O DJ e produtor português Nuno Clam, é um dos artistas a figurar o cartaz do Sound Waves, festival que decorre já no próximo sábado, dia 2 de julho, em Esmoriz. A ele, juntar-se-ão mais 34 artistas sonantes da música eletrónica não só nacional como também além-fronteiras.
A faltar poucos dias para o grande dia, estivemos à conversa com Nuno Clam, artista que iniciou o seu percurso na música com apenas seis anos, numa banda regional juntamente com o seu pai. Desde então, o sonho de voar falou mais alto e atualmente mantém produções que se ouvem várias pistas de dança.
Afetado, como outros artistas, pela pandemia, discutimos a situação atual e falámos sobre a sua música, o percurso e a participação na 15.ª edição do Sound Waves.
Após o período atribulado que passámos nos últimos dois anos, chegaste em força com os teus últimos dois novos temas "Second Stage" e "She is". Foi difícil estar parado algum tempo e voltar a ganhar inspiração? A reação do público face aos novos temas, é o que esperavas?
Óbviamente que foi muito difícil para mim como para todos os artistas, mas o mais difícil foi não estar com o público. No entanto, foquei todas as energias no estúdio que resultou nestes dois temas e muitos mais a sair em breve. A reação do público foi melhor do que eu esperava, o que me deixa com um sentimento de missão cumprida.
O Sound Waves está de volta para o que promete ser uma das maiores edições de sempre, com um cartaz de estrelas nacionais e internacionais. Quais são as tuas expetativas para o festival?
Para mim, o Sound Waves será sempre um festival particularmente importante e as últimas edições passaram a ser na minha terra natal o que tornou tudo ainda mais especial. Este ano sem sombra de dúvida promete ser a melhor edição de sempre!
Ben Klock, Dave Clarke, Toni Alvarez, Carlos Manaça e Danni Gato são alguns dos 34 artistas que vão estar presentes no mesmo palco que tu. Se pudesses partilhar a cabine com algum deles, qual seria?
Todos eles são muito bons, mas sem dúvida Ben Klock, Dave Clarke e Luke Slater (Planetary Assault System) são três nomes que me inspiram muito.
Não é a primeira vez que pisas o palco do Sound Waves, por isso experiências não devem faltar. Existe algum momento que te tenha ficado na memória?
2018 para mim foi ano que me marcou, pois tive de tocar duas vezes em horário nobre.
Falando em primeiras vezes, depois do teu primeiro single "Devotion" em 2003, como vês a tua evolução ao longo destes anos? E a tua forma de produzir música em estúdio?
São 19 anos de diferença do meu primeiro disco para o último, sempre com a mesma inspiração. A minha forma de produzir é diferente, pois tudo evoluiu tanto a nível de hardware e software. O que torna tudo isto mais mágico, pois estamos sempre aprender em estúdio - nunca sabemos tudo.