Diretor Ivo Moreira  \  Periodicidade Mensal
Atualmente, as mulheres correspondem a cerca de 35 por cento dos membros, enquanto cerca de cinco por cento são jovens com menos de 21 anos, segundo dados dos Alcoólicos Anónimos, que conta com mais de dois milhões de alcoólicos em recuperação em mais de 150 países.

“Tem-se notado uma afluência maior e uma maior procura por parte de jovens adultos, mulheres e famílias que procuram ajuda para resolver o problema de um familiar", disse à agência Lusa António, dos AA, a propósito do Dia Nacional dos Alcoólicos Anónimos, assinalado a 19 de março.

O facto de o álcool ser uma droga legal e fácil de adquirir proporciona que as pessoas bebam e, quando procuram ajuda, já é numa idade avançada, disse António, considerando que “a sociedade não está sensibilizada para o problema do álcool”, apesar de o alcoolismo ser reconhecido como uma doença pela Organização Mundial da Saúde há mais de 20 anos.

“Nós sabemos que ainda há muita dificuldade em perceberam que o alcoolismo é uma doença, o que torna tudo mais difícil”, comentou, salientando o papel dos Alcoólicos Anónimos para ajudar estas pessoas.
 “Tem sido um processo lento, mas pouco a pouco vamos sendo reconhecidos”, adiantou, comentando que o estigma que havia em relação a estes grupos foi-se modificando com a divulgação do trabalho e através das reuniões abertas à comunidade que realizam.

António lembrou que o objetivo primordial dos AA é o de ajudar a pessoa que tem o problema. “Isto não funciona para quem precisa, mas para quem quer. Os nossos grupos só têm o propósito de ajudar quem tem o problema”.

O único requisito para ser membro dos AA é o desejo de parar de beber: “Não é necessário pagar taxas de admissão nem quotas”, referem os AA, salientando que não estão ligados a nenhuma seita, religião, instituição política ou organização, não se envolvem em qualquer controvérsia, não subscrevem nem combatem quaisquer causas.

Os Alcoólicos Anónimos existem em Portugal informalmente desde 1972, mas só foram reconhecidos a partir de 1978, constituindo-se como associação em 1997.
 
Fonte: Lusa.
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terça, 30 julho 2013 23:47

Vamos falar de cerveja

'Vamos falar de cerveja' é o mote da iniciativa que a Sociedade Central de Cervejas, empresa que detém a marca Sagres, pretende levar a cabo em diversos pontos de venda. São várias as ações que irão decorrer até novembro, em cadeias de hipers e supermercados, com o objetivo de informar, formar e credenciar embaixadores da categoria de cerveja no mercado.
 
Os consumidores poderão encontrar, nestes espaços, informação e conteúdos sobre herança e tradição, ingredientes e naturalidade, cerveja e nutrição, consumo responsável, inovação e progressismo e contribuição económica, através de uma plataforma digital e interativa e com o acompanhamento personalizado de uma promotora.
 
"Estas acções surgem no âmbito do compromisso da nossa empresa em valorizar e promover a categoria de cerveja. Pretendemos que os consumidores estejam sensibilizados para a importância deste setor para as várias áreas da sociedade", afirma Nuno Pinto de Magalhães, Diretor de Comunicação e Relações Institucionais da SCC.
 
A Central de Cervejas quer, assim, promover a categoria de cerveja e construir uma história positiva do impacto desta bebida na empresa.
 
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Tomar uns copos com os amigos pode parecer aparentemente algo divertido. Mas, no dia seguinte, quando se começam a sentir os efeitos da ressaca, esses copos a mais já não resultam tão divertidos.
 
Nesse sentido, a marca de cerveja neozelandesa Steinlager concebeu uma campanha publicitária que tem como objetivo consciencializar o consumidor sobre os perigos do consumo excessivo de álcool. No anúncio desta campanha vemos como é que várias pessoas acabam literalmente feitas num 'quadro' quando acordam de manhã depois de uma noite de festa e muita bebida.
 
Nesta campanha os protagonistas transformam-se em 'quadros'. Ao longo do vídeo apercebemo-nos de que os seus corpos estão cobertos de desenhos que alguém se atreveu a pintar enquanto o álcool os deixava 'K.O.'.
 
A campanha tem assinatura da agência DDB Auckland.
 
 
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"Ridículo" é a palavra utilizada pelo hepatologista Fernando Ramalho para classificar o diploma aprovado na passada quinta-feira no Conselho de Ministros que proíbe a venda e consumo de bebidas espirituosas a jovens até aos 18 anos, mas mantém nos 16 anos a idade limite para o vinho e a cerveja. O especialista considera que o álcool é todo igual e acusa o Governo que não querer proteger a saúde dos portugueses, mas "patrocinar algumas empresas de bebidas".
 
"O Governo, ao aprovar uma lei do álcool que permite que com 16 anos se continue a beber cerveja e vinho, não está a proteger a saúde dos portugueses." Esta é a opinião do responsável da unidade de hepatologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
 
"Eu sou frontalmente contra isso. É o diploma mais ridículo que já vi. O álcool é todo igual, seja vinho, cerveja ou outra coisa", referiu Fernando Ramalho que indignado lamenta que "os interesses das empresas que vendem álcool se sobreponham ao interesse da saúde dos portugueses".
 
O Conselho de Ministros aprovou na reunião de 21 de fevereiro, um novo diploma que prevê a proibição de venda e consumo de bebidas espirituosas a jovens até aos 18 anos, mas mantém nos 16 anos a idade limite para o consumo de vinho e cerveja.
 
Na Europa ainda há países que permitem o consumo de algumas bebidas aos 16 anos, como o Reino Unido e a Bélgica, mas em Espanha, França, Irlanda ou Finlândia já se impõe os 18 anos como limite mínimo de consumo de qualquer bebida alcoólica.
 
O hepatologista de Santa Maria e professor na Faculdade de Medicina de Lisboa alerta que o álcool "é todo igual", independentemente de ser cerveja, vinho ou vodka, e lastima que haja políticos que "continuam interessados em patrocinar algumas empresas de bebidas", escusando-se a ouvir a opinião "de quem está no terreno".
 
Recorde-se que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, anunciou diversas vezes que a nova legislação iria aumentar a idade legal para consumo e aquisição de álcool para os 18 anos.
 
Fonte: RTP.
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Teve hoje início a distribuição em Portugal e para Angola do primeiro gin tinto do mundo, fabricado por uma empresa de Valença. A bebida tem o nome de Tinto Gin Premium e terá um preço de 29,80 euros.
 
O gin tinto contém perico, amoras silvestres, papoilas, cítrico da casca da laranja verde, alfazema, alecrim, folha de eucalipto, Lúcia Lima, erva cidreira, ervas de São Roberto, flor de sabugueiro, folha de Salgueiro, nevêda, loureiro e aneto.
 
A apresentação ao público da bebida alcoólica terá lugar em Valença, no próximo dia 23 de abril.
 
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Os jovens de Lisboa e do Porto são os que mais gastam na noite, segundo um estudo da cultura recreativa como instrumento de prevenção feito em dez cidades portuguesas pelo Instituto Europeu para o Estudo dos Factores de Risco em Crianças e Adolescente.

Os jovens de Lisboa com idades compreendidas entre os 16 e os 30 anos, com uma média de 25,9 euros, e os do Porto, com 14,55 euros, são os que mais gastam na noite, durante os fins-de-semana, revela o estudo do Irefrea (Instituto Europeu para o Estudo de Factores de Risco em Crianças e Adolescente) apresentado em Aveiro pelo presidente do Irefrea Portugal, Fernando Mendes, numa iniciativa da Junta de Freguesia da Vera-Cruz.

O estudo foi realizado em dez cidades portuguesas - Lisboa, Porto, Aveiro, Coimbra, Viana do Castelo, Viseu, Odivelas, Funchal, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo - em 2007, abrangendo um universo de 150 indivíduos em cada uma das cidades.

Coimbra é a terceira cidade onde os jovens gastam mais dinheiro durante o fim-de-semana, na noite, com uma média de 14,32 euros, logo seguida de Aveiro (12,23), Viana do Castelo (10,98) e Viseu (9,23).

São, no entanto, os jovens do Porto e de Aveiro os que têm mais poder de compra, segundo o estudo: à pergunta quanto dinheiro tens por ano?, os do Porto responderam que possuem 21467,12 euros, logo seguidos dos de Aveiro, com 7896,12 euros. A grande distância situam-se os de Coimbra, com 4590,89 euros, seguidos dos de Viseu, com 3841,15, e Viana do Castelo, com 3529,84. Em último lugar estão os de Lisboa, com apenas 1331,88 euros.
 

Apesar desta realidade, o estudo considera que o impacto da vida nocturna na economia da cidade é pouco, com excepção para a área do Bairro Alto (Lisboa) e das semanas académicas, apontando como malefícios o aumento do tráfico de substâncias ilegais (droga), aumento do ruído ao fim da noite, perturbação dos vizinhos e queixas por falta de policiamento, para além de brigas e escaramuças nas cidades mais populosas junto de áreas de tomada de táxis por efeitos da embriaguez.

Os lisboetas e os conimbricences são os que passam mais horas nos bares ou discotecas por noite (6,42 horas e 6,28 horas, respectivamente), longe das 5,94 horas dos frequentadores da noite de Viana do Castelo e das 5,87 horas dos jovens do Porto. Em Aveiro gastam-se 5,11 horas na noite e em Viseu apenas 4,88 horas.

Lisboa e Aveiro são as localidades onde os jovens passam por mais bares (ou discotecas) na noite durante o fim-de-semana. Na capital do país os jovens entre os 16 e os 10 anos inquiridos no estudo frequentam por noite, em média, 3,8 bares e em Aveiro 3.01 bares. Segue-se Coimbra, com 2,64 bares, e Viana do Castelo com 2,53 bares. Só depois aparece o Porto (2,45) e Viseu (2,33 bares).

A maioria dos frequentadores da noite nas dez cidades portuguesas abrangidas pelo estudo são estudantes, com uma idade média de 21 anos, e os de Viana do Castelo são os que saíram mais vezes à noite no espaço de uma mês - 7,88 vezes. No Porto saíram 7,02 vezes e em Lisboa 3,15 vezes.
 
Fonte: JN-Online.
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quinta, 20 novembro 2014 23:33

Um gin feito com amor

É o primeiro Gin no mundo a usar zimbro selvagem português, que cresce a partir de 1.700 metros na alta montanha da Serra da Estrela. O amo.te dry gin revela notas florais e um toque cítrico na boca suave, fresco e elegante. Zimbro, rosas, coentro, flor de laranjeira e poejo são alguns dos botânicos utilizados na construção do amo.te Dry Gin, que surge após mais de um ano de investigação e desenvolvimento.
 
Este novo produto da conhecida marca portuguesa é destilado e produzido na Covilhã pela Licores Serrano para o Grupo Amo.te, sendo que a primeira edição está limitada a mil garrafas.
 
Além do Gin, o grupo vai lançar ainda o Amo.te Azeite Extra Virgem Love Edition 2014, produzido a partir de azeitonas de Moura (Alentejo), a gama Amo.te Conservas Love Pack Olive Edition Atum & Sardinha e uma nova linha de vinhos Amo.te.
 
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A Heineken acaba de lançar em Portugal uma campanha global que conjuga o anúncio televisivo com uma campanha interativa na internet e que reflete a capacidade de adaptação do homem a lugares que desconhece. Assim, "The Voyage" pretende demonstrar que os novos homens do mundo são aventureiros e não turistas, dado que facilmente se adaptam a qualquer ambiente, mesmo estando fora das suas zonas de conforto e culturalmente diferentes.
 
A campanha foi ainda mote e inspiração para a experiência interativa "Dropped" com incidência no YouTube através do Heineken® Dropped YouTube Channel, onde os visualizadores podem seguir todos os passos de quatro aventureiros anónimos que são "deixados" em locais desconhecidos, como por exemplo no Alasca.
 
O filme publicitário foi para o ar esta semana em televisão e pretende aumentar a notoriedade espontânea da marca Heineken em Portugal, bem como reforçar o posicionamento da marca premium.
 
 
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É possível beber álcool e não ficar alcoolizado. O segredo passa por... ingerir levedura de cerveja. Jim Koch, o milionário co-fundador da Boston Beer Company, que produz a popular Samuel Adams, diz que o truque é simples: basta comer um iogurte com levedura de cerveja em pó antes de ingerir grandes quantidades. Mais precisamente, uma colher de chá por cada cerveja prevista. Pelo menos, o milionário diz funcionar com ele. 
 
A levedura evita com que as pessoas fiquem alcoolizadas por conter uma enzima que quebra as moléculas do álcool e forma semelhante à que o fígado usa para o metabolizar. Ainda assim, o co-fundador da empresa alerta que a levedura apenas "mitiga" os efeitos do álcool não os eliminado por completo. 
 
Esta solução já foi, entretanto, contestada por não ser cientificamente plausível.
 
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O dia 1 de julho é marcado pela entrada em vigor da nova lei do álcool que terá venda proibida a menores de 18 anos. A partir desta quarta-feira a lei aprovada no dia 23 de abril, torna-se mais restritiva e passa a proibir a venda de bebidas alcoólicas a menores de idade, independentemente do tipo de álcool.
A fiscalização está nas mãos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), e terá o apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR). Quem não cumprir a proibição de venda de álcool a menores poderá ser sancionado e ainda pode ser aplicada uma sanção por falta de avisos sobre a proibição que varia entre os 500 e os 5500 euros.
 
O que muda a partir de 1 de julho?
Os estabelecimentos estão proibidos de vender bebidas alcoólicas a menores de idade. A interdição inclui todos os teores de álcool e misturas, sejam bebidas brancas, cerveja ou sangria. Os menores estão proibidos de beber em locais públicos ou em locais abertos ao público.
 
O que pode acontecer?
Os estabelecimentos que não cumpram a lei podem ser multados e podem ser obrigados a encerrar provisoriamente, por um período não superior a 12 horas. Já quem estiver a beber pode ter de apresentar a sua identificação às autoridades e a bebida pode ser apreendida como uma prova.
 
Os pais/tutores são avisados?
A lei prevê que os representantes legais dos menores sejam notificados apenas nos casos em que os jovens evidenciem intoxicação alcoólica. Em caso de reincidência ou se não for possível notificar os pais, será feita uma comunicação ao núcleo de apoio a crianças e jovens em risco da zona de residência do menor. 
 
Qual é a multa prevista para os estabelecimentos?
A instrução dos processos de contra-ordenação compete à ASAE e o valor pode ir dos 2.500 aos 30 mil euros.
 
Se um maior comprar uma bebida alcoólica a um menor pode ser multado?
Sim. A lei determina que quem facultar bebidas a menores, independentemente de haver objetivos comerciais, se for apanhado pela ASAE ou pela polícia pode ser alvo de uma contra-ordenação. No caso de pessoas singulares, o valor da multa vai dos 500 aos 3.740 euros.
 
Mesmo se for o pai do jovem menor de idade?
Sim. A lei não abre exceção. 
 
Mas é legal dar uma cerveja ao filho de 16 anos em casa?
Sim. A aplicação da lei circunscreve-se aos locais públicos e aos locais abertos ao público. 
 
É verdade que os festivais vão ter medidas para menores de 18 anos?
Sim. Os promotores de eventos também não podem comercializar bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Existem festivais a adotar estratégias para diferenciar as idades dos festivaleiros com a implementação de pulseiras de várias cores.
 
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