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Erro

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Carlos Manaça vai estar de novo na famosa conferência de música eletrónica mais importante do planeta, a Winter Music Conferece, onde já se desloca desde 1996.

Durante a WMC, o mito vivo da eletrónica de qualidade em Portugal, atuará no evento "Tkc Music Marathon" na "Discoteka", em downtown no dia 20 de março e no sábado 24 de março no evento "KULT Records 2012 Talent Showcase" no "Kyma Lounge", no terraço do Epic Hotel, à mesma em Miami.
O homem forte da Magna Recordings mais uma vez a levar o bom nome de Portugal além fronteiras.
 
A Winter Music Conference decorre de 16 a 25 Março em Miami - USA.
 
Publicado em Artistas
segunda, 06 abril 2009 23:28

The strong rhythm

Os D-Unity, sem dúvida uma das duplas mais produtivas dentro da "Dance Scene" Internacional, apresentam as suas "remixes" de "Strong Rhythm" um dos Clássicos da Magna Recordings.

Esta nova edição vem mesmo a tempo de serem apresentadas na ediçao de 2009 da Winter Music Conferece.

Proprietários da Editora Beat Therapy Records, sediada em Toronto, Canadá, D-Unity têm uma grande quantidade de temas editados por "Labels" tao diferentes como Toolroom, Kult, Dark Room or Land Of Voodoo, entre outras, além da sua própria Beat Therapy Records.

Mais informações em www.magnarecordings.com
Publicado em Artistas
A minha crónica este mês é sobre aquilo que eu acho que pode vir a dar uma grande ajuda à sobrevivência das pequenas (e grandes) editoras como a Magna Recordings: o serviço de streaming. Com as vendas de música para download a descer de ano para ano (pelo menos é o que nos dizem as principais lojas online...) e o hábito cada vez mais generalizado das gerações mais novas de "sacarem" tudo grátis da internet, os serviços de streaming podem vir a ser a nossa "tábua de salvação" nos próximos anos. É um facto que é muito mais cómodo ouvir as músicas que queremos quando queremos, online, do que ter um monte de temas no telemóvel/iPad/computador, a ocupar espaço no disco (espaço que muitas vezes é limitado) e que, com o passar dos anos, se torna num problema, se não andarmos sempre a apagar o que já não ouvimos. E com o tamanho dos pacotes de dados oferecidos pelas principais empresas de telecomunicação hoje em dia, fazer streaming já não esgota os megas disponíveis, como acontecia há uns (poucos) anos atrás.

No entanto, o streaming já levantou problemas sérios entre os artistas/editoras e algumas das plataformas mais importantes, como é o caso do Spotify. Não podemos esquecer que estas empresas têm como objetivo principal o maior lucro possível, e ao terem um produto cujo número de plays está (quase) totalmente nas suas mãos, torna-se muito difícil para o artista/editora ter algum controlo sobre esses números. Na realidade, estas empresas pagam o que lhes apetece pagar. É certo que pelo contrato podes pedir uma auditoria aos números de plays, mas dificilmente os pequenos artistas/editoras têm recursos para o fazer e mesmo as grandes editoras tiveram problemas com isso. 

É conhecida a polémica do caso da cantora Taylor Swift que em 2014 retirou o álbum "1989" e todo o seu catálogo anterior do Spotify quando recebeu os primeiros relatórios de plays porque eram, segundo ela, "ridículos". Entre 2014 e 2017 todo o seu catálogo esteve fora do principal serviço de streaming (que neste momento já conta com mais de 100 milhões de usuários) o que desagradou à sua grande legião de fãs. Mas a explicação de Taylor Swift sobre os motivos dessa sua atitude fez, para mim, todo o sentido.

Segundo ela e o presidente da sua editora, era uma tremenda falta de respeito para as pessoas que tinham comprado o álbum completo em download por 12,99 dólares que os usuários do Spotify pudessem ouvir os mesmos temas, grátis, embora com anúncios entre os temas. Ou a pagar 9,99 dólares por mês no serviço premium, sem anúncios, para ouvir uma quantidade ilimitada de música, onde estariam incluídos os temas do novo álbum. E quando chegaram os primeiros relatórios de plays no Spotify do álbum "1989" que tinha acabado de vender nessa semana 1.3 milhões de cópias para download, foi a gota de água que a fez retirar todo o seu catálogo da principal plataforma de streaming. 

Segundo ela, só quando o Spotify pagasse "justamente, aos autores, editores, produtores, músicos, e a toda a gente envolvida no processo de criação musical de um álbum/single, é que voltaria a disponibilizar o seu catálogo no Spotify". Parece que isso foi conseguido em 2017 porque após uma renegociação do seu contrato, todo o seu catálogo voltou a estar disponível no Spotify, para grande alegria dos seus muitíssimos fãs no mundo inteiro.
 
Para facturarmos 1.300 euros relativos ao streaming de um tema, na Pandora teríamos que ter à volta de 87.500 plays e no Youtube 1.890.000 (!!). No Spotify são necessários aproximadamente 356.850 plays de um tema para podermos facturar os mesmos 1.300 euros, valor que obviamente estará sujeito aos respectivos impostos antes de chegar às nossas mãos.

Em 2015, e também depois de receber relatórios de plays de Spotify, que segundo eles eram "uma vergonha", Jay Z decidiu criar com Usher, Rihanna, Nicki Minaj, Madonna, Deadmau5, Kanye West, entre outros, o TIDAL, o "primeiro serviço de streaming totalmente controlado pelos artistas". Conseguiu ter, numa primeira fase, alguns lançamentos exclusivos, por alguns dias, mas as editoras proprietárias dos álbuns conseguiram, ao fim de algum tempo, disponibiliza-los nas restantes plataformas, o que levou a que a grande vantagem do TIDAL (a exclusividade) se perdesse em alguns dias. Obviamente que isso fez com que a nova plataforma "dos artistas e para os artistas" tivesse grandes problemas de afirmação num mercado já dominado pelo Spotify. O TIDAL apresentou por isso prejuízos crescentes desde 2015, tendo em 2017 vendido 33% à empresa de telecomunicações americana Sprint que injectou de imediato 200 milhões de dólares para viabilizar a empresa que já estava a ser acusada de falta de pagamento de royalties aos artistas e editoras...
É um facto que os pagamentos feitos aos artistas/editoras pelas plataformas de streaming, segundo os últimos dados, é ainda muito reduzido por cada play. Varia entre os 1,5 cêntimos pagos pela plataforma Pandora até aos 0,0066 cêntimos (!!) pagos pelo Youtube. O Spotify paga à volta de 0,0399 cêntimos por play e está mais ou menos a meio da tabela dos pagadores de royalties.

Para termos uma ideia mais concreta do que significam estes valores, para facturarmos 1.300 euros relativos ao streaming de um tema, na Pandora teríamos que ter à volta de 87.500 plays e no Youtube 1.890.000 (!!). No Spotify são necessários aproximadamente 356.850 plays de um tema para podermos facturar os mesmos 1.300 euros, valor que obviamente estará sujeito aos respectivos impostos antes de chegar às nossas mãos.

Eu sei que há muita gente que defende que neste momento é obrigatório estar em todas as lojas de venda online por download e em todos os serviços de streaming para que o nosso trabalho seja visível a toda a gente, e em parte isso é verdade. Mas também é verdade que, com o streaming, mais uma vez, o artista/editora está no "final da linha" no que se refere a receber algum dinheiro que é gerado pelo seu trabalho, pelos seus temas produzidos/editados. São inúmeras horas em estúdio, às vezes investimentos em outros artistas, vocalistas, músicos, etc., que, mais uma vez, na minha opinião, não estão a ser devidamente compensados. 

Esta crónica serve também para anunciar que, finalmente, todo o catálogo da Magna Recordings vai estar disponível brevemente nas principais plataformas de streaming. Finalmente temos um acordo razoável com uma distribuidora que nos vai permitir estar também nas restantes lojas online de download (Traxsource, iTunes, etc) assim como nas principais plataformas de streaming como Spotify, Deezer, Apple Music, entre outras. 

Vamos esperar que isso ajude na divulgação de toda a música que já editámos nos 19 anos que festejamos neste mês de Maio e que ao mesmo tempo também seja uma fonte de rendimentos (por pouco que seja...) para a editora e para os artistas. Algo que ajude a recompensar o esforço que temos ao criar e editar música para que vocês possam disfrutar e dançar, seja em casa, no club ou no evento!
 
Carlos Manaça
DJ e Produtor
 
(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)
Publicado em Carlos Manaça
O festival MEO Sudoeste está quase a chegar e foram recentemente confirmados novos artistas para o palco Moche Ring, especialmente dedicado à música eletrónica. O mestre Carlos Manaça tem a curadoria do dia 10 de agosto.
 
D-Formation, Fauvrelle, Frank Maurel, Miss Sheila, XL Garcia e MC Johnny Def foram os escolhidos por Carlos Manaça para uma noite que promete ser memorável na Herdade da Casa Branca.
 
No dia 8 de agosto, o mesmo palco recebe o conceito EDM To The Fullest com nomes como Tony Junior, Sick Individuals, Mightyfools e Putzgrilla.
 
Marshmello, Francisco Cunha, Ben Ambergen, Karetus & Friends, Hardwell, Don Diablo, Lemaître e muitos outros fazem parte do cartaz deste ano do MEO Sudoeste, que vai decorrer entre os dias 7 e 11 de agosto na Zambujeira do Mar.
 
Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais com preços entre os 48 e os 210 euros.
 
Publicado em Festivais
Estão oficialmente esgotadas as pulseiras em regime de 'pré-venda' que davam acesso à festa que irá receber Carlos Manaça no próximo Sábado (27) na Discoteca Crisfal (Portalegre).
No próprio dia as entradas fazer-se-ão normalmente com consumo mínimo.

Até ao dia de amanhã, o 100% DJ tem activo o passatempo on-line que irá premiar as primeiras 20 participações. Participa e tenta a tua sorte para que não fiques à porta.
Publicado em Eventos
quarta, 28 janeiro 2009 10:21

Carlos Manaça em 4 continentes

O ano de 2009 não podia começar da melhor maneira para Carlos Manaça.

Neste inicio de 2009 vai visitar 4 Continentes, levando o que de melhor se faz a nível Nacional aos 4 cantos do Planeta.

No passado dia 23 Janeiro esteve na discoteca “BYBLOS” no Luxemburgo, uma das maiores e mais conhecidas do País; dias 30 e 31 Janeiro desloca-se pela primeira vez a África, mais concretamente a Angola, para participar em “dose dupla” no evento “QUEEN’S HOT PARTY”, que vai ter lugar na magnifica praia do Lobito, província de Benguela; dia 21 Fevereiro vai estar pela 4a vez na Ásia, no “CLUB WOMB”, em Tóquio, Japão, [considerado pela revista Inglesa DJ Magazine como o 5º MELHOR CLUB DO MUNDO de 2008] onde foi um dos primeiros DJs Portugueses a actuar, no ano de 2005; em Março, entre os dias 23 e 29, desloca-se mais uma vez à América para actuar durante a semana da Winter Music Conference, que tem lugar todos os anos em South Beach, Miami, USA.

Carlos Manaça vai ficar sem dúvida com muito mais milhas no seu cartão “Traveller”.
Publicado em Artistas

[sigplus] Erro crítico: A pasta da galeria de imagens RockInRio/2016 deve ter um caminho relativo para a pasta base das imagens especificada na back-end.

O Rock in Rio esteve de volta ao Parque da Bela Vista, em Lisboa. Este ano a música eletrónica foi um dos grandes destaques do festival, que mais uma vez contava com um DJ internacional no Palco Mundo.
 
Avicii, Carl Cox, Carlos Manaça, DJ Vibe, Poppy, Dynamic Duo, Dan Maarten, Pedro Cazanova, Diego Miranda, Amanda Chang, Beatbombers e Alok foram alguns dos artistas de música de dança convidados para o festival de origem brasileira.
 
Este ano, o palco de música eletrónica alcançou uma grande procura, desde as pool parties ao final da tarde e até à madrugada do dia seguinte. Não houve cabeça de cartaz do Palco Mundo que fizesse esvaziar a pista de dança do Rock in Rio Lisboa. 
 
Passaram pelo Parque da Bela Vista 329 mil pessoas de mais de 15 países diferentes durante os cinco dias de festival. A edição de 2018 já foi confirmada pela organização e promete surpresas.
 

NOVIDADE NO PALCO ELETRÓNICO

Uma das grandes novidades da edição deste ano foram as pool parties do palco de música eletrónica, que decorreram entre as 18 e as 21 horas. Com um ambiente inspirado em Las Vegas, os festivaleiros foram convidados a experienciar uma verdadeira sunset party com direito a piscina.
Dynamic Duo, Poppy e Dan Maarten foram alguns dos artistas que deram música aos festivaleiros presentes na piscina do Rock in Rio Lisboa. No penúltimo dia Olga Ryazanova foi obrigada a cancelar a sua atuação devido a um atraso no voo e foi substituída por Paula Chalup.
 

OH YES! OH YES! CARL COX NO ROCK IN RIO

Uma das maiores lendas da música eletrónica mundial esteve presente no Rock in Rio Lisboa e encheu o recinto do palco eletrónico do festival. O line up da mesma noite era de luxo, com os ‘mestres’ nacionais Carlos Manaça e DJ Vibe.
Carl Cox foi recebido de braços abertos pelos seus ansiosos fãs portugueses. Em agosto, o DJ está de volta a Portugal, desta vez no festival NEOPOP em Viana no Castelo.
 

PORTUGAL E BRASIL DE MÃOS DADAS

O nosso país e o território carioca sempre estiveram juntos em todas as edições do Rock in Rio Lisboa e este ano não houve exceção. Além dos lusitanos Diego Miranda, Pedro Cazanova, Beatbombers, DJ Vibe e Carlos Manaça, o palco de música eletrónica do festival contou também com a presença dos brasileiros Alok e Amanda Chang.
 

UMA DAS ESTREIAS NO ROCK IN RIO

O DJ e produtor português Dan Maarten realizou a sua estreia no festival Rock in Rio Lisboa nas novas pool parties e considera que “é um reconhecimento do trabalho que tenho vindo a ter até agora. Claro que tocar num festival com esta envergadura é sempre um marco na carreira. Espero que daqui a dois anos esteja aqui outra vez e que abra portas para outras coisas”, confessou o artista ao Portal 100% DJ.
O seu mais recente single, “A Little Love”, já alcançou o Top 100 do Shazam por diversas vezes e está presente na banda sonora na nova novela da TVI intitulada de “Massa Fresca”. “Estou muito contente porque é o meu primeiro single a sério desde que eu tenho este projeto a solo e o feedback, na minha opinião, não poderia ser melhor”, afirmou Dan.
Para o futuro do seu projeto, referiu que já tem novas músicas a sair, como é o caso “Down On You”, revelado em primeira mão e em exclusivo ao Portal 100% DJ, uma colaboração com Alon que possivelmente verá a luz do dia ainda este verão. Em relação a uma colaboração de sonho, o artista afirmou que gostaria de trabalhar com Michael Calfan ou Jauzz mas “para já, a minha colaboração de sonho é comigo próprio, ter bons songwriters a trabalhar comigo, bons cantores e criar o meu caminho sem precisar de estar a colaborar com alguém”.
Sempre atento às novidades, Dan Maarten considera que Portugal está recheado de novos talentos no mundo da música eletrónica, como é o caso de Francisco Cunha e Zinko.
 

PRESENÇA ASSÍDUA NO FESTIVAL

O ‘mestre’ DJ Vibe é um dos artistas com presença assídua nos festivais Rock in Rio, seja em Lisboa, Las Vegas ou Brasil. Este ano, subiu ao palco antes de Carl Cox. 
Há dois anos atrás, Vibe ocupou a “aranha” eletrónica com um dos projetos mais importantes deste género musical em Portugal: “Os Underground Sound Of Lisbon”, com Rui da Silva, autores do clássico “So Get Up”. Sobre um possível regresso da dupla, Vibe respondeu que “nunca se sabe”, pois “o Rui vive em Londres e as coisas não são muito fáceis. (...) Não sei de hoje para amanhã, se poderá aparecer alguma coisa de novo” deste projeto.
Para o futuro, está previsto o lançamento de uma colaboração com Fauvrelle, intitulada de “Newtons” na editora de Dixon, bem como alguns temas originais durante este verão.
 

AVICII ENCERRA EDIÇÃO 2016

Foi a primeira e a última vez que Avicii esteve em Lisboa. Depois de anunciar a sua retirada das digressões, o DJ e produtor sueco esteve presente em Portugal para se despedir dos seus fãs, com uma atuação enérgica, repleta de efeitos visuais, pirotecnia, c02 e fogo. 
Durante o seu set, grande parte do catálogo musical incluiu alguns dos seus maiores êxitos como “I Could Be The One”, “Hey Brother”, “Seek Bromance”, “Addicted To You”, “Waiting For Love” e “Wake Me Up”. Depois de reproduzir temas de colegas como David Guetta, Blasterjaxx ou Sebastian Ingrosso, Avicii terminou a sua atuação em grande: com o hit “Levels” e no final a versão dubstep assinada por Skrillex, recheada de pirotecnia que levou o público ao rubro. A última atuação de Avicii vai ficar para sempre na memória das 47 mil pessoas e ficou registada pela SIC Radical. 
 
Confere aqui a lista de faixas reproduzidas por Avicii no Rock in Rio Lisboa e em baixo, a reportagem fotográfica de Jorge Afonso.
 
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Publicado em Reportagens
domingo, 16 setembro 2018 22:47

Os "ginastas" da Dance Scene

O motivo da minha crónica deste mês vem na sequência de um post de um DJ que li há alguns dias numa das suas redes sociais em que dizia "isto é o que eu faço quando me pedem para tocar EDM" e fazia um gesto com a mão e o dedo do meio erguido dizendo também no mesmo post "I'm a Techno addict!". Como eu tinha a noção que o dito DJ tinha produzido há relativamente pouco tempo temas originais/remixes de EDM que tinha visto à venda no Beatport e que até tinha uma agenda internacional preenchida, fui um pouco atrás na sua rede social e realmente estavam lá os posts relativos a "great EDM Remix", vídeos no estúdio "what a EDM BOMB!", fotos com alguns dos artistas EDM do momento, etc. E fiquei realmente um pouco confuso...
 
O motivo da minha surpresa não é o facto de o DJ em questão ter mudado de estilo. Acho isso perfeitamente normal e faz parte do nosso percurso, quer como artistas, quer como pessoas. O que me faz muita confusão é como certos artistas podem, num momento querer ser os maiores num determinado estilo musical, porque está na moda e quando este deixa de estar na moda já é uma porcaria, já "passou o seu tempo" ou "isto é o que eu faço quando me pedem para tocar...". Essa parte já não entendo. Se até há pouco tempo querias ser o "novo príncipe do EDM", não podes, passado um ano e meio, dois anos, dizer que "isto é o que eu faço quando me pedem para tocar EDM" com um gesto obsceno. Até porque hoje em dia temos a internet que regista tudo o que publicamos, para sempre. E se vais publicar que és um "techno addict" e que "EDM sucks", ao menos apaga os posts anteriores onde dizes que estás a produzir a próxima "bomba EDM" ou que "respiras EDM". É o mínimo que se pode fazer em nome da coerência.
 
Entendo que seja o estilo musical mais "underground" que está na moda, mas ver alguns artistas (e muitas pessoas) que até à bem pouco tempo diziam mal do techno em favor de outros estilos (não só EDM) que agora são "techno addicts" faz-me alguma confusão. 

É verdade que o techno está na moda há já alguns anos e que parece que assim se vai manter durante algum tempo. Obviamente que não tenho nada contra isso até porque toco alguns temas techno nos meus sets, apesar de não ser um DJ cuja base seja esse estilo. Gosto de alguns dos temas que saem neste momento, embora já não seja tão fã da "nova" moda do techno mais rápido (para cima de 130/132 BPMs) que é bastante popular neste momento e que projectou vários DJs para a ribalta nos últimos tempos. Talvez porque, embora para a malta mais jovem seja uma sonoridade nova, alguns dos temas que estão na moda aos meus ouvidos soam-me ao techno que se tocava nos anos 90, inícios de 2000 com alguns sons novos, mas cuja base é bastante parecida e por isso não me soa a "novidade". Mas o certo é que há milhares de pessoas que seguem esse estilo e que enchem pavilhões, clubs, eventos e que para eles é uma sonoridade totalmente nova, coisa que entendo perfeitamente e que respeito totalmente. 

Mas será mesmo necessário que de repente quase toda a gente "viva para o techno", "respire techno" e seja "techno fanatic"? Entendo que seja o estilo musical mais "underground" que está na moda, mas ver alguns artistas (e muitas pessoas) que até à bem pouco tempo diziam mal do techno em favor de outros estilos (não só EDM) que agora são "techno addicts" faz-me alguma confusão. 

Tal como disse antes, obviamente que não tenho nada contra os artistas que mudam de estilo musical, isso faz parte do percurso de vida, da evolução pessoal de cada um, e é uma situação perfeitamente normal. O que me faz confusão é o aproveitamento de alguns em "mudar" para o estilo que está na moda dizendo mal do estilo que lhes deu muito dinheiro a ganhar. Quer publicamente quer em privado. Os Ingleses têm uma expressão para isso, chamam-lhe "jump on the bandwagon".

PS: Recentemente o DJ e produtor de EDM Hardwell comunicou que ia fazer uma pausa nos seus gigs por tempo indefinido para se dedicar a ser "Robbert e deixar de ser Hardwell 24 horas por dia" devido à pressão que isso significava na sua vida pessoal e ao efeito que estava a ter sobre a sua criatividade como artista. O que me levou a ler mais uma vez a crónica anterior que escrevi para a 100% DJ sobre o falecimento de Avicii. A vida de um DJ de topo com uma agenda internacional como Avicii ou Hardwell tinham, não é nada fácil. Felizmente Hardwell percebeu onde estava o seu limite e conseguiu parar a tempo...
 
Carlos Manaça
DJ e Produtor
 
(Carlos Manaça escreve de acordo com a antiga ortografia)
Publicado em Carlos Manaça
O DJ e produtor Carlos Manaça que este ano celebra 30 anos de carreira, serviu-se hoje da nova funcionalidade do Facebook - livestream - para mostrar a todos os seus seguidores, como está a ficar a tenda eletrónica do Rock In Rio, evento que regressa ao Parque da Bela Vista em Lisboa, já daqui a uma semana.
 
Em dois vídeos com cerca de um minuto e meio, o artista português faz um preview das montagens do recinto e desafia os fãs a assistirem a uma grande festa na tenda eletrónica, marcada para o dia 20, sexta-feira, onde, além do próprio, também irá atuar DJ Vibe, Octave One (Live), Conti & Leaozinho e o tão esperado DJ britânico Carl Cox.
 
Manaça apresenta ainda uma das principais novidades desta zona, uma piscina. Pela primeira vez em 17 edições, o Rock in Rio apresenta resta refrescante área onde, diariamente, serão realizadas pool parties, animadas por vários DJs. As pool parties, inspiradas nas festas míticas da cidade de Las Vegas (por onde o evento passou em 2015), decorrem nos cinco dias de evento entre as 18 e as 21 horas. Às 22 horas sobre à cabine o primeiro DJ, sendo que a última atuação termina pelas 4 horas da madrugada.
 
Nos próximos dias 19, 20, 27, 28 e 29, a Cidade do Rock vai receber milhares de visitantes que poderão assistir às mais de 100 atuações musicais, ao longo de 12 horas de festa por dia.
 
Com 200 mil metros quadrados, o Parque da Bela Vista volta a receber o Rock in Rio-Lisboa, transformando-se num parque temático de música. São cinco palcos, uma área VIP, mais de 15 espaços de restauração (incluindo algumas novidades como cozinha de autor), com diversões (como slide e roda gigante), diversos stands com ativações e surpresas das marcas para os visitantes, uma fonte e uma piscina, tudo pensado para garantir o conforto do público e experiências inesquecíveis, entre as 16 e as 04 horas (com exceção do último dia de evento, 29 de maio, com todas as atrações a começarem uma hora mais cedo).
 
Bandas, artistas, DJs, bailarinos e artistas de rua vão animar a edição que marca o término das comemorações dos 30 anos do Rock in Rio. Os bilhetes têm um custo de 69 euros e dão acesso à Cidade do Rock, a todos os palcos e todas as diversões. 
 
 
 
Publicado em Rock in Rio
O DJ e produtor português JC Delacruz acaba de lançar o seu primeiro álbum de originais, intitulado "The Tribalism Continues", com o selo da Magna Recordings, editora de Carlos Manaça.
 
Este álbum conta com 13 temas originais e apresenta a versatilidade do artista de música eletrónica natural do Porto, com sonoridades desde o techno ao tech house. 
 
A carreira de JC Delacruz começou em 2010, quando fazia DJ sessions em direto para o Youtube, tendo depois lançado centenas de temas em editoras de França, Espanha, Itália, Canadá ou Estados Unidos da América. Pela Magna Recordings, já editou 2 EPs e o seu tema "Sustenon" foi incluído na compilação "Pushing Beats Vol. 3 EP" no início deste ano.
 
O álbum "The Tribalism Continues" está disponível nas plataformas digitais habituais e também no Spotify.
 
Publicado em Música
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