Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Segundo novos dados divulgados, durante o salto de pára-quedas, Baumgartner atingiu 843,6 milhas por hora (cerca de 1357 km/h), o que corresponde a «Mach 1,25», ou 1,25 vezes a velocidade do som. Este número é 16 km/h mais rápido do que inicialmente se pensava.
 
Outro número que também inspirou alguns enganos foi a altitude a que saltou. Felix partiu para o salto de uma altura 75 metros mais alta do que as estimativas iniciais. "Ele saltou de uma altura um pouco mais elevada, mas na realidade ele também atingiu velocidades um pouco mais altas, o que é muito excitante", disse Art Thompson, director técnico do projecto patrocinado pela Red Bull.
 
Os dados da experiência também mostraram que, com o equipamento certo e treino apropriado, há a «possibilidade remota» de uma equipa de astronautas sobreviver a uma queda daquela altura, mesmo sob as condições em que morreram sete profissionais do Espaço durante o desastre de Columbia.
 
Recorde-se que Baumgartner tornou-se no primeiro ser humano a atingir a barreira da velocidade do som com apenas o seu corpo, saltando de uma cápsula suspensa por um balão aerodinâmico sobre o Novo México, em Outubro.
Durante meio minuto, o skydiver caiu em velocidades supersónicas com um fato pressurizado, mantendo os batimentos cardíacos abaixo dos 185 por minuto, sendo que a sua respiração também se manteve «estável».
 
Para Brian Utley, oficial que mediu os valores para determinar o recorde, o «achado» de Baumgartner foi «bastante notável».
Utley explicou que pôde concluir, segundo os dados fornecidos pelo fato de Baumgartner, que Felix atingiu o pico de velocidade quando estava a 27,8 km, já com 50 segundos de salto, e deixou «o campo da velocidade supersónica» aos 23 km, numa altura em que já ia com 64 segundos de salto.
Note-se que o salto, do início ao fim, durou quatro minutos e 20 segundos, e o pára-quedas foi aberto para cumprir os últimos 1.500 metros de queda.
 
Durante o período em que caía a velocidades supersónicas, Felix entrou em rotação «de parafuso» durante cerca de 13 segundos, girando sobre si aproximadamente 60 vezes por minuto.
Baumgartner rodou 14 a 16 vezes antes de usar o corpo para retomar o controlo da queda. O cérebro do skydiver sofreu pressões de 2G, ou seja, duas vezes a força da gravidade.
 
Cerca de 52 milhões de pessoas acompanharam o salto através do Youtube.
 
Baumgartner comentou que a equipa de engenheiros e técnicos que o acompanharam no projecto "quebraram barreiras nas suas áreas", tanto como ele “quebrou a barreira do som”.
 
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Durante o ano de 2012, foram consumidos quase 924 milhões de litros de bebidas alcoólicas em Portugal. Ou seja, por dia, os portugueses beberam 2,5 milhões de litros, um valor que está em queda em relação aos anos anteriores. A cerveja reúne as preferências dos consumidores, com 483 milhões de litros, logo seguida do vinho, com quase 415 milhões.
 
Segundo dados do Internacional Wine and Spirit Research (IWSR), instituto internacional que analisa dados de consumo em 115 países, Portugal está em 34º lugar da lista dos países onde o consumo é maior, ranking liderado pela China, com 65,9 mil milhões de litros de bebidas alcoólicas consumidas. Em segundo lugar estão os EUA, com 29,4 mil milhões de litros e em terceiro o Brasil, com 14 mil milhões.
 
Quanto ao consumo per capita, Portugal está em 35º lugar do ranking com 103,5 litros em 2012. Ressalve-se que estes valores referem-se aos litros de bebidas alcoólicas na forma em que são consumidas, não sendo contabilizados os litros de álcool puro, o que faz com que muitos dos países do top 10 sejam consumidores de cerveja, bebida em que o volume consumido é alto.
 
Mário Moniz Barreto, secretário-geral da Associação Nacional das Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), explica que esta descida moderada se deve a três fatores: mudança de hábitos de consumo, o aumento de impostos em algumas bebidas e claro, também à atual recessão económica. 
 
Com a crise, é também comum haver "transferência de consumos, devido ao preço", salienta. E isto mesmo mostra os dados do IWSR, que fazem uma projeção para 2018 do mercado português: é que embora o consumo registe uma ligeira subida - 1,1% para 984 milhões de litros, haverá uma transferência do vinho para a cerveja, já que o primeiro registará uma pequena queda 0,1% e o segundo uma subida de 2,1%. Já as bebidas espirituosas perdem também 0,1%.
 
Fonte: Dinheiro Vivo.
 
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A Help Musicians, instituição de solidariedade do Reino Unido, realizou um estudo onde aponta que 55% dos artistas não estão a ganhar dinheiro com o seu trabalho, resultado da pandemia que assola todo o mundo. A análise abrangeu 1.300 artistas do Reino Unido e concluiu também que existem sinais de alerta para uma possível crise na indústria musical.

O estudo revela que 96% dos artistas perderam a maior parte dos seus rendimentos e 76% estão preocupados com uma possível continuidade a longo prazo das suas carreiras e em mantê-las ativas na indústria.

Outros dados relevantes são os 43% dos inquiridos que assumiram estar preocupados em perder a sua casa e 81% revelam dificuldades em pagar contas domésticas. 

"Este estudo mostra que a situação é terrível - quase metade dos músicos está preocupado em perder as suas casas. Além disso, as suas opções para encontrar empregos alternativos são severamente limitadas porque a economia está em recessão", disse James Ainscough, CEO da Help Musicians, acrescentando que os preocupantes resultados da pesquisa irão refletir-se em vários outros países.

Embora já tenha pago mais de 11 milhões de dólares a músicos, desde o início da pandemia, a instituição está a mobilizar o público para que apoie a sua causa, pois a previsão é de um aumento de inscrições devido ao número de pessoas que vive da música e hoje encontra-se sem rendimentos. As doações devem ser feitas no site oficial do Help Musicians UK.
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Segundo um estudo de duas universidades austríacas, a de Viena e a de Innsbruck, ouvir música provoca uma dilatação nas pupilas. Segundo o Daily Mail, a conclusão surgiu depois de um grupo de investigadores ter analisado a reação ocular de um conjunto de participantes por via de um dipositivo a laser.
 
Para os investigadores, o conteúdo da música e a emoção que provoca é capaz de influenciar a dilatação das pupilas, sendo que esta é mais intensa quando a música é a preferida ou tem um papel importante na vida da pessoa, isto é, quando está relacionada com um determinado momento, como o nascimento de um filho, um pedido de casamento, uma viagem ou até mesmo um óbito. 
 
Para este estudo foram convidados 30 voluntários que avaliaram 80 excertos de piano com base no seu estado emocional, enquanto outros 30 voluntários, a quem não foi revelado o intuito do estudo, foram desafiados a ouvir as mesmas peças musicais com um dispositivo a laser a avaliar os seus olhos. No final, estes últimos participantes tiveram que descrever a sua relação com a música.
 
Bruno Gingras, um dos autores, revelou que este estudo percebeu que a música não só consegue interferir diretamente com o estado do olho, como a medição da pupila pode ser uma “ferramenta promissora” para analisar reações emocionais à música.
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O mercado global da música gravada atingiu em 2021 "os maiores níveis de receita deste milénio", impulsionados sobretudo pelo aumento dos serviços de streaming de assinatura paga.

Os dados, revelados esta terça-feira pela Federação Internacional da Indústria Discográfica (IFPI, na sigla em inglês) no Relatório Global de Música, demonstram que, no segundo ano de pandemia da Covid-19, as receitas de música gravada atingiram os 25,9 mil milhões de dólares, um aumento de 18,5% face a 2020 e "os maiores níveis de receita deste milénio".

"No sétimo ano consecutivo de crescimento, o streaming provou mais uma vez ser um fator-chave e o formato dominante, crescendo em todas as regiões do mundo", lê-se no relatório.

No final de 2021, estavam registados 523 milhões de utilizadores de contas pagas de streaming, em plataformas como Spotify, Apple Music e Tidal.

Além das receitas provenientes do streaming, o crescimento das receitas do mercado global da música é sustentado também por ganhou noutras áreas, incluindo os formatos físicos e os diretos de reprodução.

"Isto foi parcialmente impulsionado por uma recuperação nas vendas em lojas físicas, que tinham sido bastante afetadas em 2020 pela pandemia da Covid-19. As receitas da venda de CD aumentaram pela primeira vez este milénio e, ao mesmo tempo, o ressurgimento recente do interesse pelo vinil continuou com um forte aumento de receitas em 2021, de 51,3%, quando comparado com os 25,9% de aumento em 2020", lê-se no relatório.

O Médio Oriente e Norte de África (35%), a América Latina (31,2%) e os Estados Unidos e Canadá (22%) foram as regiões que registaram um maior aumento de receitas em 2021. As receitas de venda de música aumentaram 15,4% na Europa e 16,1% na Ásia.

No topo dos artistas que mais venderam e lucraram, globalmente, em 2021, estão os sul-coreanos BTS, seguindo-se a norte-americana Taylor Swift e a britânica Adele, sendo que o tema mais ouvido em streaming em 2021 foi "Save your tears", do músico canadiano The Weeknd. "30", de Adele, foi o álbum mais vendido no ano passado (4,68 milhões de unidades), seguindo-se "Voyage", dos Abba (2,05 milhões), e "Attacca", dos Seventeen (1,75 milhões).
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