Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Cerca de 40% dos portugueses com idades entre os 20 e os 39 anos considera a música um dos principais fatores que influenciam a escolha do seu destino de férias, revela o Relatório Global de Tendências de Consumo sobre Música e Viagens da eDreams, a maior agência de viagens online da Europa.

Este novo relatório indica que 25% dos portugueses com idades entre os 20 e os 29 anos tem na música um dos fatores que mais pesa na escolha do destino para férias, situação que influencia também 15% dos utilizadores com idades entre os 30 e os 39 anos e em 14% dos cidadãos portugueses entre os 40 e os 49 anos.

Já entre os chamados Baby Boomers (com idades dos 50 aos 59 anos) apenas 10% dos inquiridos admitiram ser influenciados pela música na hora de escolher o destino de férias.

Em média, a música é um fator de influência na escolha do destino de férias para 16,3% dos portugueses, com as cidades de Beja e de Viseu a surgirem no topo dos locais com mais preocupações a este nível - 33% e 29%, respetivamente.

O estudo da eDreams indica que os portugueses demonstram gostar de viajar para assistir a concertos ou festivais. Cerca de 15% já viajou para outro país especialmente para assistir a um concerto da sua banda/artista preferidos, enquanto 40% dos inquiridos - a maior percentagem entre todos os cidadãos dos países europeus que participaram neste estudo – admitiu que viajaria para um país diferente para assistir a um concerto da sua artista/ banda preferida caso o preço dos bilhetes, dos voos e do hotel tivessem valores semelhantes aos praticados no seu próprio país ou cidade.

Música local serve de inspiração
Questionados sobre o estilo de música que mais os inspira a viajar, os portugueses elegem claramente o Samba (38%), o Reggae da Jamaica (36%) e o Jazz de Nova Orleães (33%) como principais referências musicais, estilos que agradam a todos os escalões etários em diferentes doses.

O Samba recolhe a maioria das preferências nos maiores de 60 anos (53%) e nos portugueses entre os 40-49 anos (38%), enquanto o Reggae é o estilo preferido por 43% dos inquiridos com mais de 60 anos e por 38% dos portugueses entre os 40 e os 49 anos; o Jazz cativa sobretudo as faixas etárias entre os 30-39 anos (36%) e os portugueses com mais de 60 anos (38%).

O estudo analisou também os hábitos de consumo musical dos portugueses quando estão em férias, concluindo que 53% dos inquiridos consome o mesmo tipo de música em férias daquela que ouve em casa no resto do ano.

No entanto, 33% gostam de ouvir música e artistas locais quando estão de férias e sempre que possível procuram conhecer a música dos locais para onde vão viajar (10%) ou, em alternativa, guardam músicas locais para ouvir depois das férias (17%).

Neste contexto 27% dos portugueses tem tendência para ouvir música mais calma/relaxante quando está de férias, comparando com o tipo de música que ouve durante o resto do ano.
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A compra e escuta de música estão mais baratas, por causa da Internet, mas têm um maior impacto no ambiente pelo consumo de energia poluente, releva um estudo divulgado hoje pela Universidade de Glasgow no Reino Unido.

"O custo da música", analisou a indústria discográfica e o consumo de música nos Estados Unidos, e concluiu que os consumidores gastam menos pela música que ouvem, em particular com o aumento dos serviços de streaming.

No entanto, a energia que é gasta para carregar a bateria de todos os dispositivos para a partilhar e ouvir, como telemóveis e computadores, representa um aumento das emissões de gases de efeito de estufa no ambiente.

No estudo são ainda avançados dados concretos sobre o panorama nos Estados Unidos: em 1977, no pico das vendas dos discos de vinil, o consumo de música gerou 140 milhões de quilos de dióxido de carbono, mas em 2016 o armazenamento, transmissão e escuta de música online levou à emissão de 200 milhões a 350 milhões de quilos de CO2.

Do ponto de vista do impacto ambiental, os investigadores apresentam um dado positivo sobre a desmaterialização do consumo de música que consta que em 2016 o uso de plástico na indústria discográfica desceu drasticamente para oito milhões de quilos.

O estudo não pretende dissuadir as pessoas de ouvirem música, mas espera que "ganhem consciência da alteração de custos envolvidos no consumo", afirmou o investigador Matt Brennan, citado pela Universidade de Glasgow.
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Quem costuma frequentar bares e derivados, principalmente os mais lotados, conhece a desconfortável sensação de estar no balcão à espera de ser atendido e, enquanto isso, estar a ser ignorado pelo empregado.
 
Para acabar com a possibilidade de se ser confundido com os clientes que estão naquela zona só de passagem, ou apenas a conversar com outros amigos, e fazer com que se seja atendido o mais rapidamente possível, um grupo de investigadores alemães estudou a linguagem corporal de quem se aproximava do balcão para fazer um pedido.
 
O material de análise deste estudo, divulgado recentemente na publicação 'Frontiers In Psychology', foram várias fotografias e vídeos captados em bares da Alemanha. "Os resultados mostraram que o staff do bar respondia a dois sinais não verbais. Primeiro, os clientes posicionam-se diretamente para o balcão e, em segundo lugar, olham para um membro do staff. Os dois sinais foram necessários e, quando feitos ao mesmo tempo, suficientes", pode ler-se no texto sumarizado do estudo.
 
Estavas à espera de algo mais complexo? Desengana-te. Da próxima vez que quiseres ser atendido rapidamente, experimenta posicionares-te de frente (não de lado, porque poderá dar a ideia de que se está a socializar ou a ver o ambiente) para o balcão e olhar fixamente para o empregado. Segundo Sebastian Loth, Kerstin Huth e Jan P. De Ruiter, da Universidade de Bielefeld, ele sentir-se-á incitado a servir-te.
 
Outra das conclusões da investigação revela que outras ações, como gestos ou falar, não são necessárias para chamar a atenção do empregado.
 
Fonte: P3.
 
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Uma investigação levada a cabo pela Universidade de Harvard quis determinar como são desencadeados os "calafrios" quando se ouve uma determina música. O investigador Matthew Sachs examinou 20 estudantes, 10 que afirmavam ter experimentado essas sensações, outros 10 que diziam não ter qualquer reação física.

Através de eletroencefalogramas, o investigador detetou diferenças na estrutura do cérebro. Aqueles com uma ligação emocional e física à música tinham um volume mais denso de fibras que ligam o córtex auditivo às áreas que processam as emoções, ou seja, têm uma melhor ligação entre as duas zonas.

Daqui resulta que, quem tem arrepios ao ouvir uma música, tem muito provavelmente emoções muito mais intensas. Além disso, as sensações podem também estar associadas às memórias ligadas a determinada música.

Os resultados deste estudo foram publicados na revista Oxford Academic e citados na Neuroscience News. Embora o estudo tenha sido feito numa pequena escala, Matthew Sachs continua a desenvolver a sua investigação que poderá ajudar no tratamento de alguns problemas neurológicos.
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A vida de artista nem sempre é fácil. Segundo um estudo feito pela Help Musicians UK, uma associação de caridade, mais de 60% dos músicos já esteve em depressão ou sofreu alguns problemas psicológicos. Cerca de 71% dos artistas questionados afirmaram que as digressões causam muito stress.
 
O produtor Mat Zo, em entrevista ao jornal The Guardian, confessou que “99% de andar em digressão é: aeroportos, hotéis (...). Para as pessoas com ansiedade, os quartos de hotel são como celas de prisão”. Segundo os especialistas que realizaram o estudo, a grande oscilação entre os estados de euforia, em palco, e de maior tranquilidade no regresso a casa, explica também a causa das depressões e doenças psicológicas.
 
Para evitar este problema de saúde, os músicos devem ter um grande apoio por parte da família e amigos, domir horas suficientes, evitar o consumo de drogas e beber álcool com moderação.
 
 
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domingo, 24 maio 2015 16:15

Tequila emagrece e combate a diabetes

 

Tequila, sal e limão: são os ingredientes necessários para beber um shot desta bebida mexicana, que é benéfica para a saúde. Um novo estudo realizado pelo investigador Mercedes G. López confirmou recentemente que a tequila contém açúcares que diminuem os níveis de glucose no sangue, em pessoas com diabetes tipo 2 e pode ainda contribuir para a perda de peso em pessoas obesas.
 
O açúcar natural que é encontrado na planta agave-azul, de onde é feita a tequila, age como uma fibra dietética que ajuda as pessoas obesas a sentirem a barriga cheia. O investigador deste estudo descobriu também que este ingrediente aumenta a quantidade de insulina.
 
Para confirmar a veracidade destes resultados, os cientistas usaram o açúcar natural da agave-azul na água de ratos, que se sentiram menos atraídos à comida e os níveis de glucose reduziram.
 
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Um estudo internacional concluiu que os adultos não devem beber em média mais do que uma bebida alcoólica por dia e que aqueles que bebem mais de sete por semana morrem mais depressa dos que bebem menos.

O mesmo estudo estima que um homem de 40 anos que beba de acordo com as orientações dos Estados Unidos tem menos um a dois anos de vida do que outro que não beba mais de sete copos por semana.

Foram combinados resultados de 83 estudos realizados em 19 países, num universo de quase 600 mil pessoas que bebem álcool. Cerca de metade dos participantes afirmaram consumir mais de 100 gramas de álcool por semana, existindo uma variação de país para país sobre quantas gramas são encontrados numa bebida padrão.

O Canadá e a Suécia têm orientações semelhantes aos dos Estados Unidos, definidas pelo Departamento de Agricultura, mas há países com escalas maiores, como caso de Espanha e da Roménia, cujo limite para os homens é equivalente a 20 bebidas alcoólicas por semana.

As recomendações no Reino Unido seguiam os padrões norte-americanos de há dois anos, quando as autoridades de Saúde britânicas decidiram baixar o nível recomendado dos homens para o mesmo das mulheres.

Jeremy Pearson, da Fundação Britânica do Coração, afirmou numa declaração que o estudo "é um grave alerta para muitos países".
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Durante o ano de 2012, foram consumidos quase 924 milhões de litros de bebidas alcoólicas em Portugal. Ou seja, por dia, os portugueses beberam 2,5 milhões de litros, um valor que está em queda em relação aos anos anteriores. A cerveja reúne as preferências dos consumidores, com 483 milhões de litros, logo seguida do vinho, com quase 415 milhões.
 
Segundo dados do Internacional Wine and Spirit Research (IWSR), instituto internacional que analisa dados de consumo em 115 países, Portugal está em 34º lugar da lista dos países onde o consumo é maior, ranking liderado pela China, com 65,9 mil milhões de litros de bebidas alcoólicas consumidas. Em segundo lugar estão os EUA, com 29,4 mil milhões de litros e em terceiro o Brasil, com 14 mil milhões.
 
Quanto ao consumo per capita, Portugal está em 35º lugar do ranking com 103,5 litros em 2012. Ressalve-se que estes valores referem-se aos litros de bebidas alcoólicas na forma em que são consumidas, não sendo contabilizados os litros de álcool puro, o que faz com que muitos dos países do top 10 sejam consumidores de cerveja, bebida em que o volume consumido é alto.
 
Mário Moniz Barreto, secretário-geral da Associação Nacional das Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), explica que esta descida moderada se deve a três fatores: mudança de hábitos de consumo, o aumento de impostos em algumas bebidas e claro, também à atual recessão económica. 
 
Com a crise, é também comum haver "transferência de consumos, devido ao preço", salienta. E isto mesmo mostra os dados do IWSR, que fazem uma projeção para 2018 do mercado português: é que embora o consumo registe uma ligeira subida - 1,1% para 984 milhões de litros, haverá uma transferência do vinho para a cerveja, já que o primeiro registará uma pequena queda 0,1% e o segundo uma subida de 2,1%. Já as bebidas espirituosas perdem também 0,1%.
 
Fonte: Dinheiro Vivo.
 
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Trabalhar de madrugada pode perturbar o corpo humano e causar danos à saúde a longo prazo, ao alterar o metabolismo e prejudicar o bom funcionamento molecular, afirma um estudo britânico realizado por especialistas do Sleep Research Centre, da Universidade de Surrey.
 
Segundo os autores do estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, a descoberta é "uma surpresa", cita a BBC.
Os cientistas explicaram que o corpo humano tem um ritmo natural próprio e que o relógio biológico é programado para ficar ativo durante o dia e dormir à noite. As mudanças provocadas pelos turnos noturnos podem causar alterações hormonais, do humor, da atividade cerebral, da temperatura corporal e do desempenho dos atletas.
 
Os cientistas acompanharam 22 pessoas que trabalhavam durante o dia e que foram transferidas para turnos noturnos. Sabe-se que 6% dos genes são programados para ficar mais ou menos ativos, atuando em sintonia em momentos específicos do dia. Ao trabalharem à noite, essa sintonia genética deixa de existir. "Isso explica porque nos sentimos tão mal quando estamos com jet lag ou se temos de trabalhar em turnos alternados", sugere Simon Archer, um dos autores.
 
Derk-Jan Dijk, co-autor do estudo, acrescenta que todos os tecidos do corpo têm o próprio ritmo durante o dia, mas que ao ficarem "acordados" à noite, perdem a sincronia, podendo causar danos a longo prazo, como aceleração do batimento cardíaco e alterações no funcionamento dos rins e cérebro.
 
Estudos anteriores já tinham mostrado que dormir em horas erradas do dia aumenta o risco de diabetes tipo 2, AVC e obesidade.
 
Fonte: Sapo Saúde.
 
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segunda, 06 abril 2015 19:16

Com que idade morrem os DJs?

 

Os DJs também são humanos. Com que idade morrem? As respostas podem ser consultadas num estudo publicado no site The Conversation, que incluí gráficos.
 
Em relação à idade, os artistas de música eletrónica podem morrer entre os 40 e os 45 anos (mulheres) e os 45 e os 50 anos (homens). As causas de morte podem ser várias, como acidentais (16,7%), suicídio (5,0%), homicídio (10,0%), relacionados com problemas de coração (15,0%) e cancro (25,0%), segundo o estudo.
 
Estes dados estão também relacionados com os hábitos dos artistas, como a dependência de álcool e drogas, horários irregulares, cansaço de digressões, elevados níveis de stress e ansiedade.
 
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