube, normalmente com uma fotografia nos vídeos de uma menina bonita ou de um pôr-do-sol, mas depois ficou associada a um certo estilo de música mais chill e alguma eletrónica mais etérea. Na altura, eu tinha esse tema terminado e queria editá-lo o mais rápido possível. A editora mostrou interesse imediato, uma vez que já tinham publicado alguns temas meus e decidimos experimentar. Não queria ter a pressão de associar a música a um álbum ou numa edição mais longa. Tem corrido muito bem. Estou contente.
 
 
O que podes desvendar acerca da tua carreira a curto prazo?
Ainda estou a tocar muito este álbum que saiu em outubro. Acho que funciona muito bem em espetáculo ao vivo com banda e o Ghettoven a interpretar as diferentes personagens que são os cantores convidados. Estou a trabalhar em faixas novas, apesar de ainda não saber se serão apenas singles ou se irei incluir num novo álbum. Tenho uma linha de montagem quase alinhada de coisas para sair e não quero estar à espera de ter 20 músicas prontas para editar um álbum. Vou lançando músicas à medida que elas estiverem prontas e se for caso disso, editá-las. Se depois fizer sentido, ou não, incluí-las num álbum logo decido. Mas, por causa de vir também do mundo da pista, gosto muito de álbuns porque cresci a ouvir artistas de álbuns mas, também venho do mundo das 12 polegadas e faz sentido que as coisas saiam depressa. É uma tirania ter uma música pronta e ter de esperar 5 ou 6 meses para que elas saiam e então gosto de subverter esse processo. Como somos donos da nossa própria editora e donos do nosso destino, temos recursos para o fazer. É um privilegio, claro.
 
Que mensagem gostarias de deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ?
Continuem a apoiar a música de dança feita em Portugal. Acho que estamos num momento muito saudável da música de dança portuguesa e é bom sentir isso tanto a falar com público mais jovem como os da velha guarda. Apesar de já não me sentir desta geração, admiro os dois lados e sinto-me um bocado no meio disto tudo. É bom sentir que estamos a viver um momento muito saudável e os artistas estão muito bem representados nos festivais nacionais e internacionais. Para mim, é um privilégio que haja também pessoas interessadas em cobrirem o que está a acontecer, como vocês, e desejo o meu maior apoio para o vosso trabalho.
 

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Tem 23 anos e é um promissor da música eletrónica à escala mundial. Atualmente ocupa a posição número 52 do TOP 100 da revista britânica DJ Mag e conta com inúmeras músicas no seu reportório. Depois de ter atuado em 2015 no Algarve, Danny Avila regressa desta feita a terras lusas, concretamente à Festa do Chicharro nos Açores, no primeiro sábado de julho, dia 7, para uma exibição que tem tudo para ser única. Mais uma vez o Portal 100% DJ esteve à conversa com o jovem DJ e Produtor espanhol que desvendou algumas novidades sobre a sua carreira, quais as recordações que guarda Portugal e quais as suas expectativas para a atuação nos Açores.

 Fala-nos um pouco sobre a tua recente faixa "BRAH".
"BRAH" é um retorno às minhas raízes de dancefloor depois de ter lançado "Too Good To Be True” com os The Vamps e Machine Gun Kelly. Este último lançamento foi um pouco mais pop para mim, então pensei em seguir com algo mais focado em clubs. Gosto de mudar as coisas a cada lançamento.

Recentemente começaste a filmar o teu dia-a-dia. De certa forma achas que isso é importante para os teus fãs e para a tua carreira?
Claro que sim! Chama-se "My life" e vou publicando a pouco a pouco no meu canal do YouTube. Acontece tanta coisa durante a digressão que queria compartilhar isso com os fãs e mostrar um pouco dos bastidores. A série documenta os altos e baixos e tudo o que vai acontecendo quando estou a viajar pelo mundo. Espero que vocês gostem!

Como vês o cenário do EDM espanhol neste momento com o reggaeton a regressar em força aos top charts mundiais?
Sobre a EDM espanhola uma coisa é certa: está sempre a mudar! Tendo eu crescido em Madrid, experienciei em primeira mão a grande variedade e influência na dance music espanhola e também a música internacional que faz sucesso no meu país de origem. Muita dessa variedade e mudanças na dance scene inspiraram-me a incorporar diferentes géneros na minha própria música... Quem não gosta um pouco de reggaeton?

Já passou algum tempo desde a tua última atuação em Portugal. Quais são as lembranças que guardas?
Colocando de lado a incrível paisagem (e é realmente incrível), devo dizer que recordo as pessoas de Portugal. Viajo para muitos lugares no meu trabalho e encontro muitas pessoas, mas os portugueses fazem-me sempre sentir bem-vindo. Sabem festejar! Para mim é como um lar longe de casa e lembro-me sempre disso.
 


Quais são as suas expectativas em relação à tua próxima atuação em Portugal, a 7 de julho, na Festa do Chicharro nos Açores?
Eu tenho visto vídeos das edições anteriores da Festa do Chicharro e parece altamente! Estou muito feliz por finalmente voltar a Portugal e fazer a festa com toda a gente. Como já referi, as pessoas em Portugal são sempre muito acolhedoras, por isso estou à espera de uma grande festa. Tenho alguns truques na manga para este DJ set também.

Podes revelar-nos algumas novidades da tua carreira num futuro próximo?
Ultimamente tenho tentado aperfeiçoar o equilíbrio entre a digressão e a produção musical e está a correr bem, por isso tenho conseguido criar uma boa quantidade de novas músicas - que espero poder partilhar com vocês em breve. Também assinei recentemente com a SONY Music Spain, por isso haverá mais músicas em breve sob esse acordo. Gostava de poder revelar mais, mas é tudo muito secreto e emocionante.

Que mensagem gostarias de deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ?
Vocês estão sempre em cima dos acontecimentos da dance music. Gostei desta oportunidade de conversar com vocês novamente e espero continuar a agradar-vos com o meu trabalho. Com a visão atual da dance music tão movimentada neste momento, agradeço o vosso apoio e verei todos vocês em breve.
 
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Stereossauro é o nome artístico de Tiago, o companheiro e “irmão” de DJ Ride, dos Beatbombers. Em entrevista exclusiva ao Portal 100% DJ, o artista português fala sobre a sua carreira, o regresso à competição mundial de scracth e algumas curiosidades acerca das suas produções e atuações. A caminho estão dois EPs de tributo a bandas portuguesas.

 

Quando e onde compraste o teu primeiro gira-discos? Ainda lhe dás uso?
Foi no Porto, na Danceplanet, mas esse já não lhe dou uso. Era um Reloop dos fraquinhos, mas deu para começar.
 
A tua formação em artes plásticas e design influencia a tua carreira musical? De que forma?
Sim, influenciou-me bastante, tanto as metodologias como os conceitos que aprendi nos cursos, mas mais importante ainda as pessoas que conheci. O facto de estar exposto a várias ideias é muito enriquecedor e ainda hoje tenho amigos próximos dessa altura.
 
De todas as atuações enquanto projeto Beatbombers, qual gostarias de destacar e porquê?
Todas são importantes, mas o campeonato IDA de 2011... essa noite foi épica. Essa é minha e do DJ Ride - ninguém nos tira. Um grande abraço para meu “bro” DJ Ride, Beatbombers4ever!
 
Preferes atuar sozinho ou através dos Beatbombers com o DJ Ride?
É difícil escolher. Sozinho posso "planear" o set todo, ou desenvolver uma ideia, mas com o Ride é mais fácil e mais surpreendente, porque improvisamos bastante. Nunca sabemos bem como vai ser o set. Como Beatbombers acaba por ser mais divertido, mas também adoro fazer um set sozinho.
 
Qual é a sensação de atuar num Boiler Room, em direto para todo o mundo?
Isso foi no set do Ride. Alto convite do Ride, mas nem tinha pensado bem nisso. Foi "bué" descontraído, porque o set era dele, a responsabilidade maior era dele (risos). Eu fui só curtir uns scratches, nem estava propriamente a pensar que aquilo estava a ser transmitido para uma audiência enorme. Grande set dele mais uma vez!
 
Que equipamento consideras essencial na tua cabine?
Technics 1210, Rane 62 e Akai MPD. Com isto estou em casa.
 
 
Quais são as tuas referências e com quem gostarias de fazer um B2B?
Tenho muitas referências de DJs: MixMaster Mike, DJ Shadow, DJ Craze, Z-trip e mais recentemente o Gaslamp Killer. Provavelmente escolhia o Mixmaster Mike para o B2B.
 
Quais foram as inspirações e influências que levaram à gravação do teu último álbum “Bombas em Bombos”?
De tudo um pouco, mas mais focado na fusão de Bass music eletrónica com música tradicional de vários países.
 
“Verdes Anos” foi uma das tuas produções de mais sucesso. Qual é a história por detrás desta faixa?
É a primeira vez que me perguntam isso! Mas foi muito simples. Andava com essa música do Carlos Paredes na cabeça e um dia cheguei a casa, peguei no CD e ouvi a música umas dez vezes seguidas para perceber o que conseguia fazer com esses samples. Depois foi cerca de duas horas e estava feito. Foi muito rápido e também tive sorte, acho eu, pelo menos na maneira como os samples resultam e pela aceitação do público. Quando fiz isso não estava minimamente preocupado se alguém ia curtir, se o sample português ia funcionar ou não, e depois mostrei ao Ride quando ele passou lá em casa. Ele pôs isso no Youtube e comecei a receber montes de mensagens, foi brutal! Ainda hoje é um "high-light". Sempre que toco isso o público mostra que está a sentir!
 
Como foi o regresso à competição mundial de scratch?
Só estivemos um ano sem competir e foi principalmente por não se realizarem campeonatos no nosso país, com muita pena nossa. Mas como já vencemos aquela competição foi-nos concedido um ‘wild card’. Nós ainda temos muita vontade de continuar a competir e evoluir cada vez mais. Dá muito trabalho e é muito pesado psicologicamente, pois nós empenhamo-nos mesmo a sério, mas é o que nos põe o sangue a "correr" nas veias.
 
Que novidades podemos esperar de Stereossauro para este ano?
Estou a preparar umas remixes do meu álbum com uns amigos, que quero manter surpresa por enquanto. Vou lançar pelo menos dois EPs de tributo a bandas portuguesas, um agora no início do ano, outro mais para o fim. Mixtapes, muitas atuações, DJ sets, e claro que vou tentar alguma competição de DJs, mas isso é difícil de prever. Muita música nova a caminho!
 
Que mensagem gostarias de deixar aos leitores do Portal 100% DJ?
Que se a música for o vosso caminho, trabalhem bastante, todos os dias. O talento é muito importante, mas sem o trabalho não se consegue. Sejam originais e divirtam-se! 
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Disse aos amigos, que no Ultra Music Festival, não se importava de tocar em qualquer lado, nem mesmo na roulotte das bifanas. Este ano, João Rosário, membro da dupla KEVU, estreou-se no cartaz do evento e atuou, não na roulotte, mas no palco The Arrival, que embora pequeno em tamanho, tem um significado gigante na sua carreira. Uns metros ao lado e pela segunda vez consecutiva, o jovem português, em conjunto com Mykris subiu à cabine do palco principal para apresentar o seu novo remix para Sean Paul. Além dessa experiência, nesta entrevista exclusiva realizada em Miami, quisemos também saber que oportunidades tem tido nos vários eventos internacionais por onde tem passado e que novidades tem na sua carreira.

Pelo segundo ano consecutivo subiste ao palco principal do Ultra Music Festival. Conta-nos como foi essa experiência.
Tanto este como no ano passado fui ao mainstage com o Mykris. O Ultra para mim é o melhor festival do mundo, além do Tomorrowland. Prefiro o Ultra porque gosto muito de Miami. Subir ao palco foi uma experiência incrível. Começámos a ver o livestream há 4 anos, ainda não eramos DJs e estarmos a ver na televisão é uma coisa e depois pisar o palco é um pouco surreal. Foi uma experiência espetacular que também me ajudou a nível de credibilidade da marca KEVU. Foi inesperado para muita gente e ajudou-nos também no nosso país. A experiência em si é surreal. 

Que expectativas tinhas para a edição deste ano?
A representar os KEVU, fui tocar num palco novo, pequenino, mas que já é um palco do Ultra. Eu disse aos meus amigos, que no Ultra, nem que fosse na roulotte das bifanas, eu não me importava de tocar. Toquei num palco bastante interessante, o The Arrival, penso que é para aqueles DJs que estão agora a entrar no Ultra. Quem sabe, para o ano, não tocamos no mainstage, não é impossível. Se há 4 anos eu nem sequer era DJ e agora estou aqui… tudo pode acontecer.

Qual é a sensação de representarem Portugal na Miami Music Week e também no Ultra Music Festival?
Portugal é um dos países mais fortes, senão o mais forte a nível de público e paixão pela música. Tivemos a oportunidade de estar na EDP Beach Party no ano passado e conseguir ver isso. É um orgulho imenso mas a vontade é cada vez chegar mais longe, para podermos continuar a crescer como marca e colocar o nosso país no mapa, porque há mesmo muito talento em Portugal.

Certamente que este tipo de eventos internacionais dá-vos a oportunidade de conhecer artistas e personalidades do meio da música eletrónica. Consideras que são importantes para a vossa carreira? Já vos abriram algumas portas?
Sim, quer seja o Ultra, a Miami Music Week ou o Amesterdam Dance Event na Holanda, são eventos onde está presente todo o negócio. Já conheci nestes dias muita gente, conversei com várias pessoas no backstage e depois surgem colaborações, troca de ideias e números de telefone. Ou seja, em casa não se conseguia fazer isto. Aqui há uma facilidade muito maior de se chegar a outros DJs de renome, a outras labels e fazer contactos com pessoas de outros países, como do México ou do continente asiático. São esse tipo de coisas que vamos falando no backstage e que vai ajudar-nos na carreira certamente.

Que novidades podem desvendar sobre o futuro dos KEVU?
Felizmente temos uma agenda muito preenchida daqui para a frente. Temos também quatro ou cinco músicas já assinadas em grandes labels mundiais, colaborações com Blasterjaxx a sair agora, com o MOTi também. 
 

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É um dos jovens talentos da música eletrónica nacional e um dos mais reconhecidos na sua terra natal: os Açores. Depois de ter alcançado a posição número 21 do Top 30 de 2016 do Portal 100% DJ e de subir ao palco do RFM SOMNII, a redação esteve à conversa com o artista sobre a sua carreira e o futuro da mesma.
 
 
Em 2014 recebeste uma Medalha de Mérito na área da Cultura e Juventude do Município da Praia da Vitória e em 2016 ficaste na posição número 21 do TOP 30 do Portal 100% DJ. O que representam para ti estas distinções? Influenciaram a tua carreira?
É sempre bom ser valorizado pelo trabalho que desenvolvemos, onde para mim, a principal distinção é o reconhecimento do público e estes prémios são o reflexo disso. Ser considerado um artista consagrado na minha região foi uma das maiores conquistas que obtive. Cresci artisticamente a ouvir a expressão “santos da casa não fazem milagres’’ e a verdade é que no início senti isso na pele, tal como a maioria dos artistas, seja em qual área. É preciso trabalhar e insistir, e muitas vezes, ser reconhecido primeiro ‘lá fora’ para depois ser valorizado por cá. Não posso dizer que tenha sido assim comigo, pois sempre senti o carinho dos meus e sempre me preocupei em criar uma ‘fan base’ sólida antes de me lançar para outros patamares, mas obviamente que se acaba por estar no centro das atenções após conquistar algo além da tua região. E esta medalha de mérito reflete um pouco os dois panoramas: o trabalho e as conquistas fora da região e o carinho do público e o reconhecimento das instituições locais. E claro, não podia estar mais contente por isso. Recentemente, com a distinção no TOP 30 do Portal 100% DJ, senti que este carinho e este reconhecimento era maior do que eu esperava quando entrei na posição número 21 e claro, estou grato por todo o apoio do público. Para mim estas distinções deram-me motivação extra e a responsabilidade de entregar mais e melhor trabalho ao público que me acarinha e consequentemente deu-me a oportunidade de subir a outros palcos que sempre desejei.
 
Fala-nos do teu mais recente single e do seu feedback junto do público.
Tem surpreendido o público pela positiva. Muitas pessoas não associaram à primeira o tema ao meu trabalho desenvolvido no passado enquanto artista. E isso é bom, era algo que pretendia, surpreender e mostrar ao público que me conhece simplesmente como DJ ou mesmo pela componente de produtor do chamado EDM, que sou e que tenho desenvolvido muito mais artisticamente para além disso. Tenho-me preocupado pouco em fazer música para a pista de dança, mas sim para as pessoas. Eu no meu dia a dia ouço de tudo um pouco, considero-me uma pessoa eclética musicalmente e não só. Acho que este tema é o resultado disto. Penso que este tema reflete uma maturidade musical e pessoal e as pessoas aperceberam-se disso. O tema tem uma forte influência do universo Pop e RnB desde os acordes de guitarra à voz do TonyB, com bases rítmicas que vão do Trap, influenciado pelo Hip Hop que ouço constantemente às sonoridades tropicais e sintetizadores eletrónicos. Ou seja, acabo por concentrar todas as minhas influências no processo criativo e de composição do tema desde o início.
 
Dizem que o público dos Açores é imparável. Quais são as principais diferenças entre o público do continente e dos Açores
Sem dúvida que é! É um público que vibra connosco e que sente toda a energia que lhes é transmitida do palco. Ao mesmo tempo é um público atento e diversificado, num só festival ou evento há uma variedade enorme de gostos musicais. Pode ser um público difícil de se agarrar, mas depois disso está garantida a festa! Principalmente nas camadas mais novas vê-se muitos “die-hard fans” que seguem os artistas para todas as ilhas e festivais da região e que vibram com toda a energia na frontline. Não me posso queixar de forma alguma, adoro todos os fãs que vibram e vêm falar comigo após o espetáculo. É por eles que faço e continuo a fazer o que faço. São os maiores! Em relação a diferenças de público, não há públicos melhores nem piores. Acho apenas que com a oferta enorme que há de eventos no continente e festivais hoje em dia, acaba-se por encontrar públicos muito específicos em Portugal Continental, quando nos Açores é um público um pouco mais vasto em termos de gostos e idades devido à menor oferta de eventos ao longo do ano. No continente quando sou convidado para certo festival ou evento, já tenho uma ideia do que tocar ou o que resultará melhor na pista. Nos Açores é sempre uma surpresa, o que acaba por ser interessante e desafiante.
 

Sempre quis explorar outras vertentes do que é um espetáculo

 
Que novidades podes desvendar acerca da tua carreira nos próximos meses?
Este Verão apresentei pela primeira vez o meu live show. Era uma ideia que já tinha à algum tempo. Sempre quis explorar outras vertentes do que é um espetáculo e achei estar preparado para o fazer. Juntamente com um baterista, guitarrista e MC, fui disparando versões ao vivo dos meus singles e vários edits e remixs, com a ajuda dos músicos que os iam interpretando. Quero continuar a explorar esta vertente nos próximos meses e ando também a preparar um DJ set mais completo e dinâmico com visuais, desde videomapping, luzes e efeitos. Quero também continuar a desenvolver a comunicação perto dos fãs e tentar chegar a outros palcos e cidades por onde ainda não passei. Para além disso estou já a trabalhar nos próximos singles, a tentar trazer algo diferente e fresco do que tenho desenvolvido. O trabalho está a ser feito, portanto veremos o que o futuro nos reserva.
 
Que balanço fazes da “Fall Tour”, que incluiu uma atuação no RFM Somnii na Figueira da Foz?
Super positiva! Foi um verão repleto de datas, de novos palcos, novos locais e a receção foi sempre calorosa. Uma das coisas que me deu mais prazer foi as pessoas reconhecerem os meus singles, principalmente a nova música que lancei este ano, a “Fall”, não há melhor sentimento que vermos as pessoas reconhecerem e cantarem a música que fizemos ao longo de meses de trabalho e dedicação. Tocar no RFM Somnii foi mais um sonho tornado realidade! Tocar e estar ao lado de nomes como Tiësto e Armin van Buuren numa das maiores beach partys da Europa é uma sensação única.
 
De que forma é que lançar um tema numa editora de prestígio como a Vidisco pode ajudar uma música a alcançar o sucesso?
Infelizmente, não basta fazer boa música nos dias de hoje. Cada vez mais é preciso planeamento, marketing e acima de tudo networking para fazer a tua música chegar às pessoas. Apenas colocar a música nas nossas redes sociais e em plataformas como Soundcloud estamos a limitar em muito o nosso target e o potencial do tema. Muitas vezes, a música está pronta para lançamentos, mas temos de ser pacientes e perceber o que está em volta do business por de trás de uma indústria criativa e artística como a música. Traçar um plano de marketing, ter uma boa distribuidora, uma boa editora, fazer uma boa comunicação, ter uma boa assessoria, faz com que o potencial do tema seja exponencial. Editar por uma editora reconhecida e conseguir um bom acordo de publishing foi o que sempre tentei fazer com a minha música. Afinal de contas, estamos a ‘entregar’ o nosso trabalho de meses e anos a alguém.
 

Fico sempre surpreendido com a tranquilidade e humildade no backstage daqueles que dão os show mais energéticos em palco.

 
Embora com uma curta carreira, já tiveste contacto com inúmeros artistas internacionais. Qual ou quais os que mais te surpreenderam e porquê?
Felizmente já tive a honra de partilhar o palco com alguns dos maiores artistas internacionais do momento. Fico sempre surpreendido com a tranquilidade e humildade no backstage daqueles que dão os show mais energéticos em palco. Falo de nomes como Borgore, Tony Junior, R3HAB, Bl3nd, que dão tudo em palco, mas que ‘behind the scenes’ são super tranquilos e têm tudo controlado desde horas de descanso e refeições. Afinal de contas, são artistas que vem de tours internacionais muitas vezes com um imenso desgaste físico e psicológico.
 
Que mensagem gostarias de deixar aos leitores e seguidores do Portal 100% DJ?
Primeiro que tudo, um muito obrigado! Que continuem a apoiar a música eletrónica e os artistas portugueses. E que quem deseja, um dia, fazer carreira da música eletrônica que não desista dos seus objetivos, mas que esteja preparado para muito trabalho, sacrifício e, acima de tudo, persistência. Por fim, não posso deixar de agradecer ao Portal 100% DJ por tudo o que tem feito por todos nós na divulgação do melhor que se faz por cá na música eletrónica!
 
Publicado em Entrevistas
sábado, 28 março 2009 22:06

Tudo a postos em Lloret de Mar

Está tudo a postos para a Semana mais Louca do Planeta!
Lloret de Mar já está vestida de Azul, cores da empresa líder no mercado de Viagens de Finalistas - SporJovem.

15.000 Jovens portugueses terão a semana das suas vidas em terras de nuestros hermanos.

É ao coordenar os diferentes grupos e no meio de uma gigante agitação que José Luís, Coordenador da Agência Sporjovem falou ao 100% DJ.

"As expectativas são sempre muito altas e nós tentamos sempre responder ás expectativas dos jovens. Temos variado a nossa oferta de actividades, desde Workshop's a Cartazes de DJ's, etc. Tentamos sempre perguntar a opinião dos nossos clientes, sobre o que gostariam de encontrar em Lloret."

Questionado sobre a crise que o país atravessa, José afirmou que esta afectou de alguma forma a venda de viagens. "Houve pessoas que se inscreveram e que depois tiveram que desistir devido a problemas financeiros. Mas em termos de números, eles mantiveram-se. Houve uma quebra ligeira de alguns grupos." acrescentou.

A noite em Lloret é de animação. Pelas ruas já se ouvem os últimos testes sonoros e já se vê caras bem conhecidas dos noctívagos.

Vai ser sem dúvida a mais animada e louca semana do planeta com a garantida 100% DJ.
Publicado em Nightlife
quarta, 19 dezembro 2012 19:34

Flash interview SHM: Pete Tha Zouk

Foi com as expectativas bastante elevadas que Pete Tha Zouk subiu à cabine. Antes disso, confessou-nos que estava bastante curioso por assistir ao espectáculo e ver a reação do público português. Tha Zouk comentou ainda o término do Projeto SHM e revelou em primeira mão as suas novidades para o próximo ano.

 

 
Publicado em Eventos
MINDSKAP, ou João Pereira, é o nome do português de 29 anos que produziu recentemente um remix oficial para o tema “Ghosttown” de Madonna. A sua carreira como DJ teve início no ano 2000, mas apenas cinco anos depois é que começou o seu legado discográfico, sendo agora representado pela Citrusonic, de Los Angeles.
 
O produtor, natural de Santo Tirso, foi o primeiro português a remisturar oficialmente temas de artistas como Pet Shop Boys, Cher e Madonna. Algumas das suas faixas foram lançadas em editoras prestigiadas como a Motown Records, Yoshitoshi (da dupla Deep Dish) e a Intec (de Carl Cox) e alcançaram, por vezes, o top 5 de diversas plataformas como o Beatport, Traxsource e Juno.
 
A grande oportunidade de remisturar um tema de Madonna surgiu devido ao “reconhecimento do trabalho anteriormente realizado”, confessou MINDSKAP, em entrevista exclusiva ao Portal 100% DJ. Estas chances não acontecem “da noite para o dia” e o seu percurso musical, apesar de ser um pouco desconhecido a nível nacional, pode ter “despertado a atenção da indústria internacional”.
 
A notícia de que ia produzir o remix da faixa de Madonna foi recebida de surpresa: “Nem estava a acreditar, é uma enorme responsabilidade quando se trata de remisturar a Rainha da música Pop. Foi um misto de ceticismo do que estava a acontecer, com a determinação em cumprir o prazo de entrega, a multiplicar pela tortura de esperar pela decisão final”. MINDSKAP afirmou ainda que “não é fácil tornar uma balada romântica numa música de dança, sem recorrer ao mainstream”.
 
Para a remistura, o artista tentou, como sempre, fazer a sua própria “interpretação do tema original, independentemente” do uso de “muitos ou poucos elementos”. “Ghosttown (MINDSKAP Remix)” é “uma versão dub, mais underground e um pouco dark, porque é essa a visão apocalíptica que se tem de uma ‘cidade fantasma’”, revelou João.
 
O sucesso do single foi imediato. Não é por acaso que Madonna é considerada a Rainha da música Pop. “Ghosttown” alcançou o primeiro lugar da tabela Dance Club Songs e o remix de MINDSKAP contribuiu também para o êxito, tendo posteriormente recebido destaque por parte da prestigiada revista Billboard, juntamente com Armand van Helden e Don Diablo.
 
Há muito tempo que a eletrónica está de mãos dadas com a música pop. Madonna, “no início da sua carreira chegou a atuar no mítico Paradise Garage, onde gravou o seu primeiro videoclip e já desde esse tempo que tinha amigos que eram DJs”, tendo depois colaborado com grandes nomes como Junior Vasquez, Paul Oakenfold, Martin Solveig ou Avicii. João Pereira afirmou também que a cantora norte-americana lança sempre remixes dos seus temas “de artistas dos mais variadíssimos estilos, seja mainstream ou underground”. “A Madonna é uma artista completa e visionária, sabe muito bem diferenciar o que é moda e reconhecer o que tem potencial. Ela sempre foi reconhecida por contribuir com temas originais e remixes direcionadas para as pistas de dança.”, concluiu MINDSKAP.
 
Publicado em Artistas
A poucos dias do sunset mais épico do ano, o Where's the Party by Carlsberg está a finalizar os preparativos para proporcionar uma épica experiência musical num local único como o Heliporto da Marina de Cascais, que se irá transformar em "capital" da música eletrónica durante oito horas. No sábado, dia 28 de junho, das 16 horas à meia noite, Thomas Gold, Danny Avila, Pete Tha Zouk, Pedro Cazanova e FunkYou2 vão dar música às mais de seis mil pessoas que são esperadas no evento.
 
Com um cartaz composto por grandes nomes da música eletrónica mundial, o sunset da Carlsberg irá proporcionar um fim-de-tarde e noite de elevada qualidade musical num local único como é Cascais. O cenário e a paisagem envolvente do Heliporto da Marina tornarão esta experiência ainda mais inesquecível. 
 
Ao nível da produção, o evento contará com um dispositivo técnico de mais de 120.000 watts de som, 80.000 watts de luz, 165m2 de ledwall vídeo de alta resolução, duplo LaserShare de alta intensidade, CO2, espetáculo de pirotecnia e muito mais. A Welove Events é a empresa responsável pela produção do evento cujo conceito Where’s the Party by Carlsberg inclui ainda um club tour de festas que está a percorrer o país até Setembro.
 
O DJ e produtor Pedro Cazanova é embaixador deste conceito em Portugal e o Portal 100% DJ foi "medir-lhe o pulso", e saber quais as suas expectativas já para este sábado. "São muito boas tendo em conta que o evento do ano passado foi muito bom e este ano terá que ser melhor!" referiu o produtor português.
 
Questionado quanto às sonoridades que irá levar na mala, Cazanova não tem dúvidas e revelou ainda uma estreia "irei levar algumas sonoridades um bocado mais 'fortes' dado que é um evento muito grande e temos que nos adequar ao público e à festa. Irei também estrear a minha música nova para o Verão e quero começar a tocá-la já no sábado."
 
Mas as novidades não ficaram por aqui. Nesta conversa Pedro Cazanova confessou-nos também em primeira mão que vai lançar um CD no próximo sábado "A compilação que sai no dia 28 terá os temas mais tocados por mim na club tour da Where’s the party by Carlsberg e conta com o meu último tema produzido em parceria com o Richard Grey e com a voz do Will Simms."
 
Em jeito de desafio final, perguntámos a Cazanova, com que artista gostaria de fazer um B2B neste evento - "com o Mauro Barros" rematou.
 
Recorde-se que este ano, a grande festa do Where’s the Party by Carlsberg acontece em duas edições. Depois de Cascais, segue-se o sunset mais épico deste verão no sul do país. A 15 de agosto, o Algarve recebe, entre outros, Armin Van Buuren, eleito por 5 vezes o melhor DJ do Mundo.
 
Com estas festas, Carlsberg pretende proporcionar experiências únicas aos participantes e reforçar o seu caráter premium associando-se à noite e à celebração.
 
 
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